Somos consumidores, somos telespectadores, consumistas de caráter - TopicsExpress



          

Somos consumidores, somos telespectadores, consumistas de caráter plástico enlatados nas telenovelas do dia a dia. Vê a Grande Mídia grande irmão, ele telenovelisa tudo... Sim! A estética da verdade criminal jornalística é montada tipo CSI nos é servida de forma plástica e artificial. É como um roteiro da Pixar escrito por Emma Coats ela sempre deu algumas dicas de roteiro nesse estilo, como por exemplo: (a) composição do personagem – “A gente admira mais o esforço de um personagem do que os seus sucessos” – Nosso jornalismo brasileiro adotou essa fórmula por ser a “medula do espírito norte americano literatura, cinema, auto-ajuda, tudo: não desista, vá em frente, não se deixe abater, não desista nunca, no fim tudo vai dar certo. Funciona bem para o público dos EUA, impressiona fora, mas não é uma verdade psicológica tão universal quanto parece”(Bráulio Tavares) As narrativas do telejornalismo tende a esticar a notícia e traçar uma história para que seja seguida pela massa telespectadora brasileira de TV aberta (não que a técnica de narrativa não seja usada pelo monopólio Rudolph Murdoch, mas na TV aberta o alcance ainda é muito maior no que diz ao atendimento a maior área territorial e número de pessoas, de níveis e classes sociais diferentes. A TV aberta atinge a maioria das nações brasileiras). O esqueleto narrativo usado para os roteiros Pixar é simples assim: Uma Vez havia. ______, Todos os dias, _________, Um Dia, _______________, Por causa disso, ___________, E por causa disso, ___________, Até que, finalmente, ___________. Logo você vai decorar todos os nomes das novelas jornalísticas, ou você esqueceu os personagens: Suzane Von Richthofen e os irmãos Cravinhos, a Anna Carolina Jatobá e seu marido Alexandre Nardoni, pai de Isabela (neste caso vale uma intervenção: Pai e Madrasta, inovação), delegado Ruchester Marreiros e Elisabete Gomes da Silva, esposa de Amarildo Desaparecido. A mídia faz a novela dela e se fosse apenas uma estética de linguagem tipo arquivo X ou Conspiração da Nova Ordem Mundial. Ou CSI-Miami, um cético House, ou um Vale a Pena Ver “DeNovo”, com horário e canal estipulados, não seria tão maçante ou massivo . Analisemos como roteiro Pixar esse novo produto “telenovelajornalística” - Construção dos personagens: O coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, delegado Itagiba Franco, A mãe Andréia Regina Pesseguini (soldado) e o pai Luís Pesseguini (soldado da Rota), o filho Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini a Mãe e a tia de Andréia e policiais denunciados por envolvimento com roubos a caixa eletrônico. Uma Vez havia. Uma policia que teve a coragem de denunciar policiais envolvidos em roubos a caixa eletrônico ao seu superior, um coronel. Ela não era um soldado qualquer era esposa de um outro policial que pertencia ao grupo de elite da capital do estado mais rico do país. Todos os dias, O filho do casal de policial era visto como um menino normal e tranqüilo. Um Dia, Contou a um amigo que queria matar a família, fugir de casa e ser assassino profissional morando em construções abandonadas. Por causa disso, matou a avó que sempre o mimava, sua tia, seu pai e sua mãe. E por causa disso, foi pra escola com o carro da mãe fazendo questão de aparecer em todas as câmeras de segurança do trajeto da casa pra escola da escola para casa como se fosse invisível um garoto de 13 anos dirigindo pelas ruas da maior cidade do Brasil, São Paulo. Até que, finalmente, o menino que tinha todos os traços de um psicopata mata-se por remorso. Após deferir tiros em outras quatro pessoas não tem resquício de pólvora nos dedos e também não tem mais resquícios psicopatas, pois o traço que levaria a uma criança de 13 anos a matar a família a sangue frio desapareceu no remorso. Desculpa, mas essa estória não ta meio mal contada ?
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 20:46:16 +0000

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