SALVEM A LITURGIA!!! Amados irmãos e irmãs, e com profunda - TopicsExpress



          

SALVEM A LITURGIA!!! Amados irmãos e irmãs, e com profunda tristeza que publico este post, digo isto pois em tempo de graça como este, infelizmente muitas de nossas comunidades, e paroquias vivem nas trevas litúrgicas, onde a todo instante buscam se reinventar a liturgia. Liturgia esta que já e perfeita, esta pronta, é só seguir o que esta escrito no missal romano. Indignado estou, ao participar de uma Santa Missa, onde o canto de aclamação ao evangelho foi Palmas pra Jesus, Palmas pro Senhor... Isso, me causou profunda dor na alma. Por isso hoje de maneira especial quero falar com meus irmãos músicos litúrgicos,que muitas vezes por ignorância, ou seja realmente não saber, ou por descuido da própria realidade em que vivem(paroquia ou comunidade), acabam que por cantando qualquer musica em nossas missas. Apresentarei aqui uma pequena formação falando das musicas na liturgia, com audios explicativos, oriundos da comunidade Recado, bem como algumas sugestões de cantos liturgicamente corretos para as missas. Introdução https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/introdu-o-a-liturgia “A celebração da missa, como ação de Cristo e do povo de Deus hierarquicamente ordenado, é o centro de toda a vida cristã tanto para a Igreja universal como local e também para a vida dos fiéis” (1) A palavra Liturgia vem do grego e significa “serviço prestado ao povo” ou “serviço diretamente prestado para o bem comum”. Na tradição cristã seu significado é modificado e quer dizer “O povo de Deus que toma parte na ‘obra de Deus’. Liturgia, ao contrário do que pensamos, é mais do que um rito ou cerimônia. Liturgia é serviço. Foi isso o que Jesus fez, se doou até o fim. Liturgia é doação. Liturgia é também a vida da Igreja. Ela nos faz experimentar e vivenciar o amor de Deus Pai. É muito importante como músicos, filhos de Deus e como Vocação, termos muito claro que a liturgia não pertence a nós. Ela pertence a toda a Igreja, por isso, não podemos fazer dela o que quisermos. Na Na Liturgia celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A celebração é uma categoria fundamental para definir a Liturgia em ação. Celebrar significa o ato de várias pessoas se reunirem no mesmo lugar, implica sempre uma referência a um acontecimento que provoca uma recordação e um sentimento comum. Nas homilias de São Leão Magno, o verbo celebrare se referia sempre ao mistério pascal de Jesus Cristo. Celebrar é fazer, realizar, tomar parte num ato comunitário. No âmbito religioso cristão, celebrar é dedicar ao Senhor um tempo determinado e significativo. Mas quem celebra a Liturgia? A Liturgia é a ação do Cristo todo! É toda a comunidade, o corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra. A assembléia que celebra é a comunidade dos batizados. A celebração é obra de todos. É uma ação grupal, corporativa e totalizante. “As ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja“ (SC). (2) Tendo muito claro que como batizados somos chamados a “honrar” a Liturgia, tendo clareza de que ela não nos pertence, mas que somos chamados a celebrar nela e através dela a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, vamos estudar um pouco mais sobre os ritos da missa para assim podermos escolher adequadamente os cantos litúrgicos. (1) IGMR, n. 16 (2) Sacrosanctum Concilium, n. 26 RITOS Já que vimos a introdução acerca do que seja a Liturgia, agora vamos falar sobre os ritos dentro da Celebração litúrgica. Os ritos Falamos que vamos estudar os ritos. Mas o que é um rito? Rito é: 1. O conjunto de gestos ou ações simbólicas, geralmente de caráter repetitivo e normativo. Ele pode ser compreendido como a expressão que envolve toda a pessoa. 2. O rito é, por natureza, repetição, memória, consenso coletivo. A função primordial do rito cristão é evocar, tornar presente, recordar a fé em Jesus Cristo. A música, enquanto rito, tem a propriedade de evocar, tornar presente este mistério. 