Relice da peça teatral. Pólux e Alcíone – Um Amor de - TopicsExpress



          

Relice da peça teatral. Pólux e Alcíone – Um Amor de Renúncia Da extensa galeria de personagens de Renúncia, três são trazidos à cena: Pólux/Padre Carlos, Alcíone e Emmanuel, que comenta e conduz a narrativa. Mantida a sequência original das cenas, a peça começa no umbral, onde Pólux recebe a visita da luminosa Alcíone quando se prepara para reencarnar. Os espíritos enamorados voltam a se encontrar, já encarnados, na cidade de Ávila, quando Alcíone tem 17 anos e Carlos já fez seus votos de padre. Alcíone faz o possível para orientar o jovem padre a respeitar seus votos e sublimar o amor que sentem, mas Carlos tem dificuldade de compreender as elevadas razões morais da amada. Levada por Padre Damiano e por sua mãe Madalena, Alcíone muda-se para Paris, onde receberá a visita de Carlos, que largou a batina e partiu ao seu encontro. Ocorre que Alcíone está às voltas com pesados compromissos familiares, cujos detalhes não pode relatar a Carlos que, desiludido e enciumado, retorna à Espanha. Passados alguns anos, quando pode dar por terminada sua tarefa junto ao grupo familiar, Alcíone parte ao encontro do amado, mas vai encontrá-lo casado, tendo que suportar uma união infeliz. Mais uma vez, Alcíone sente-se obrigada a renunciar ao seu amor, afastando-se de Carlos. Sem que ele saiba, decide entrar para a ordem das Carmelitas, para dedicar-se ao serviço aos necessitados, sob o nome de Maria de Jesus Crucificado. Carlos, por sua vez, traído pela esposa, entra para a ordem dos Jesuítas, sendo admitido em importante cargo da Santa Inquisição, em Madri. Servindo na comunidade de Medina Del Campo, onde desempenha funções de subpriora, Alcíone toma posição em defesa das jovens freiras assediadas por um capelão corrupto. Em represália, é denunciada à Inquisição, sendo encarcerada sob as ordens de Frei José do Santíssimo, na realidade seu amado Carlos. Alcíone não sofre torturas, mas, depois de dez meses sem ver a luz do sol, nas mais precárias condições, está à morte, quando finalmente recebe a visita de seu algoz, a quem reconhece de pronto. Carlos se desespera ao perceber o mal que causou à pessoa que mais ama no mundo, mas é tarde demais. Alcíone morre em seus braços, deixando-o entregue a profundo desespero enquanto ela, mais uma vez vitoriosa perante os desafios da carne, retorna, luminosa, à esfera superior de onde proveio. Uma história de amor impossível, não por barreiras sociais de qualquer espécie, mas porque um abismo vibracional separa os dois enamorados. Pólux, um espírito caído, sacerdote várias vezes fracassado, prepara-se para nova reencarnação como sacerdote católico, a fim de redimir-se dos erros passados. Sua amada Alcíone encontra-se em situação muito diferente, desenvolvendo pesquisas no campo da música, habitando altas esferas espirituais. Uma distância enorme os separa, no aspecto da evolução moral. Entretanto, estão unidos para sempre por um amor invencível. A fim de amparar seu amado Pólux, a bondosa Alcíone também regressa à Terra em reencarnação sacrificial, num ato de renúncia pessoal em nome do amor. Alcíone e Pólux/Padre Carlos são os protagonistas de “Renúncia”, romance de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, considerado uma das obras de referência na literatura espírita. Transpor essa história de amor para o teatro, focalizando os protagonistas, é o propósito de “Pólux e Alcíone – Um Amor de Renúncia”, adaptação feita por Alberto Centurião a partir do original de Emmanuel. “Renúncia” é um romance monumental, que narra a saga familiar de Madalena Vilamil e sua filha Alcíone, ao longo de quatro décadas. A presente adaptação faz um recorte neste painel para contar a história do amor impossível de Alcíone e Padre Carlos, que é Pólux Reencarnado. Amor impossível, porém invencível, pois transcende os limites temporais, abrindo-se em perspectivas de eternidade. A produção do espetáculo é da Rama Kriya Produções, também responsável pela montagem de O Amor Venceu, de Lucius/ Zibia Gasparetto; É Impossível Morrer, de Ricardo O. Forni e O Advogado de Deus, de Lucius/ Zibia Gasparetto. A transposição teatral é de Alberto Centurião, também responsável pela adaptação de “O Advogado de Deus”. Produção: Rama Kriya Produções Adaptação: Alberto Centurião Figurinos: Alexandre Medeiros Trilha: Markinhos Moura Iluminação: Gil Teixeira Camareira: Claudete Oliveira Contra regra: Gilberto Giacomono Microfones: Alberto Centurião Direção: Lucienne Cunha
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 22:03:41 +0000

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