Ser ou não ser. Dois assuntos políticos ocuparam as atenções do país nas últimas semanas: a espionagem dos EEUU sobre o Brasil e as privatizações do PT. Uma vez constatada a bisbilhotice americana, a presidenta teve um chilique, roncou grosso com “uzamericanu” e exigiu satisfações. O Obama nem deu pelota e nem deixou de dormir à noite. O esporro serviu mais como palanque eleitoreiro pra 2014, pois a gerentona sabe que espionagem, desde tempos imemoriais, faz parte da atividade humana. Para a recuperação da infraestrutura (portos, aeroportos, ferrovias, estradas, etc.) foi aquele “ser ou não ser, eis a questão”: privatização ou concessão? Como o governo não tem a competência para executá-la, resolveu buscar capitais privados para tanto. Na privatização, você entrega alguma obra para uma empresa, ela investe, realiza os serviços e logicamente busca recuperar o seu capital e ainda lucrar com o trabalho. Só que no modelo utilizado pelo governo, chamado de concessão, ele mete o bedelho em tudo, quer lucrar também, ficando com a parte do leão. Uma mistura de capitalismo e socialismo que, como sabemos, não se misturam, assim como o azeite não se mistura com a água. Como os capitalistas não são trouxas não entram no jogo dúbio do governo. Daí que as “concessões” tem fracassado. Vide os casos do “pré-sal” e das rodovias BRs 262 e 050 que não atraíram ninguém.
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 17:33:34 +0000
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