3. É o momento da celebração que tem característica própria Sendo o rito o momento da celebração que tem estrutura própria, eu não posso fazer o que eu quiser. Na Liturgia existem músicas que são rito (possuem uma estrutura própria) e músicas que acompanham o rito. Para uma maior compreensão, vamos estudar cada “momento da missa”. Vamos começar pelos Ritos Iniciais. 1. Ritos Iniciais: Eis o que diz a introdução do missal romano a respeito dos ritos iniciais: “Os Ritos Iniciais tem caráter de introdução e preparação. É sua finalidade estabelecer comunhão entre os fiéis reunidos e dispô-los para ouvirem devidamente a Palavra de Deus e celebrarem dignamente a Eucaristia. [1]. Os ritos iniciais, segundo a introdução do missal romano: 1. Têm caráter de introdução e preparação. 2. Têm como finalidade estabelecer a comunhão entre os fieis reunidos. 3. Devem dispor o coração para ouvir adequadamente a Palavra de Deus. 4. Devem nos ajudar a celebrar dignamente a Eucaristia. A atitude básica dos ritos iniciais é a acolhida, alegre, afetuosa e fraterna, e, ao mesmo tempo, de recolhimento e oração, de alegria pelo encontro com o Senhor. Fazem parte dos ritos iniciais: a antífona de entrada, a saudação à Trindade, o ato penitencial, o glória e a oração da coleta (oração do dia). 2.1. Canto de entrada: Como falamos no início, a Missa é a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo e por isso ela tem um rito próprio. Existem os cantos que fazem parte desse rito (ou seja, são rito) e existe os cantos que podem apenas acompanhar o rito. O canto de entrada é o exemplo do canto que acompanha o rito, ou seja, não tem uma estrutura própria. Diz a introdução do missal: “A finalidade dele (canto de entrada) é dar início a celebração. Ele deve favorecer a união dos fiéis reunidos e introduzi-los no mistério do tempo litúrgico ou da festa e, ao mesmo tempo, acompanhar a procissão de entrada do sacerdote e dos ministros” [2]. Diz ainda o documento da CNBB n. 79: “O canto de abertura, inserido nos ritos iniciais, cumpre antes de tudo o papel de criar comunhão. Seu mérito é de convocar a assembléia e, pela fusão das vozes, juntar os corações no encontro com o Ressuscitado, na certeza de que onde dois ou mais estiverem reunidos em nome de Deus, o próprio Deus estará no meio deles” [3]. Então, o canto de entrada tem por finalidade: 1. dar início a celebração. OBS: O canto de entrada não é para acolher ninguém, por isso, é errado dizer: “Vamos cantar o canto de entrada para receber o presidente da celebração”. O correto é dizer: “Vamos iniciar nossa celebração cantando”; 2. favorecer a união dos fieis reunidos; 3. introduzi-los no mistério do tempo litúrgico ou da festa; 4. acompanhar a procissão de entrada do sacerdote e ministros; e 5. unir os corações no encontro do ressuscitado. É muito importante observar ainda que para a escolha dos cantos litúrgicos é necessário levar em conta o tempo litúrgico e o tipo de celebração. É pedido ainda que o canto de entrada (devido sua finalidade) seja alegre e vibrante. Toda a assembleia, unida a uma só voz, canta a alegria festiva de reunir-se em torno de Cristo. Esta canção deve deixar claro para toda a assembleia a festa ou o mistério do tempo litúrgico que vamos celebrar. Todo o povo deve ser envolvido na execução desta canção. Os instrumentos terão a função de unir, incentivar e apoiar o canto litúrgico e não poderão cobrir as vozes. Caso não haja canto de entrada, é orientada, pelo missal, a recitação da antífona que vem no próprio (missal). “A primeira impressão sempre marca um relacionamento. Assim também o canto inicial marcará toda a celebração” [4]. Muitos perguntam quando o canto de entrada deve terminar. Ele deve terminar quando termina a procissão de entrada e aí sim ele vai está cumprindo sua função! [1] IGMR, n. 46 [2] IGMR, n. 47 [3] A música litúrgica no Brasil, n. 79 [4] Curso de Liturgia, p. 130 Vamos continuar falando do rito de entrada. Agora vamos para a saudação à trindade. 