SENHOR ZÉ PELINTRA – UM HUMILDE FALANGEIRO DA LUZ Falar de Zé - TopicsExpress



          

SENHOR ZÉ PELINTRA – UM HUMILDE FALANGEIRO DA LUZ Falar de Zé Pelintra é dizer de aproximação e recuo, acertos e esquivas, transgressão e perigos. É render-se a eloqüência do não-dito, viajar pelas margens dos espaços suburbanos, encarar desafios. Curvar-se a regras implícitas, renunciar aos esclarecimentos, até mesmo desistir de apresentar estas notas de acordo com as normas acadêmicas. É deixar-se guiar pelos volteios do objeto da pesquisa para, com ele, aprender a ginga, a brincadeira, a duplicidade. (Monique Augras). Um dia, conversando com o nosso amigo Marcos, este nos pediu que fizéssemos uma matéria versando sobre o “enigmático e incompreendido” Guia Espiritual Zé Pelintra. Na hora respondemos: putz – que fria hahahaha! Falar sobre o senhor Zé Pelintra pode alegrar uns e desagradar outros. Mas, fazer o que? Vamos nessa. Aqui, vamos colocar as versões existentes sobre o senhor Zé Pelintra, para que cada um possa refletir, analisar e aceitar aquela que tiver razão e bom senso, e não somente aquela que o seu “achismo” acha correta. Quando se trata de fenômeno espiritual, temos que utilizar a razão, para que não caiamos no ridículo de expor nossas tendências inferiores, a pecha de manifestação mediúnica verdadeira. Mas, vamos lá: Primeiramente vamos elucidar o que seria essa tal “corrente de malandro” que esta se espalhando na Umbanda, advinda do Rio de Janeiro, onde está inserido o Senhor Zé Pelintra. Serão apresentadas algumas versões, a fim de que o leitor possa avaliá-las e de uma vez por todas, entender quem é e o trabalho magnífico efetuado por essa entidade espiritual maravilhosa. Malandro – 1ª versão: Para entendermos a confusão reinante dentro da Umbanda, sobre as várias manifestações mediúnicas estereotipadas de “malandro”, tendo como “malandro mór” o Senhor Zé Pelintra, temos primeiramente que entender o que seria arquétipo (grego arché, antigo – é o primeiro modelo de alguma coisa) no incosciente coletivo. Carl G. Jung sugeriu que pode existir um inconsciente coletivo. Os mitos seriam como sonhos de uma sociedade inteira: o desejo coletivo de uma sociedade que nasceu do inconsciente coletivo. Os mesmos tipos de personagens parecem ocorrer nos sonhos tanto na escala pessoal quanto na coletiva. Esses personagens são arquétipos humanos. Os arquétipos são impressionantemente constantes através dos tempos nas mais variadas culturas, nos sonhos e nas personalidades dos indivíduos, assim como nos mitos do mundo inteiro. Dominar esses arquétipos dá um grande poder ao roteirista, são ferramentas úteis, como um baú cheio de truques. De posse do entendimento sobre o que seria o inconsciente coletivo, vamos entender o porque do surgimento arraigado no Rio de Janeiro, da manifestação do Senhor José Pelintra como um “exemplo” de malandro ou malandragem. Essa figura de malandragem como meio de subsistência, surgiu no Rio de Janeiro e para entendermos vamos ver o que nos diz Zeca Ligiero: O malandro não pode ser dissociado da cultura carioca. Ao lado dos Orixás ioruba que chegaram ao panteão da macumba carioca trazidos pelos baianos, expressão de paisagem essencial, a rigor, sem representação antropomórfica, se ajuntam personagens históricos, sínteses de percursos coletivos, emblemáticos, personas com contornos humanos, roupas e adereços, como os Exus, Quilombolas quimbandeiros, revoltados e renegados contra o sistema e contra a passividade dos seus, provocadores e vingativos. Ou então: os malandros. O terno branco do malandro. A dignidade do negro subestimado e subalterno. A elegância de valores da tradição africana adaptada a dúbia modernidade do bas-fond carioca. Estigmatizados ou quase herói, o malandro transgressor e individualista tanto reflete quanto funda um caminho