São Paulo, 14 de Setembro de 2013 "NOTA DO DESCASO" Lindo sábado ensolarado 8:45hs Mandaqui-São Paulo, depois de 4 dias de tratamento com remédios convencionais para gripes e resfriados resolvo seguir a recomendação do Ministério da Saúde "ao persistirem os sintomas um médico deverá ser consultado", me dirijo ao hospital mais próximo de casa que é um dos maiores da região e já foi referência de atendimento um dia e me surpreendi ainda na chegada com as novas instalações recentemente implantadas em parceria público-privada, ao entrar me surpreendo mais ainda, nas instalações ainda cheirando a tinta um enorme saguão com um piano coberto muitos atendentes e poucos pacientes, estaria eu em um sonho do sistema de saúde do país? Deve ser porque é sábado, pensei eu. Falo com um atendente que me indica uma direção passando uma porta de vidro, vou e encontro outro saguão, agora mens e com mais pacientes, retiro a senha e aguardo, assim que sou chamado o funcionário me informa que alí não é o lugar de atendimento, que alí é só para exames e me indica o mesmo caminho por onde vim, paro no corredor entre os dis saguões, olho a minha volta, e só vejo uma porta fechada, pergunto ao segurança de forma austera e "aséptico" como tudo alí até então que me informa que deveria passar por aquela porta e seguir direto até um outro saguão, pois bem gente, assim que abri aquela porta parecia estar entrando em outra dimenção, temperatura, cor (esmeraldada, bem diferente do branquinho ascéptico de temperatura amena de onde viera) e disposição do mobiliário, enfim, tudo era diferente, percorri todo o corredor cheio de cadeiras vazias, ainda achando que era pelo fato de ser um sábado de sol e ainda muito cedo (qualquer um evitaria vir ao hospital em um dia como esse), chego ao saguão e vou em direção do atendente do balção de informações, um dos poucos alí no local, um rapaz de seus vinte e poucos anos que aparentemente jogava algo no computados devido a movimentação e cores fortes que vinham da tela, dei-lhe bom dia e perguntei sobre um clínico geral, e o mesmo sem desviar os olhos da tela me disse não ter previsão de atendimento, fui forçado a interjeição "como é?" indaguei ao atendente, esse finalmente desviou os olhos da tela por alguns segundos e disse "não tem médico na unidade, se você quiser senta e espera, mas não tem previsão de atendimento", naquele momento esqueci da educação que me é peculiar e que me foi dada de bom grado pelos meus pais e respondi de forma incisiva ao mesmo, que nessa altura já voltara os olhos novamente a tela do computador, "então escreve isso que acabou de me dizer em um papel timbrado do hospital, carimba e assina", na hora ele parou com seus exaustivos afazeres retornou a vista sobre a minha pessoa e disse forma mais tutibiante, "olha eu não posso fazer isso" no que respondi de imadiato "então me chame quem pode faze-lo?", depois disso ganhei um pouco mais de sua atenção que por fim me indicou a gerência do hospital, e pasmem ou não era um dos corredores do lado Asceptico do hospital cheio de salas com placas indicativas de gerência e sem ninguêm, um retrato simbólico do Hospital do MAndaqui hoje. Por fim consegui falar com uma enfermeira chefe que cuida das transferências e internações, a mesma disse não poder também me dar tal documento e me sugeriu que ligasse para a ouvidoria do hospital, PASMEM OU NÃO, ELES NÃO ATENDEM DE SÁBADO! Só espero que essa minha gripe não seja algo pior já que os medicamentos convencionais há dias não vem aplacando os sintomas, que seja como o clínico provavelmente chamaria, apenas uma virose! p.s. Por fim ainda brinquei com a enfermeira dizendo que sabia o porque de não haver médicos para o atendimento no hospital, é que eles estão em passeata contra a vinda dos médicos estrangeiros para o atendimento em hospitais públicos
Posted on: Sat, 14 Sep 2013 15:44:18 +0000