2. 2. Saudação inicial à Trindade Na saudação à Santíssima Trindade faz-se sentir toda a comunidade reunida na presença do Senhor. Como a saudação à Trindade é rito, ela tem estrutura própria. “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Por isso, se a saudação for cantada, deve cantar-se apenas esta fórmula, que é própria do momento. OBS: É incorreto cantar: “Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo estamos aqui...”. Pois ele não cabe na “fórmula” do rito de saudação à Trindade. ATO PENITENCIAL “O Ato penitencial é um apresentar-se pequeno diante da grandeza de Deus, reconhecendo sua misericórdia e nossa indignidade. Não deve ser confundido com o sacramento da penitência. Evitem-se, pois, as descrições de pecados” [1]. Ele é ainda “um canto meditante” no qual os fiéis aclamam o Senhor e imploram a misericórdia de Deus. Deve ser um canto sóbrio e discreto. Não constitui uma invocação Trinitária. Ele prepara a assembléia para ouvir a Palavra de Deus e participar do banquete da Eucaristia. Diz a introdução do missal romano: “O sacerdote convida para o ato penitencial, o qual, após uma breve pausa de silêncio, é feito por toda a comunidade com a fórmula da confissão geral e termina com a absolvição do sacerdote; esta absolvição, porém, carece de eficácia do sacramento da penitência” [2]. Então, o ato penitencial deve: 1. apresentar-nos pequenos diante da grandeza de Deus; 2. fazer-nos reconhecer a misericórdia de Deus; 3. evitar descrições de pecado. O centro é a misericórdia de Deus; e 4. preparar-nos para ouvir a Palavra e participar do banquete; No canto do ato penitencial aclamamos a Cristo como “Nosso Senhor” e lhe pedimos perdão. Como o canto do ato penitencial é rito, existem apenas quatro maneiras e três fórmulas para executá-lo. São elas: 1. Confesso a Deus todo- poderoso... 2. Tende compaixão de nós Senhor, porque somos pecadores. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia e daí- nos a vossa salvação. 3. Uma terceira maneira pode acontecer aos domingos, particularmente, no tempo pascal. A aspersão pode por vezes substituir o ato penitencial. Neste caso, devemos escolher um canto apropriado para acompanhar este rito de aspersão. Por exemplo, o canto “Banhados em Cristo”. 4. E existem as fórmulas que estão contidas no missal, acompanhadas do Kyrie. 5º exemplo: Nossas equipes ministeriais de liturgia e canto, seguindo a mesma teologia do rito evidenciada e proposta no esquema apresentado no missal romano, e a liturgia da Palavra de cada celebração, podem compor invocações que traduzam a Palavra de Deus e a realidade da comunidade celebrante. Para que esse rito atinja seu total significado teológico-litúrgico seria ideal que neste tipo de fórmula penitencial, um solista propusesse as invocações a Cristo-Senhor e toda a assembléia participasse respondendo e entoando o Kyrie ou o “Tende piedade de nós”... https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-ato-penitencial As musicas mais comuns, e corretas ultilizadas são: 1 - Kyrie Eleison - https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-ato-penitencial 2 - Confesso a Deus - https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-ato-penitencial [1] Guia Litúrgico- Pastoral, p. 33 [2] Introdução ao missal romano GLORIA Fala-nos sobre esse canto a introdução geral do missal romano: “É um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja congregada no Espírito Santo glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro” [1]. Este hino é canção de alegria. É o canto que os anjos e os pastores cantam para saudar o nascimento do Redentor. Hoje, recomenda-se que toda a assembleia cante o “glória” com ânimo e alegria. Ele é excluído no tempo do advento e da quaresma, mas nos “outros” tempos deve ser cantado, de preferência. O glória é um hino doxológico, ou seja, de louvor e glorificação, que canta a glória do Pai e do Filho. Ele é dividido em três partes: 1. o canto dos anjos na noite do nascimento de