Sessão de apresentação dos candidatos do Bloco de Esquerda aos órgãos autárquicos de Portimão - no Café Concerto do TEMPO. Antes do debate que foi muito vivo e participado, fizeram intervenções Simeão Quedas, mandatário da candidatura, Pedro Mota, 1º candidato à Assembleia Municipal e João Vasconcelos, 1º candidato à Câmara Municipal. Coube ao camarada Simeão fazer a apresentação dos candidatos, enquanto Pedro Mota se referiu ao trabalho desenvolvido pelo Bloco nos órgãos autárquicos, em particular na Assembleia Municipal, assim como destacou várias promessas do PS e que não se concretizaram. Também frisou o combate que o Bloco promoveu contra o estacionamento a pagar no Hospital do Barlavento, obrigando a Administração a recuar, assim como a denúncia da intenção do governo em extinguir as extensões de saúde de Alvor e da Mexilhoeira Grande e que o Bloco irá combater frontalmente. João Vasconcelos começou por referir que a luta da candidatura bloquista "primeiro as pessoas!" faz-se em 2 frentes: contra o poder absoluto do Partido Socialista que governa o concelho de Portimão há 37 anos (se porventura o PS ganhasse de novo as eleições estaria 41 anos no poder, mais tempo do que o próprio Salazar que governou 40 anos), e não dando tréguas às candidaturas de direita do PSD e do CDS que apoiam um governo que está a praticar um autêntico terrorismo social contra as classes médias e os que menos têm. Por isso será necessário mostrar um forte cartão vermelho ao governo Passos /Portas. Seguidamente Vasconcelos referiu-se ao polvo tentacular da gestão PS ao longo dos anos, da sua gestão ruinosa que atirou Portimão para a ruína, que favoreceu boys e clientelas, que se atolou no pântano e que indicia casos gravíssimos de corrupção, que projetou e concretizou megalomanias - abuso das grandes superfícies que destruiram o comércio tradicional, concessão de privilégios ao autódromo e que não passa de um enorme elefante branco, criação do monstro Portimão Urbis sorvedouro de muitas dezenas de milhões, cidade do cinema que não saíu do papel mas que levou outros milhões. Por tudo isto impõe-se derrotar a maioria absoluta do PS e só o Bloco de Esquerda está em condições de fazê-lo. João Vasconcelos levantou a questão da emergência social, o 1º ponto do programa do Bloco para Portimão, dando como exemplo o caso da família despejada da Mexilhoeira Grande e que foi viver para debaixo da ponte, e que esta candidatura se orgulha de ter denunciado a situação e de ter prestado apoio e ajuda à família. E que não tem medo das ameaças que lhe fizeram chegar, pois continuará a denunciar casos como estes, doa a quem doer e custe o que custar! Primeiro estão as pessoas e não é admissível que estas sejam atiradas para debaixo da ponte, como se de animais se tratassem. Devido a esta denúncia, felizmente esta família conseguirá um teto a partir deste sábado, embora provisoriamente, por parte de uma instituição de solidariedade social. João Vasconcelos também se referiu a outras situações, como a luta contra as portagens e que as candidaturas do PSD, CDS e até do PS nada dizem, pois os seus partidos são os responsáveis pela sua introdução e que tanto prejuízo estão a provocar em Portimão e a todo o Algarve, mais dizendo que esta candidatura irá participar na marcha lenta deste sábado, entre Portimão e Lagos, tendo respondido positivamente ao repto lançado pela Comissão de Utentes. Também mencionou, como outros intervenientes, sobre a intenção do governo PSD/CDS em querer fechar as extensões de saúde de Alvor e da Mexilhoeira Grande e que as candidaturas locais destes partidos ao não se oporem a tais medidas criminosas não merecem a confiança das populações locais. Primeiro as pessoas" Portimão pr4ecisa de mudar! Só com o Bloco de Esquerda. Sobre o restante conteúdo das intervenções daremos conta nos posts seguintes.
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 02:20:05 +0000
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