(Sonhos abertos) Fechemos os olhos,bem calmos,na consciência solta em que se perpassa os sonhos E nele assim impolutos,desnudos e presentes, desçamos as rochas e os rios que nos arrebatam Há um acalento suave que nos toca como espumas de mar,nada é tão válido e intenso como as aventuras que participam nosso desejo A tarde que passeia o coração estremecido,regressa em tantas verdades infinitas Como aqueles abraços que me responderam cânticos,como os teus vestidos que ainda despontam meu espaço e conhece O sonho apenas assim e pertencido Os olhares nunca esquecem as confidências boas e tuas lembranças Vê,ele vem com a calmaria defendida dos velhos vales Que ainda precisa daquele seu laço de fita em duas voltas, ganhando as mechas sobre ombros Tão sagrado estes caminhos de amor que incomodam os defeitos No encontro dividido da carne em que brigam os beijos O sonho se tornando sussurro e qualidades, satisfação etérea de respeitar compromissos Venham mais repletos,fechemos os olhos,fechemos as datas comemorativas,as meias palavras,o absurdo,o desmedido tempo Fica apenas tua aliança mais perto mulher,de teu cheiro,de teu lampejo,onde pouso a preguiça mais pura e celestial,onde durmo meus horizontes sem porquê Vê,aqui tua natureza é como um livro conhecido,desfazendo meu deserto e me cobrindo de novas florações.
Posted on: Fri, 18 Oct 2013 16:09:34 +0000
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