Realmente. A vida aqui, no rés do chão, continua linda especialmente quando assistimos a glorificada e espetacular luta de classes encenada pelos senhores procuradores de justiça e os senhores juízes do Paraná. Uns e outros se concederam benefícios múltiplos de auxílio alimentação, livros, à saúde e mais não sei o que sobre os frondosos subsídios que recebem pela denodada e, sem dúvida, nobre função. Como tais, auxílio alimentação, transporte, livros e, apenas para os juízes, auxílio saúde. Daí a revolta dos procuradores de justiça que, depois de contestarem esse benefício aos juízes, voltarem atrás e, encaminharam projeto de lei à augusta Assembleia Legislativa, pedindo o mesmo benefício que ousara contestar para os seus agora invejados concorrentes. A Assembleia Legislativa sabe Deus porque, atreveu-se a negar a convalidação do auxílio saúde aos honrados promotores de justiça – é apenas um jogo de cena, amanhã ou depois concederá, com sorrisos e direito aos atrasados. Parabéns a todos daí que habitam o Olimpo. Nós, os policiais militares e o “resto” da plebe que perambulam pela terra, continuam a disputar as migalhas do rasteiro orçamento do Estado, já comprometido ao limite da “lei da responsabilidade fiscal”, onde os servidores mais poderosos e aguerridos arrancam lascas de recursos ao seu bel prazer. Hoje, representam a nobreza francesa os membros dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, a eles que se premiam tanto, temos de recorrer em busca do pão, como pleiteavam os franceses e Maria Antonieta, simplesmente cunhou a frase célebre: “... não tem pão? Dê-lhes brioches...” Bem, o final de tudo isto é bem conhecido, perderam as cabeças... Elizeu Ferraz Furquim – Presidente da AMAI.
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 13:20:05 +0000