Cristo: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados”; 2. os louvores a Deus Pai; “Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo- poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória”; e 3. os louvores de súplicas e aclamações a Cristo: “Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais a direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo Jesus Cristo.” O Cristo é o centro de todo o hino. Erra quem acha que no canto do glória deve haver glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo, pois ele não é um hino Trinitário. Nele está contido o louvor, a aclamação e a súplica. O canto do glória é rito e por isso tem uma estrutura própria. Existem apenas duas fórmulas pelas quais ele pode ser cantado. São elas: 1. Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, Nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, Tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois Santo, só vós, o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. Amém E existe uma outra fórmula aprovada pela CNBB: 1. Glória a Deus nos altos céus /Paz na terra aos seus amados A vós louvam, Rei celeste / os que foram libertados. 2. Deus e Pai nós vos louvamos, /adoramos, bendizemos; Damos Glória ao vosso nome / vossos dons agradecemos. 3. Senhor nosso Jesus Cristo / Unigênito do Pai, Vós de Deus Cordeiro Santo / nossas culpas perdoai! 4. Vós que estais junto do Pai, /como nosso Intercessor, Acolhei nossos pedidos, / atendei nosso clamor! 5. Vós somente sois o Santo, /o Altíssimo, o Senhor; Com o Espírito Divino, / de Deus Pai no esplendor! OBS: Lembre- se de que o glória não constitui uma Aclamação Trinitária, mas antes de tudo deve ser uma manifestação de louvor a Deus-Pai e ao Cordeiro. Não podemos cantar qualquer glória, mas o Hino de louvor oficial da Igreja. Este Hino é omitido na Quaresma, por ser um tempo de penitência e contrição. E no Advento, por ser um tempo mais caracterizado pela espera. sugestão: 1 - Hino de louvor - https://youtube/watch?v=Ces33BuESG0 2 - Gloria a Deus - https://youtube/watch?v=4pfUArOFSJ0&list=PLB3740173B9CADA35 2.5. Oração do dia (ou oração da coleta) Aqui terminam os ritos iniciais. Com a oração da coleta, o sacerdote convida o povo à oração; e, todos, juntamente com ele, se recolhem a uns minutos de silêncio. Essa oração não pode ser omitida, pois ela recolhe as orações de todo o povo de Deus. https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-hino-de-louvor [1] IGMR, n. 53 SALMO Toda a assembléia sentada. Está leitura é proclamada ou cantada da mesa da Palavra (Ambão) ou outro lugar adequado por um fiel ou religioso(a). É parte integrante da liturgia da palavra, oferecendo uma grande importância litúrgica e pastoral, por favorecer a meditação da palavra de Deus. O Salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente será tomado do lecionário. O salmista profere os versículos do Salmo perante toda a assembléia que responde dizendo ou cantando o refrão. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-aclama-o-ao Toda a assembléia de pé. Esta aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através da qual a assembléia dos fieis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. O Aleluia é cantado em todos os tempos, exceto na Quaresma, sendo iniciado por todos ou pelo grupo de cantores ou cantor, podendo ser repetido. No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário. Pode-se cantar também um segundo salmo ou trato, como se encontra no Gradual. (cf. n.62 da IGMR). sugestão : 1 - Aleluia - https://youtube/watch?v=oaD-id91oRI 2 - Aleluia - https://youtube/watch?v=vdoPtJxknXs SANTO https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-santo-comunidade Toda a assembléia de pé. É parte própria da Oração Eucarística, e é proferida ou cantada por toda assembléia com o sacerdote, antes da consagração. É um rito da Santa Missa. Não podemos perder o sentido original da grande aclamação a Deus, dizendo Três vezes “Santo”. Esta repetição, é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade. É como se dissesse “Deus é santíssimo”. Nós cantamos/rezamos o cântico que os serafins proclamaram diante do trono celeste (Is 6,3). 