Pele-pele-peleia eu não vou fugir desta guerra não Não vou - TopicsExpress



          

Pele-pele-peleia eu não vou fugir desta guerra não Não vou deixar eles fuderem minha terra não É mais fácil morrer estar lutando eu nunca vi peão gaúcho se entregando Macho não é quem bate na mulher Homem eu vou dizer o que que é Gaúcho macho do chão farroupilha protege e ama a sua família Necessidade todo mundo passa qualquer raça qualquer massa O português o gringo o italiano o alemão o índio o africano Somos todos irmãos sob esse céu azul nós somos brasileiros do Rio Grande do Sul Prepare a erva comece a pensar pois a peleia vai começar Não podemos se entregar pros ômi de jeito nenhum Não tá morto quem peleia amigo sob o céu azul Não podemos se entregar pros ômi de jeito nenhum Somos todos brasileiros do Rio Grande do Sul Cabelos enosados pelos ventos dos pampas Longos cachos ou tranças embalam no galope O vento revida o trote da mulher forte vivida que desde cedo canta E levanta a tradição é o dom do coração certeiro Que se entrega por inteiro sem medo do futuro ela anda no escuro Se preciso for ela é mulher ela sabe bem quem é ela sabe o seu valor Orgulho e suor escorrem do seu rosto que exposto ao incerto Torna concreta toda a peleia mulher gaúcha rancheira da serra ou do litoral Ela ama e luta nunca foge da disputa que a vida traz faz faz O que tiver de fazer faz o chimas se duvida vem aqui pra ver E ainda arranja tempo pra mandar a prosa pra você É aí que começa a nossa história china véia Povo crioulo chileteando tua idéia Tradição de mão em mão geração geração cuia erva chimarrão Abre a porteira boleia falo de tudo que nos rodeia História raiz quem disse que não ama sua terra me diz? Maloqueiro a galope pelos pampas minha voz minha prenda minhas crenças Diferenças eu guardo na guaiaca gente pequena gente ruim gente fraca Do extremo sul Trovadores RS a favela é nossa cara com respeito a quem merece É os sangue aqui dos pampas atitude prevalece Prepare a erva comece a pensar pois a peleia vai contin Boleia a perna vivente amarra o pingo iniciou a bailanta Eu tô falando aqui do Sul quem tá sentado levanta É som de gente bamba gaúcho aqui dos pampas Bagual de tirar cria preto vivente campanha Porque da querência ao pago velho não embasso Eu sou PX sangue bom índio maragato Não corro sem ver do que quando a coisa fica feia Pois na favela o bicho pega e não tá morto quem peleia-leia-le Rima segue na batida boto o dedo na ferida O microfone é minha arma enquanto houver injustiça O gaiteiro toca a gaita e eu não perco o tom da rima Ala puxa tchê bagual se não gosta vem pra cima Uno o rap à tradição valorizo o som da terra Rio Grande terra de gente que na guerra não se entrega Sou gaúcho tô na boa toma aí um chima Revolução na coxilha farroupilha Mano da terra não vacila não foge da briga Na aurora pampeana xirú da campanha Chimarreando não se espanta ao mirar o pampa No meu solo Rio Grande povo guerreiro se expande Que a peleia não perde a chance Prepare a erva comece a rezar pois a peleia vai recomeçar Curtir · · Compartilhar Susana Rodrigues Artsdoces curtiu isto. Susana Rodrigues Artsdoces Adorooo! " Não podemos se entregar..." há ± 1 hora · Curtir
Posted on: Sat, 22 Jun 2013 19:29:13 +0000

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