Segunda Ano Bíblico: Mt 8–10 Cópia do modelo 2. Qual é a - TopicsExpress



          

Segunda Ano Bíblico: Mt 8–10 Cópia do modelo 2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? Êx 25:9, 40; Hb 8:5; 9:23, 24 As Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas o construiu de acordo com a instrução divina que havia recebido no monte (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário terrestre devia ser construído segundo o “modelo” (Êx 25:9, 40). A palavra hebraica para “modelo” (tabnit) expressa a ideia de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés viu um modelo em miniatura, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para o santuário terrestre. Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. Também é óbvio que não se pode equiparar o santuário no Céu com o próprio Céu. O templo celestial está “no Céu” (Ap 11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o contém. Os dois não são sinônimos. O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é real. Ele é chamado de “verdadeiro tabernáculo” (Hb 8:2), bem como o “maior e mais perfeito tabernáculo” (Hb 9:11), enquanto o terrestre é uma “figura e sombra das coisas celestiais” (Hb 8:5). Como a sombra é sempre uma simples representação de algo real, e, por sinal, uma representação imperfeita e indefinida, o santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, o santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes. A relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divinamente concebida, que envolve duas realidades históricas correspondentes, chamadas de tipo (original) e antítipo (cópia). Uma vez que a correspondência vai do tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em Hebreus que o modelo celestial que Moisés tinha visto é mencionado como “tipo” ou “modelo” (Hb 8:5) e o santuário terrestre como “antítipo” ou “cópia” (Hb 9:24). Essa verdade apresenta mais evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como adventistas do sétimo dia, estamos em sólido fundamento bíblico quando enfatizamos a realidade física do santuário celestial. Por causa de nossa natureza pecaminosa, é fácil pensar que Deus está irado conosco. Como a revelação do amor de Deus, visto na vida e morte de Jesus, nos ajuda a entender que Deus nos ama, apesar das nossas falhas? De que maneira essa compreensão deve nos encorajar a vencer o próprio eu? Nota do editor: ”A Epístola aos Hebreus refere-se ao tabernáculo terrestre como “antítipo” e ao modelo mostrado a Moisés no Monte Sinai como “tipo.” Portanto linguisticamente os termos estão corretamente definidos. No entanto, na tradição teológica, normalmente usa-se o termo “tipo” para as realidades terrenas e “antítipo” para as celestes. Isto pode ocasionar alguma confusão na cabeça de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes termos. Rigorosamente falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a cópia” (Pr. Elias Brasil, Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral).
Posted on: Mon, 07 Oct 2013 23:40:17 +0000

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