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Pessoal presta atenção!! Será hoje q somos democráticos???? Atencao...escolas pólos bilíngues de Campinas serão fechadas Vamos militar também coletivamente? Por favor peço que enviem este email, em nome de vocês, ou de suas instituições: Pelo direito do contribuinte saber porque as escolas pólos bilíngues de Campinas serão fechadas. Peço a quem puder enviar email solicitando esclarecimentos, copiem e colem esta mensagem e enviem assim: Cara profa Helena de Freitas Diretora do Departamento Pedagógico Secretaria de Educação de Campinas [email protected] Em 2008 uma movimentação democrática se iniciou na secretária municipal de educação de Campinas para a construção de uma esocla pública de qualidade que considerasse a Libras no atendimento ao alunado surdo do município. Foram muitas conversas com gestores dentro da secretaria, diretores de escolas, professores, orientadores pedagógicos, pessoas surdas, familiares de surdos e ao final chegamos a um modelo POSSÍVEL para a cidade de Campinas no qual os principios de uma Educação Bilingue eram respeitados. E quais são eles? a) favorecimento do desenvolvimento de Libras pelos alunos surdos com a presença de instrutores surdos; b) presença da Libras nas salas de aula do ensino regular com a presença de professores Bilíngues e intérpretes de Libras; c) trabalho metodologico diferenciado visando o ensino do Português como segunda Língua para alunos surdos, e adaptação curricular no caso das demais disciplinas. Este modelo se apoiou no Decreto Federal 5.626/2005 elaborado para favorecer uma Educação Pública de Surdos considerando a centralidade da Libras e foi apoiado por um convenio com a FENEIS que contratou e colaborou na formação de instrutores surdos e intérpretes que atuaram no município. Assessorou o Departamento Pedagógico a profa Cristina Lacerda, doutora pela Faculdade de Educação e pertencente ao Grupo Pensamento e Linguagem desta Faculdade. O projeto, em sua iniciativa, teve o apoio da FAPESP. De 2008 para cá muitos ajustes foram feitos na implantação de salas, para que a língua de instrução Libras se presentificasse na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I etapa, bem como nas salas do Ensino Fundamental segunda etapa e EJA por meio da presença de intérpretes de Libras. Os resultados têm sido encorajadores já que a competência em Libras cresceu muitos entre os alunos surdos que participam desta proposta, e os resultados acadêmicos destes alunos têm sido compatíveis com àqueles apresentados por seus pares ouvintes. Além disso, nas unidades escolares em que se desenvolve a proposta não se observa segregação ou qualquer forma de exclusão de surdos, já que pela língua e pelas atividades escolares têm se favorecido uma inclusão efetiva. Em 2012, 51 alunos surdos foram atendidos nesta proposta totalizando a metade da população de alunos surdos matriculados no município. Em 2010 tramitou na camara do vereadores da cidade o Projeto de Educação Bilingue para alunos surdos em Campinas, que tendo sido APROVADO como POLÍTICA PÚBLICA para o município permitiu a criação de cargos e vagas para instrutores surdos, professores bilingues e interpretes educacionais consolidando a proposta. Em 2011 ocorreu o primeiro concurso publico para estas vagas e desde então novos servidores capacitados para o atendimento deste alunado têm sido agregados à rede municipal de ensino. Todavia, com a nova gestão muncipal (2013/2016) se iniciam debates sobre a pertinência de ações desta proposta. O alvo principal de desconforto são as salas língua de instrução Libras, por serem consideradas SALAS DE SURDOS, e portanto inadequadas à uma política de inclusão educacional. Desconsidera-se que a imersão no mundo da linguagem/conceitos se faz pela língua - LIbras no caso dos surdos - e que esta imersão só se faz com pares usários desta mesma língua. Desconsidera-se que a Libras foi considerada língua nacional desde 2002 e que políticas linguísticas plurais foram abertas pelo Decreto 5.626/2005. Note-se que o Decreto foi fruto de discussão exaustiva com os segmentos representativos das comunidades surdas e de deficientes auditivos. Envolveu, além dessas representações, pesquisadores com larga experiência em projetos práticos de modelos educacionais. Não apenas teóricos em educação de surdos, mas pesquisadores comprometidos com a transformação da realidade escolar a partir do resultado de pesquisas objetivas nacionais e internacionais. Defende-se, na experiência de Campinas, que a escolarização seja realizada em Libras como forma de dar acesso a língua para que os processos de socialização e de construção de conhecimento sejam realmente eficazes tanto para ouvintes quanto para surdos. Nesta experiência os alunos surdos que vão para o 6º ano têm apresentado excelente integração social e acadêmica - apesar do atraso de língua e linguagem inicial, quando de sua chegada à escola, rapidamente recuperam este atraso sendo expostos a Libras por pedagogos e educadores bilíngues, surdos e ouvintes. Sugere-se, agora, sem qualquer base empírica, uma "nova proposta", qual seja: que crianças surdas na Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do ensino fundamental sejam incluidas em salas de alunos ouvintes com a presença de intépretes de Libras. Este modelo é problemático para alunos surdos já com domínio de língua consolidado, e mostra-se MUITO inadequado para crianças que ainda não adquiriram qualquer língua - como é o caso da maioria de alunos surdos que chegam a escola pública nestes níveis de ensino. Em especial porque boa parte dos intérpretes de Libras precisam ser capacitados para interpretar as distintas áreas curriculares. Esta mensagem tem por objetivo então (me perdoem a introdução longa, contudo necessária) convidar/convocar todos aqueles que conhecem, estudam, e são afetados pelas questões relativas à surdez (SURDOS E OUVINTES) a manifestarem-se em relação ao modelo de educação que os surdos de Campinas desejam/precisam. A FENEIS e as entidades representativas contam com apoiadores ouvintes de renomada experiência no campo da educação de surdos e com doutores surdos altamente competentes para assessorar secretarias na elaboração de projetos plurais de escola, construídos com base em dados objetivos e não em inclinação teórica ou ideológica. As escolas pólo bilíngues - Libras- Português - em Campinas estão bem organizadas e, certamente ajustes serão sempre necessários, mas romper com uma possibilidade mais adequada de acesso a Libras para os alunos surdos das séries iniciais é retroceder e MUITO na conquista de uma educação para surdos de qualidade. Assim, sugiro um debate público amplo para que surdos e ouvintes, educadores, pesquisadores, familiares e demais interessados colaborem para que o município opte pelo caminho da educação de surdos que pretende seguir. Finalmente, toda a implantação do projeto das escolas bilíngue demandaram custos e investimentos do contribuinte e este merece uma explicação sobre os motivos objetivos pelos quais estes investimentos não foram eficientes; os motivos pelos quais investimentos em outro modelo, que já se mostrou ineficiente no passado, será retomado por esta administração. COLOCAR NOME CARGO FUNÇÃO INSTITUIÇÃO
Posted on: Wed, 21 Aug 2013 22:32:49 +0000

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