Se o plebiscito passar no Congresso a resposta deve ser um rotundo e sonoro NÃO em defesa da democracia. OLHO VIVO: A ESTATIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES O PT protocolou no Congresso este mês um projeto de plebiscito para a sua reforma política, num esforço para que passe a valer a partir de 2014. Entre dois itens diversionistas (apresentação de projetos de lei pela internet e eleições simultâneas em todos os níveis) um terceiro, objetivo principal: o financiamento público das campanhas eleitorais. Com isso, o efeito imediato seria o fortalecimento dos grandes partidos, que receberiam a maior parte dos recursos. Obviamente, o PT surgiria como o grande beneficiado. A questão passou a ser fundamental para os petistas e seus aliados em função da queda de popularidade da presidente Dilma, que corre o risco de não se reeleger ou de fazer um eventual sucessor. Seria um desastre para o PT. Perder a presidência da República significaria ficar sem o aparato estatal para levar adiante o projeto socialista no Brasil, além de comprometer toda a estratégia das esquerdas para a América Latina e o Caribe. Portanto, se o plebiscito passar no Congresso a resposta deve ser um rotundo e sonoro NÃO em defesa da democracia. Compartilhando de Luiz Fernando Velho.
Posted on: Sun, 22 Sep 2013 23:58:54 +0000
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