coletivo, tornado santo pros seus e pros outros mito e referência. O malandro – de sapato, terno e chapéu – não se veste como branco, é o negro que mostra sua própria elegância, pois o malandro, tornado santo, não é apenas o que engana e o que se apropria do que é do outro para seu proveito e projeto pessoal, mas o que quer redefinir as regras de um jogo que lhe são injustificadamente desfavoráveis. Se o malandro das encruzilhadas afro-ameríndias “não conseguiu estabelecer-se socialmente e impor a qualquer grupo uma ordem peculiar”, seu arquétipo e arsenal mítico certamente perduram no inconsciente do povo brasileiro, tanto em sua pulsão perversa – o oportunista, o predador – quanto em suas outras potencialidades, com sua postura de jogador e suas disposições e atributos de lutador refinado, de artista da vida, de animador cultural, de arrimo na crise e, assim, de protolíder comunitário. Assim, poderemos agora entender, o porquê da ênfase e da aceitação de espíritos “malandros”, que no imaginário do povo, seriam nada mais nada menos que heróis populares, que com suas gingas e expedientes, conseguem transpassar os limites da sociedade cripto-escravocrática pondo-os frente a toda uma sociedade em processo de identificação, a quem dotariam de uma identidade paradoxal. A camada social mais carente busca novas referencias e novos mestres, justamente no momento quando se faz possibilidade de uma nova ordem social que atende ao clamor das ruas para além das evidentes limitações da “democracia brasileira”, e ressalta a evidente inspiração que traz o caminho do Zé Pilintra. Conclusão: O inconsciente coletivo “malandro” está para a camada popular, como o herói, como aquele que vence as adversidades do dia-a-dia mesmo tendo qualquer tipo de adversidade própria de quem nada tem na vida. O “espírito de malandro” reflete arquetipicamente àquele que leva a vida numa boa. Mas, temos que entender que isso é tão somente um arquétipo coletivo manifestado na psique humana, e é refletido nas manifestações mediúnicas a título de animismo misturado com uma efetiva e verdadeira incorporação mediúnica. Nesse momento, a psique do médium se põe na frente da manifestação mediúnica, havendo uma simbiose onde o que se reflete é tão somente um “teatro” muitas vezes necessário, pois tanto o médium como a assistência somente vai dar credito àquela manifestação, se conseguir visualizar o estereótipo, “fantasiado”, a fim de dar crédito, pois esta visualizando o que ali se manifesta. Precisamos entender que segundo a psicologia analítica, ocorrem as manifestações “teatralizadas” nas incorporações na Umbanda. Somente vamos atentar para o fato de que essas “teatralizações” fazem parte das manifestações mediúnicas na Umbanda, obedecendo a um imperativo espiritual, pois junta-se o animismo com a realidade espiritual, fazendo com que os trabalhos mediúnicos umbandistas sejam acessíveis a todas as camadas sociais, bem como aceitas naturalmente, pois fazem parte do mental coletivo brasileiro. Com o tempo, a figura do malandro tornou-se símbolo marcante da cultura carioca, que o tem como um meio de sobreviver num meio racista e difícil vivência. Malandro – 2ª versão: Vamos entender a questão da malandragem, pois esta acontecendo um fato que merece a nossa atenção: Alguns médiuns e mesmo sacerdotes umbandistas, estão “criando” uma linha de ação na Umbanda, denominada “corrente de malandros”. Mas, o que seria essa corrente? Espíritos de malandros???? Malandro: 1. Indivíduo dado a abusar da confiança dos outros, ou que não trabalha e vive de expedientes: velhaco, patife. 2. Indivíduo preguiçoso, madraço, mandrião. 3. Gatuno, ladrão. 4. Individuo esperto, vivo, astuto, matreiro. 