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Pesquisador e o consumo de combustível no encontro Antonio Sales-Santana Júnior Publicado: 12-08-2013 Eis o que Afrânio Craveiro, professor emérito titular aposentado da Universidade Federal do Ceará e pesquisador e diretor-presidente do Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec), além de membro fundador da Academia Cearense de Ciências, da Academia Cearense de Química e do Conselho Deliberativo do CNPq, deixou em seu Facebook sobre a construção de dois viadutos no encontro da avenida Antônio Sales com Engenheiro Santana Júnior. Confira: Sem querer entrar no mérito da discussão urbanística, fizemos, aqui no Padetec, alguns cálculos interessantes que gostaríamos de compartilhar. De acordo com informações confiáveis , no referido cruzamento circulam diariamente cerca de 70 mil veículos, sendo 294 coletivos. O tempo médio de permanência no cruzamento por causa dos engarrafamentos aumenta de 19 minutos para 30 minutos. (Google Maps). Conforme manuais e computadores de bordo, o consumo de um carro parado é da ordem 1 a 2 litros/hora dependendo da cilindrada. Tomando-se a média de 1,5 litros/hora, ou seja 25ml/minuto, teremos o seguinte cálculo: 11 x 70.000 x 25 = 19.250 litros de combustível/dia gerado pelo engarrafamento, ou seja R$48.125,00/dia= R$1.443,750,00/mês ou R$526.968.750,00/ano desperdiçados. Considerando que em média a queima de 144 g de combustível gera 440g de CO2, pode-se facilmente calcular que são lançados na atmosfera 58.819 Kg de CO2/dia, ou 21.468 ton CO2/ano, resultante do engarrafamento. Uma árvore absorve em média cerca de 15 Kg de CO2/ano (*). Noventa Castanholeiras absorvem 1350 kg CO2/ano, ou seja a construção do viaduto da Antonio Sales com a Engenheiro Santana Junior equivale a um plantio de 1.431.200 castanholeiras por ano e uma economia de R$526.968,750,00/ano. Isto tudo sem levar em conta o desperdício de tempo das pessoas paradas no cruzamento. Mesmo admitindo-se a argumentação dos urbanistas de que o viaduto apenas transfere o engarrafamento para outros semáforos e considerando-se apenas 10% dos valores acima, teremos ainda números significativos para justificar a obra do ponto de vista econômico, social e ambiental. * Afrânio Craveiro.
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 01:17:51 +0000

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