(Publicação no Mural da Página) Ocupação da direção UFRRJ Nova Iguaçu. Hoje o movimento da estudantil da Rural, mas uma vez fez historia. Mostramos que defendemos concretamente a aliança operaria-estudantil. Ocupamos a sala da direção do Instituto Multidisciplinar da Rural. Entenda o caso A empresa prestadora de serviço de limpeza, no campus, recolhe o FGTS e não repassa, os funcionários não constam como trabalhadores dessa empresa no ministério do trabalho, apesar de terem carteira assinada, recebem as férias após terem voltado ao trabalho, a passagem sempre atrasa, e não importa a necessidade, a empresa paga apenas uma passagem. Enfim, nenhum direito trabalhista vem sendo respeitado. Quando os funcionários tomaram conhecimento disto, começaram a ser coagidos para que não se organizassem. Na noite de quarta-feira (21/8), quatro funcionários, os que foram mais ativos na mobilização da categoria na luta pelos seus direitos, foram demitidos. Nós tomamos conhecimento do caso, após a leitura do jornal interno (Rural Semanal) e procuramos os trabalhadores para conversarmos e oferecer apoio à luta deles. O Fórum Popular de Mobilização (FPM), que vem se reunindo semanalmente na Universidade, com participação além da comunidade acadêmica, da sociedade em geral também se solidarizou à causa e participou da organização do ato. Estudantes e o FPM haviam marcado um ato para a quarta-feira da semana que vem para reivindicarmos nossas pautas, bolsa permanência, que sempre atrasa, transporte intercampi, que a reitoria prometeu para o começo do semestre, mas não cumpriu até hoje, dentre outros e também incorporamos à nossa pauta luta dos terceirizados. Porém mediante a arbitrariedade da empresa e a conivência da direção em demitir estes quatro funcionários, simplesmente por estarem lutando pelos seus direitos, antecipamos nosso ato. Passamos em todos os corredores do instituto, convidando todos a comporem conosco esse ato e seguimos ate a sala da direção, declarando-a ocupada. Só aceitamos começar a negociar após a readmissão dos funcionários e que a situação trabalhista destes seja regularizada. Exigimos que a Rural cobre esclarecimento do porque a empresa não vem cumprindo os direitos trabalhistas e que rompa o contrato se os direitos trabalhistas não forem regularizados. Sendo rompido o contrato, que todos os funcionários sejam reaproveitados pela nova empresa, inclusive os quatro demitidos. Entendemos que o processo de crescente terceirização nos serviços públicos é uma clara intenção de sucatear o trabalho e reforçar o repasse de verbas públicas para a iniciativa privada. Sendo assim, nos posicionamos contrários a este processo, reivindicando o fim da terceirização, com imediata abertura de concurso público e a incorporação dos atuais funcionários terceirizados ao quadro de servidores estatutários.
Posted on: Mon, 26 Aug 2013 04:08:23 +0000
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