1No ano da morte do rei Ozias, eu vi o Senhor sentado num trono muito elevado; as franjas de seu manto enchiam o templo. 2 Os serafins se mantinham junto dele. Cada um deles tinha seis asas; com um par (de asas) velavam a face; com outro cobriam os pés; e, com o terceiro, voavam. 3 Suas vozes se revezavam e diziam: Santo, santo, santo é o Senhor Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória! 4 A este brado as portas estremeceram em seus gonzos e a casa, encheu-se de fumo. É o reforço de expressão para significar o máximo da Santidade. Faz parte integrante da Oração Eucarística. Existem ao menos três elementos fundamentais: 1 – A santidade de Deus – Santo, Santo, Santo, Senhor Deus... 2 – A majestade de Deus – O céu e a terá proclamam a vossa glória 3 – A imanência de Deus – Bendito o que vem em nome do Senhor... Não é lícito substituir os cantos colocados no Ordinário da Missa, por exemplo, o Santo, o Cordeiro de Deus, por outros cantos (IGMR 366) sugestão: 1 - Santo - https://youtube/watch?v=lxRpA1xv82o 2 - Santo - https://youtube/watch?v=U-HD53Tlq1o 3 - Santo - https://youtube/watch?v=bpgsU80ltrM&list=PLTQkTRHvK_LZWuil0ChlLwubDiZ6RuFS4 CONSAGRAÇÃO Toda a assembléia ajoelhada. Quando pelas palavras e ações de Cristo se realiza o sacrifício que ele instituiu na última Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e ao entregá-los aos apóstolos como comida e bebida, dando-lhes a ordem de perpetuar este mistério. Ajoelhar é sinal de adoração, humildade e penitência, e se por motivos sérios não se puder ajoelhar, fica-se de pé e faz-se uma profunda inclinação (reverência) nas duas vezes que o presidente fizer a genuflexão – Neste momento não se deve permanecer de cabeça baixa. Enquanto o Sacerdote celebrante pronuncia a Oração Eucarística, «não se realizarão outras orações ou cantos e estarão em silêncio o órgão e os outros instrumentos musicais»,[132] salvo as aclamações do povo, como rito aprovado, de que se falará mais adiante (cf. RS 53). É um momento intimo de profunda adoração (nesse momento o mistério do amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai trazendo graças para nossos corações). Após este momento o padre diz Eis o mistério da Fé, aqui a indicação é que todos permaneçam de pé. • Anamnese (recordação, comemoração): Toda a assembléia de pé. Memorial (ação que torna atual o momento da Ceia) na qual cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memória do próprio Cristo relembrando principalmente a sua bem aventurada paixão, a gloriosa ressurreição e a Ascensão aos céus. Esta oração leva a oblação. • Oblação: Toda a assembléia de pé. A Igreja reunida realizando esta memória oferece a Deus Pai no Espírito Santo, a hóstia imaculada, e deseja que os fieis, se ofereçam a Cristo buscando aperfeiçoar-se cada vez mais, na união com Deus e com o próximo. • Intercessões: Toda a assembléia de pé. Expressa que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblação; é feita por ela e por todos membros vivos ou falecidos, que foram chamados a participar da redenção e da salvação obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo. • Doxologia Final: Toda a assembléia de pé - Fórmula de louvor a Glória de Deus. Parte própria dos Sacerdotes. Exige a Oração Eucarística que todos escutem com reverência e em silêncio, dela participando pelas aclamações previstas no próprio rito. A participação da assembléia na doxologia acontece pelo “Amem”. Alias este é o “Amem” por excelência da ação litúrgica; e, por isso, se possível, poderá ser sempre cantado. É o assentimento total da assembléia litúrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente pelo presidente da celebração durante a Oração Eucarística. https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-doxologia PAI - NOSSO