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TRANSCENDÊNCIA A transcendência é exatamente o que define a meditação. Cada um de nós precisa transcender três coisas para que a quarta seja alcançada. A quarta coisa é a nossa verdadeira natureza. Gurdjief costumava chamar isso de “o quarto caminho”, e, no Oriente, temos chamado o estado último do ser de turiya, “o quarto”. Temos que transcender o corpo – essa é nossa borda mais externa. Temos que nos tornar perceptivos de que estamos no corpo, mas não somos o corpo. O corpo é belo e precisamos cuidar dele, é preciso amar o próprio corpo. Ele está servindo a você da forma mais bela. Nunca devemos nos colocar de forma antagônica ao corpo. As religiões ensinam as pessoas a negarem seus corpos, a torturarem seus corpos. Chamam isso de “asceticismo”. o corpo, serão capazes de transcendê-los. Estão completamente errados. A única forma de transcendência é através da percepção, não da tortura. Não há sentido nessa tortura! Você não tortura a sua casa: você sabe que você não é sua casa, ela é apenas uma moradia. Basta ter essa percepção. Não é preciso jejuar, não é preciso ficar apoiado sobre sua cabeça, não é necessário contorcer seu corpo em mil e uma posturas. Apenas observe, torne-se perceptivo, isso basta. A mesma coisa é a chave para outras duas transcendências. Em segundo lugar, você tem que transcender a mente. Ela é um segundo circulo concêntrico, que está mais próximo de seu ser do que seu corpo. O corpo é mais grosseiro, a mente é mais sutil, e depois há algo ainda mais sutil: seu coração – o mundo de seus sentimentos, emoções, humores. Mas a chave é a mesma. Comece pelo corpo porque ele é a coisa mais fácil de ser observada. É um objeto. Pensamentos também são objetos, mas são menos visíveis. Uma vez que tenha se tornado perceptivo em relação ao corpo, você também será capaz de observar seus pensamentos. E uma vez que tenha se tornado perceptivo de seus pensamentos, você será capaz de observar seus humores também, mas estes são os mais sutis. Então é apenas no terceiro estado que essa percepção deve ser buscada. Uma vez que uma pessoa passe a estar perceptiva desses três círculos concêntricos em torno de seu próprio centro, o quarto surge por conta própria. Subitamente você sabe quem você é – não verbalmente, porque não recebe uma resposta, não pode explicar isso a ninguém, mas você sabe. Da mesma forma que sabe quando tem uma dor de cabeça, está com fome ou sede, ou ainda que se apaixonou. Você não pode provar isso, não há como provar isso, mas você sabe. E esse saber é evidente em si mesmo: não há como suspeitar dele, é inquestionável. Quando alguém atinge o quarto estágio, esse alguém transcendeu o mundo. Eu não ensino a renúncia ao mundo. Ensino a transcendência do mundo, e esse é o caminho. Osho
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 07:28:36 +0000

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