5. Que é malandro. (Novo Dicionário Aurélio – 1ª edição – 9ª impressão – Editora Nova Fronteira). Pela própria definição do dicionário, o malandro é sinônimo de um individuo que não presta; que não se confia; que rouba; que vive à custa dos outros; abusado, etc. Como podemos aceitar uma corrente espiritual formada por indivíduos assim? Como podemos entrar num Templo Religioso, dedicado à caridade, orações, orientações precisas calcadas no Evangelho Redentor, ou seja, reformar a vida dos que freqüentam esse Templo, aconselhando-se com um espírito de malandro? Analisem bem, e vejam a gravidade de certos médiuns incautos “inventarem” uma corrente espiritual povoada de espíritos embusteiros, ou mesmo abrirem a sua mediunidade para a manifestação de quiumbas que se aproveitam da ignorância espiritual e material de alguns médiuns para assim, poderem desqualificar uma corrente religiosa como a Umbanda. A coisa é grave. Um espírito de luz com certeza, para nos dar um exemplo de vida, nos contaria suas peripécias negativas quando encarnados, mas tão somente para nos alertar do que não devemos fazer na vida. Jamais esse espírito de luz se compraz com alegria, sempre nos dizendo que foi mulherengo; que brigava e dava porrada pra todo lado; que chegou até a matar algum desafeto (e ainda por cima dizendo isso com satisfação, como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo); que era alcoólatra; que viva de enrolar os outros; que vivia na jogatina; que era feiticeiro e ai por fora. Se fosse um espírito de luz, sentiria vergonha de ter praticado tais atos. Se fosse um espírito de luz, faria de tudo para nos demover de tais atos. Se fosse um espírito de luz, nos convenceria a viver a vida calcada no Evangelho Redentor. Agora, o que observamos, são espíritos levianos, beberrões, que só querem brincar, e não se preocupam com a nossa libertação interior, jamais nos incitando á reforma íntima. Imaginem só, vocês médiuns, trabalhando num terreiro onde estão esses tais espíritos de “malandros” com toda sua gama de disparates, e ainda por cima levam seus filhos para participarem dessas giras. Vejam que coisa linda seus filhos estão aprendendo em sua religião: · Que ingerir bebidas alcoólicas abundantemente é normal, pois aprenderam vendo um “espírito” que eles respeitam como guia espiritual, fazendo isso. Com certeza quanto começaram a ingerir bebidas alcoólicas vão achar super normal, pois a espiritualidade também o faz.. · Que fumar é normal, pois também observam os tais “espíritos” fumando desesperadamente. · Que falar palavrões é bonito, pois esses tais “espíritos” falam abundantemente e todos à volta acham lindo e até dão risadas. · Observam os tais “espíritos” se portarem de maneira indecorosa e com certeza vão repetir tais atos no seu cotidiano. Isso é Espiritualidade? Isso é educação? Isso é um Guia Espiritual? Isso é Umbanda??? MAS AFINAL. QUEM É O SENHOR ZÉ PILINTRA? Antes de mais nada, vamos entender uma coisa. Todo Guia Espiritual militante na religião de Umbanda, com certeza teve vida física na Terra. Assim, com certeza, também teve entreveios como todos nós temos, vivenciando uma vida cheia de ilusões, acertos e desacertos. Pode ser que um espírito quando encarando vivenciou uma vida cheia de engodos e erros, mas, com certeza, para depois da morte poder vir até nós, através da mediunidade redentora, teve erros que somente afetaram sua integridade física, moral e espiritual, mas não feriu mortalmente o espírito imortal de ninguém. Se algum ser vivente, viver uma vida de erros gravíssimos, com certeza, não poderia estar entre nós como um Guia Espiritual, antes de, através de anos a fio, se regenerar, para depois poder iniciar uma escalada evolutiva, a fim de se fazer presente na mediunidade, como um Guia a aconselhar, abençoar e ensinar preceitos espirituais superiores. Por isso vamos encontrar varias entidades espirituais na Umbanda, relatando seus erros e acertos, quando encarnados, mas, não vamos