https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-pai-nosso/s-Ehub1 CORDEIRO DE DEUS https://soundcloud/gledison-pereira-freitas/explicativo-cordeiro CONSIDERAÇÕES SOBRE O RITO DE COMUNHÃO Sendo a celebração eucarística a ceia pascal, convém que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e Sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiéis devidamente preparados. Esta é a finalidade da fração do pão e os outros ritos preparatórios, pelos quais os fiéis são imediatamente encaminhados à Comunhão. • Pai Nosso: Toda a assembléia de pé. Na Oração do Senhor pede-se o pão de cada dia, que lembra para os cristãos antes de tudo o pão eucarístico, e pede-se a purificação dos pecados, a fim de que as coisas santas sejam verdadeiramente dadas aos santos. O sacerdote profere o convite, todos os fieis recitam a oração com o celebrante, e ele acrescenta sozinho o embolismo (livrai-nos de todos os males ó Pai... ), que o povo encerra com a doxologia (vosso é o reino e a glória para sempre). Pode ser cantado, porém como se reza (as mesmas palavras, sem acrescentar ou tirar nada). Não se diz o Amem no final da oração, pois a oração seguinte é continuação. • Rito da Paz: Toda a assembléia de pé. A Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana e os fiéis exprimem entre si a comunhão eclesial e a mútua caridade, antes de comungar do Sacramento. A oração pela paz (Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos, Eu vos deixo a paz... ) é uma oração presidencial, que só o celebrantes faz, pois ele age in Persona Christi – na Pessoa de Cristo. Ao final o presidente da celebração convida os fieis a saudarem-se uns aos outros. Convém, no entanto, que cada qual expresse a paz de maneira sóbria apenas aos que lhe estão mais próximos. - A Instrução Redemptionis Sacramentum, publicação brasileira, diz: Não se execute qualquer canto para dar a paz, mas sem demora se recite o “Cordeiro de Deus”. (cf RS. 72) •Fração do Pão: Toda a assembléia de pé. O gesto da fração realizado por Cristo na última ceia, que no tempo apostólico deu o nome a toda a ação eucarística, significa que muitos fiéis pela Comunhão no único pão da vida, que é o Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo, formam um só corpo ( 1Cor 10, 17). O sacerdote parte a hóstia grande e coloca uma parte da mesma dentro do cálice, que significa a união do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvação, ou seja, do Corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus. Durante a fração do pão: Esta invocação (Angus Dei), de origem Bíblica (Jo 1,29), é o canto da assembléia e deve ser iniciada pela assembléia e faz alusão ao Cordeiro Pascal, que se imola e tira o pecado do mundo. Pode ser recitada ou cantada, mas a assembléia deve participar da última petição: dai-nos a paz. O sacerdote se prepara, rezando em voz baixa, para receber frutuosamente o Corpo e o Sangue de Cristo. Os fieis fazem o mesmo rezando em silêncio. A seguir o sacerdote mostra aos fieis o pão eucarístico que será recebido na comunhão e convida-os a ceia de Cristo, e, unindo-se aos fieis o sacerdote faz um ato de humildade usando as palavras do Evangelho. •Procissão para a Comunhão: Os que se encontram preparados, deverão ir devagar e em oração. Ao chegar perto do ministro, façam um ato de reverência antes de receber o Santíssimo Sacramento, no local e de modo adaptado, contando que não se perturbe o ritmo no suceder-se dos fieis. •Comunhão: Deverá o fiel estar em pelo menos 1 hora em Jejum e poderá ser recebida de dois modos (cf orientação da Igreja local): • Na Mão: Deverá estar a mão esquerda aberta sobre a mão direita, com a palma virada para cima, na frente do corpo, à altura do peito onde é colocada Hóstia. Com a mão direita deve-se levar a Hóstia até a boca. Deverá ser consumida na frente do Celebrante ou do Ministro. Depois, em atitude de recolhimento, volta-se para o lugar, ficando sentados ou ajoelhados. Não se deve comungar andando, mas quem recebeu a partícula sagrada, afaste-se