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"Quando eu era um jovem pai, a ideia predominante era deixar a criança chorar para ela aprender a se virar sozinha. Hoje, não fazemos isso porque temos medo do estresse que isso vai causar e de suas consequências. Da mesma forma, temos feito fertilização in vitro, barriga de aluguel, cesarianas desnecessárias, sem pensar muito sobre as consequências disso para a criança. Precisamos começar a avaliar o custo-benefício e tomar decisões conscientes, com base em informações". Então, se você acha que tudo bem dar palmadas para ensinar (palmadas que assustam, humilham, envergonham e ferem, dia a dia, a autoestima de uma criança); se você acha que tudo bem deixar chorar até dormir (e produzir aflição e sensação de abandono e desamparo em um bebê que acabou de chegar ao mundo e que, tão cedo, está aprendendo que não adianta chamar porque sua mãe e seu pai não o atenderão); se você acha que tudo bem trocar o peito por mamadeira ainda que você tenha total condição de amamentar (deixando de permitir que seu filho se alimente de você e tenha momentos da mais pura intimidade, cumplicidade e conexão); se você acha que tudo bem marcar sua cesariana antes que seu bebê esteja pronto para nascer, se você acha tudo bem tudo isso, saiba: você está no seu direito. Mas isso não faz desaparecer tudo o que sabemos hoje. Isso não anula o futuro. Isso não protegerá seu filho de algo importante: más consequências. Frutos de más escolhas não dele, mas de seus pais. Se queremos filhos responsáveis, conscientes da relação causa-consequência de seus atos, de nada adiantará falar: é de exemplo que eles precisam. Já passou da hora de abandonarmos as desculpas e assumirmos os efeitos de nossas escolhas. Filhos saudáveis não brotam no jardim. É a gente que planta e cultiva." cientistaqueviroumae.br/2013/08/filhos-saudaveis-nao-brotam-no-jardim.html
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 21:11:43 +0000

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