Resumo da minha palestra de hoje, feito pela amiga Joy: Na palestra, de tema "A lei do mais forte: sua influência na vida humana", foram trazidos determinados conceitos logosóficos que resumo aqui de acordo com o que absorvi: Temos um lado inteligente, que advém da consciência, e um lado selvagem, que às vezes nos impulsiona. Não devemos aceitar esta condição, sem termos em mente que os pensamentos são entidades que possuem vida própria. Estamos 24 horas por dia vulneráveis a pensamentos de todos os tipos, desde os mais elevados aos mais absurdos. Isso não significa, necessariamente, que somos o que pensamos. Muitas vezes somos atingidos por pensamentos de todas as espécies, e se não estivermos atentos, podemos incorporá-los. A força mencionada na palestra é aquela capaz de combater as deficiências e convertê-las em virtudes. Como foi dito, o tímido deve substituir esta deficiência pela resolução e pela ousadia (em bom sentido). Se tem medo de falar em público, deve substituir o temor pela coragem. Deve, por isso, ser forte para enfrentar a vergonha e assumir as consequências de uma posterior represália. Assim é que se adquire força. É o mesmo que se faz com a falta de vontade, que tanto impede os indivíduos de alcançarem seus objetivos, e por aí vai. O conhecimento de si mesmo implica em evolução consciente. Não adianta fazermos as coisas porque sim, seguirmos apenas nossa intuição, deixarmos de raciocinar e agirmos impulsivamente. Os pensamentos e sentimentos possuem vida própria que, se não estivermos atentos, chegam a ultrapassar nossas reais vontades. Um exemplo são as pessoas que tendem a imaginar mais do que raciocinar. Se esta faculdade tende a se sobrepor às outras, acabamos por nos afastar do mundo real. Outra deficiência pode ser verificada nas pessoas que se dizem muito sensíveis. Dizem sentir o que as outras sentem, costumam perdoar com facilidade. Essa faculdade, quando se sobrepõe à inteligência, pode ser extremamente nociva, pois perdoar em demasia pode acarretar no aperfeiçoamento da deficiência daquele que erra. Logo, ser extremamente bonzinho pode não ser produtivo, eis que tal atitude está eivada no desequilíbrio. O processo de evolução consciente, portanto, consiste em colocar as virtudes no local das deficiências, diminuir o excesso de sentimentalismo e entender as necessidades do espírito. Deve-se saber esperar, ver no erro um princípio de vitória e constatar o que faltou. Tais modificações no nosso mundo interno vão influenciar na criação de nossos filhos, no tato com nossos amigos, em todo meio de convívio social. Pensar e ter paciência implicam em grandes conquistas, que na maioria das vezes não conseguimos resolver de forma brusca e imediata.
Posted on: Thu, 04 Jul 2013 03:55:19 +0000