para o lado (afim de deixar a pessoa seguinte aproximar-se) e, parado, comungue. Em 05/03/1975 a Santa Sé concedeu aos Bispos do Brasil a faculdade de permitirem a Comunhão na mão em suas respectivas dioceses, desde que sejam observadas as seguintes norma: (seguem algumas delas) - A hóstia deverá ser colocada sobre a palma da mão do fiel, que levará à boca antes de se movimentar para voltar ao lugar. Ou então, embora por varias razões isto nos pareça menos aconselhável, o fiel apanhará a hóstia na patena ou no cibório, que lhe é apresentado pelo ministro que distribui a comunhão, e que assinala seu mistério dizendo a cada um a formula: “O Corpo de Cristo”. - É, pois, reprovado, o costume de deixar a patena ou o cibório sobre o altar, para que os fieis retirem do mesmo a hóstia, sem a apresentação por parte do ministro. - É necessário tomar cuidado com os fragmentos, para que não se percam, e instruir o povo a seu respeito, e também recomendar que os fieis tenham as mãos limpas. - Nunca é permitido colocar a mão do fiel a hóstia já molhada no cálice. Estas normas se encontram na carta, datada de 25/03/1975, pela qual a Presidência da conferência Nacional dos Bispos do Brasil transmitia a cada Bispo as instruções da Santa Sé. •Na Boca: Fieis se aproximam do celebrante ou Ministro e recebem a comunhão sobre a língua. Depois, em atitude de recolhimento, voltam para o lugar, ficando sentados ou ajoelhados. Enquanto o sacerdote e os fieis recebem o Sacramento entoa-se o canto da Comunhão, que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e torna mais fraternal a procissão dos que vão receber o Corpo de Cristo. O Canto começa quando o sacerdote comunga, prolongando-se oportunamente, enquanto os fieis recebem o Corpo de Cristo. Após o sacerdote ter feitos as purificações, ele volta à cadeira. Se for oportuno pode-se guardar durante algum tempo um sagrado silêncio. Embora não previsto, pode-se entoar um salmo, hino, ou outro canto de louvor. • Oração depois da Comunhão: Toda a assembléia de pé. O sacerdote de pé diz: Oremos. Nesta oração o sacerdote implora os frutos do mistério celebrado e o povo, pela aclamação Amem, faz a sua oração. RITOS FINAIS Avisos: Toda a assembléia sentada. Deverão ser dados da na mesa do comentarista. É o momento mais adequado para breves homenagens, que as comunidades gostam de prestar em dias especiais ou algum comunicado da comunidade. É útil uma mensagem final, na qual se exorte a comunidade a testemunhar pela vida a realidade celebrada. • Benção: Toda a assembléia de pé. Parte própria do celebrante. Aqui se faz uma leve inclinação para receber a benção. • Despedida: Toda a assembléia de pé. Parte própria do diácono ou do celebrante, para que cada qual retorne às suas boas obras, louvando e bendizendo a Deus. Um canto final, se oportuno, embora não previsto, pode ser entoado e encontrará maior receptividade neste momento, do que mais tarde. Só se deixa o lugar após o celebrante ter se retirado do altar. “Na celebração da Missa os fiéis constituem o povo santo, o povo adquirido e o sacerdócio régio, para dar graças a Deus e oferecer o sacrifício perfeito, não apenas pela mão do sacerdote, mas também juntamente com ele. Por isso devem ser evitados qualquer tipo de individualismo ou divisão, a fim de formem um único corpo. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fieis realizam em comum os mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas”. Ao final da Santa Missa, os musicos sintam - se livres para cantar qualquer musica CATOLICA, que expresse a alegria de termos Jesus vivo em nosso corpo. Não quero me demorar muito mais neste post, que foi uma pequena orientação aos irmãos, músicos liturgistas, apesar deste ter ficado demasiado longo, nao abordei tudo, apenas os principais contextos, que espero eu auxilie a todos, e melhore a qualidade das musicas litúrgicas em nossas missas.
Posted on: Tue, 12 Nov 2013 21:44:00 +0000

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