generalizar. Com certeza, esses erros, como já dissemos anteriormente, foram erros que somente atingiram quem o realizou, ou seja, sem maiores danos, atendendo o que nos diz a máxima: ‘Fazei ao próximo, o que quereis que voz façam” Vamos dar as várias versões sobre o senhor Zé Pilintra, que ainda, infelizmente é muito pouco compreendido em nosso meio. Zé Pelintra – 1ª versão: Observamos no decorrer dos anos, a manifestação desta Entidade de Luz, de maneira que nos leva a muitas duvidas. Ora vemos médiuns “incorporados” com o Exu Zé Pilintra; ora observamos manifestações de entidades dizendo ser o Sr Zé Pilintra, mas nos relatando ser um boêmio que nasceu no nordeste e migrou para o Rio de Janeiro, vivendo no meio de prostitutas e malandros, em jogatinas, bebericando seus aperitivos descontraidamente e morreu assassinado. Em outros ainda, diz ser um “digno” representante dos malandros do Brasil. Meu Deus. Será? Para dirimir tais “equívocos”, fomos pesquisar sobre a origem desta Entidade de Luz, tão maravilhosa, e chegamos a tais revelações: O Sr Zé Pilintra nasceu na cidade de Alhandra, município de Alagoas, divisa de Pernambuco. Alhandra é um dos berços do Catimbó, culto originado da fusão do Catolicismo, Bruxaria Européia e Pajelança. Em conversações telefônicas com o delegado de polícia e também com alguns Catombizeiros residentes em Alhandra, colhemos que o Sr Zé Pilintra nasceu, viveu e morreu no Nordeste, e nunca se mudou para o sudeste. Viveu uma vida digna e prestativa para a comunidade, com seus conhecimentos no Catimbó. Era procurado por muita gente de todas as regiões e morreu com 114 anos, encontrando-se enterrado em um sítio no município de Alhandra. Vejam que foi uma alma caridosa, não era alcoólatra (podia até bebericar como todos nós fazemos) e nem vivia no meio de malandragem. Era um ser humano comum. O que alguns médiuns incautos fizeram com a manifestação mediúnica de uma Entidade tão iluminada? Será que não abriram seu corpo mediúnico para a manifestação de quiumbas se fazendo passar pelo senhor Zé Pilintra? Ou será que são médiuns exteriorizando suas mentes conturbadas (arquétipo), utilizando o nome e a pretensa incorporação de uma entidade espiritual, para bebericar, jogar conversa fora, promover namoricos, numa alusão à malandragem existente em seus íntimos, pois dentro de um Templo religioso terão a “compreensão e a autorização” para agirem desta forma, não tendo medo de serem criticados. Agora, uma coisa é certa: Muitos médiuns ao longo do tempo observaram a “incorporação” da entidade conhecida por Zé Pilintra em vários médiuns, e essas incorporações se davam (por vários motivos) de maneira estranha, e esses médiuns gravaram em seus inconscientes àquela maneira estereotipada de apresentação e quando estavam mediunizados por uma entidade apresentando-se por Zé Pilintra, este também se apresenta da forma arquétipica armazenada em seus inconscientes, portando-se de maneira errônea, não condizendo com a realidade espiritual, ferindo a fenomenologia mediúnica disciplinada. Isso é fato. Os médiuns deveriam se educar mediunicamente, deixando suas mentes de lado, para que as entidades espirituais apresentem-se com suas maneiras particulares de serem. Também tivemos informações da existência no Rio de Janeiro, de um individuo chamado Zé Filintra, que era morador e freqüentador da malandragem nos morros cariocas, malandro, namorador, jogador, boêmio respeitado em sua época. Agora, se existiu mesmo imaginem só: Com a migração em massa de nordestinos para a então capital do Brasil (Guanabara), entre todos, também vieram uma grande quantidade de Catimbozeiros que trouxeram o culto ao senhor Zé Pilintra. De Zé Pilintra para Zé Filintra foi um pulo. Misturou-se tudo no imaginário arquetípico brasileiro, chegando até os dias atuais como vemos nas manifestações