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Publicado em 27/11/2013 às 11h11 Brunoro desmoralizou Kleina. E agora quer que o Palmeiras comemore a renovação. Conselheiros sabem que Kleina só ficará no clube porque nenhum outro treinador aceitou. Sua permanência foi uma grande derrota de Brunoro. Mais uma… Foi um trabalho difícil. Exigiu incompetência extrema. Não é nada fácil obter a unanimidade no Palmeiras. Mas José Carlos Brunoro conseguiu. O homem que controla o futebol foi além de todas as expectativas. Conseguiu desmoralizar Gilson Kleina... Desanimar os torcedores... Provocar a desconfiança dos jogadores. E preocupar terrivelmente os conselheiros do clube. Ninguém ficou satisfeito com a renovação do treinador para 2014. Foi o primeiro passo em falso no importante centenário. O anúncio foi feito de forma melancólica ontem, na calada da noite. Não houve festa, comemoração. Só lamentações. Por todos os lados. Kleina tem motivos fortes para não comemorar. Ele sabe que ficou apenas porque o clube não conseguiu outro. Primeiro tomou o fora de Marcelo Bielsa. O treinador não se interessou pelo projeto palmeirense. Conselheiros ligados à diretoria juram. Ele não viria nem se recebesse o divulgado R$ 1 milhão por mês. Alegar que o argentino não acertou salários foi uma saída política. Estratégia para não assumir o desprezo ao time da Segunda Divisão. Assumir publicamente ter procurado o treinador foi outra ideia de Brunoro. A notícia havia vazado. Assim como sondagens a Vagner Mancini. E a negativa porque ele renovará com o Atlético Paranaense. Oswaldo de Oliveira, Abel Braga, Paulo Autuori. Nomes que foram cogitados no Palestra Itália. Mas cujos representantes trataram de antecipar. Nenhum deles aceitaria trabalhar com elenco fraco. Sabem que precisariam de pelo menos seis reforços de qualidade. Não iriam se arriscar a vexames no ano do centenário. A fama violenta das organizadas do Palmeiras o precede. Ficou complicadíssimo. Não há hoje como Paulo Nobre prometer fortalecer o time. Os motivos são simples. Há imensa dificuldade em encontrar patrocinador. Desde março, empresas não se interessam pela camisa verde. O dirigente implorou para lobistas em Brasília interferirem. E fazer com que a estatal Caixa também desse dinheiro ao clube. Nobre quer R$ 30 milhões. O irônico é que ele usa o argumento contrário ao que diz à imprensa. Reforça a importância dos 100 anos palmeirenses. Situação que tenta minimizar aos jornalistas. Sua assessoria de imprensa age. Liga aos jornalistas, tenta acalmá-los. Convencer que está tudo bem no Palmeiras. Não está. Joga com o futuro, como se fosse uma pitonisa. Brinca com a inteligência alheia. Jogadores como Valdivia, Henrique e Wesley estão preocupados. Não querem correr o risco de serem outra vez rebaixados. Já foi muita cobrança com a queda em 2012. O chileno já custou cerca de R$ 25 milhões ao clube. Quer disputar a Copa de 2014. Está nos planos de Sampaoli. Mas está cansado de vexames. Henrique interessa ao Cruzeiro e ao Valladolid. Está perdendo seu espaço na Seleção para Marquinhos, Dedé e Rever. Vê o garoto no fortíssimo PSG. O cruzeirense campeão brasileiro da Série A. E o atleticano conquistou a Libertadores e disputará o Mundial. Ele é um zagueiro de uma equipe limitada que subiu da Série B. Dentro desse cenário, treinador de ponta algum aceitaria o Palmeiras. Só o decadente Vanderlei Luxemburgo toparia. Ele está com as portas dos grandes clubes fechadas para ele. Seu trunfo no Palmeiras é a grande amizade íntima com Brunoro. Só que o dirigente soube por Paulo Nobre. Basta Luxemburgo pisar no Palestra que explodiria a Terceira Guerra Mundial. Aliados improváveis como Belluzzo, Mustafá, Della Monica e Mancha Verde se uniriam. Todos contra o problemático técnico. Por mais que o homem-forte palmeirense o adore, não há cenário possível. O contrato que Gilson aceitou foi um retrocesso. E que fere o orgulho de qualquer profissional. Ele ganhava R$ 300 mil na Segunda Divisão. Passará a receber R$ 200 mil na Série A. Se o time conseguir títulos ou classificação para a Libertadores, ganhará bônus. E eles podem elevar em alguns meses seus salários para R$ 400 mil. Mas não há a menor segurança. Se não, ficará nos R$ 200 mil. O clube garante dois salários como multa em caso de demissão. Desde que não vá trabalhar em outro clube em dois meses. Uma espécie de quarentena verde. Como os dirigentes já perceberam: Gilson cede demais. E não tem condições morais de exigir grandes reforços. Era exatamente isso que conselheiros não queriam. Isso isenta Brunoro e Nobre de grandes esforços. A tendência é desanimadora. Que Kleina seja obrigado a trabalhar com a base da Segunda Divisão. O time é fraco em relação à maioria da Série A. Tudo que acontece no futebol reflete também na W Torre. A relação entre a construtora e a direção do clube continua péssima. Sem grandes perspectivas não há pressa para a liberação da nova arena. Pelo contrário até. Walter Torre ganha tempo na luta por mais cadeiras do estádio. A fama da operação tartaruga já se espalhou. Responsáveis por trazer a banda One Direction ao Brasil estão tensos. Não têm a garantia que a nova arena estará pronta em maio. E já procuraram o Morumbi para aventar a possibilidade de levar os shows para lá. Isso é péssimo aos cofres palmeirenses. Empresários vão esquecer a nova arena enquanto há esta briga política. Brunoro acreditava que haveria alegria com a renovação de Kleina. Queria impor a certeza de que o planejamento vitorioso na Segunda Divisão continuará. Só que ele deve viver fora da realidade. Ou preso vinte anos atrás, à época da Parmalat. Deve esperar que um italiano chegue com dezenas de milhões... E os ofereça para montar um time com os jogadores que escolher. Esse tempo passou... O dirigente não conhece minimamente o clube onde trabalha. E ganha bem para isso: R$ 120 mil mensais, mais carro zero-quilômetro. Seu salário não atrasa. O dono do futebol do clube primeiro desmoralizou o técnico campeão da Série B. E depois renovou o contrato de Kleina. Pagando menos no ano do centenário, na Série A do que na Segunda Divisão. Essa é a única economia que não está sendo comemorada no Palmeiras. A que abaixou a cabeça do seu comandante em 2014. E já semeia a insegurança no clube, cem anos depois do seu nascimento. Graças ao revolucionário José Carlos Brunoro. Dirigente ultrapassado que vive à sombra da Parmalat... Espalhe por aí: Imprimir: Envie por e-mail: Publicado em 27/11/2013 às 02h59
Posted on: Fri, 29 Nov 2013 11:43:18 +0000

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