em terreiros. Zé Pelintra – 2ª versão: De acordo com Zeca Ligiero: De acordo com as nossas pesquisas, Zé Pelintra tornou-se famoso primeiramente no Nordeste, fosse como freqüentador assíduo fosse já como uma das entidades dos Catimbós de Pernambuco, Paraíba, Alagoas ou Bahia. Conta-se que, ainda muito jovem, era um caboclo violento e que brigava por qualquer coisa, mesmo sem ter razão. No Nordeste, teria também adquirido a fama de “erveiro”, um sábio curandeiro capaz de descobrir e receitar chás medicinais, bem como de arrefecer com o emprego de folhas poderosas e da benzedura com tabaco, os males provocados por feitiçaria. A questão do seu aparecimento no Rio de Janeiro não foi nunca esclarecida de forma convincente. Teria o Zé, a pessoa física, que, segundo algumas fontes, atendia pelos nomes José dos Anjos e José Gomes, realmente migrado para esse estado na década de 1920? Alguns autores afirmam categoricamente que não, e juram que ele foi enterrado no famoso cemitério dos catimbozeiros em Pernambuco. Outros, porém, respaldados pelo relato de muitos pontos cantados em uso nos terreiros de Umbanda atualmente, evocam passagens de sua saga, ainda em vida, elas ruas do Rio de Janeiro boêmio do começo do século XX. Nenhuma prova concreta sustenta essas versões, que nem por isso deixam de ser verdadeiras, já que professadas por muitos, compondo uma historia múltipla de um mito. O fato é que a figura mística de Zé Pilintra, gerada a principio nos Catimbós do Nordeste, adquire imensa popularidade no Rio de Janeiro. O mais antigo registro de Zé Pilintra no Catimbó foi feito pela expedição MPF no Catimbó de Mestre Lourentino da Silva, em Itabaiana, no Estado da Paraíba, no dia 5 de maio de 1938. Mas o tempo passou e, segundo relatos de seus devotos, seu Zé Pilintra tornou-se um famoso malandro da zona boêmia do Rio de Janeiro nas primeiras três décadas do século XX, período de desenvolvimento urbano e industrial que transformou profundamente a vida das populações afro-descendentes. A diáspora afro-baiana, acompanhando o fluxo migratório em direção ao Rio, expandiu-se a partir da Gamboa e da zona portuária da cidade. As primeiras favelas proliferaram, empurrando para os morros os migrantes dos antigos cortiços derrubados para a Reforma Passos. As primeiras escolas de samba foram criadas, transformando o carnaval carioca em uma festa afro-brasileira. Nesse contexto, Zé poderia ser qualquer habitante do morro, como os numerosos sertanejos que vieram para a capital de República em busca de melhores oportunidades. Como muitos deles, teria conseguido criar a fama, por sua coragem e ousadia, obtendo ampla aceitação na pequena África do Rio, bem como nos bairros do Estácio e da Lapa, ou mesmo na então aristocrática comunidade de Santa Teresa, onde teria tido final trágico. Contam alguns que seu Zé era um grande jogador, amante da vida noturna, amigo das prostitutas, exímio capoeirista, sambista de rara inspiração, um verdadeiro bamba. Em relação à morte de Zé Pilintra, os autores discordam sobre a autoria do crime. Teria ele sido assassinado por uma mulher, antigo desafeto, ou por outro malandro igualmente perigoso? Em ambos os casos, afirma-se, ele fora atacado pelas costas, uma vez que, pela frente, o homem era mesmo imbatível. Zé Pelintra – 3ª versão: Segundo Pai José da Bahia Zé Pilintra Valentão Qualquer um que se aventure a traçar a trajetória de um mito, certamente descobrirá que em torno dele existe um sem números de histórias, muitas delas inverossímeis, entretanto, impossíveis de refutação. O mito sempre se confunde com a realidade e, deste modo, ninguém pode contrariar a fé dos crentes, sob pena de alienar-se do mundo vibrante e mágico que envolve as crenças populares.
Posted on: Thu, 25 Jul 2013 03:45:49 +0000

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