Tenho pouco mais de 30 anos, mas confesso que em alguns momentos gostaria de ter 60. Se eu nascesse em 1952, veria todos os tĂtulos mundiais da Seleção Brasileira de Futebol (ao invĂ©s de apenas trĂŞs), assistiria em 1960 BrasĂlia se tornar a capital do nosso paĂs, veria pela tv a chegada do homem Ă lua em 1969, ficaria contente com a independĂŞncia de Moçambique, Cabo Verde e Angola em 1975, dentre outros fatos histĂłricos positivos. TambĂ©m teria desfrutado da companhia de pessoas mais educadas, respeitosas e inteligentes, de uma cultura infinitamente mais rica. Hoje, "do alto dos meus trinta e poucos anos", me lembro de ter visto pouca coisa realmente significativa a nĂvel de histĂłria. Dentre outros fatos, lembro-me do povo brasileiro na rua pra destituir um presidente em 1992, e do aniversariante de hoje: o atentado de 11 de setembro de 2001, que completa 12 anos. AlĂ©m das poucas lembranças representativas (ao menos para mim), hoje noto que as pessoas sĂŁo bem menos educadas, respeitosas e inteligentes. Sim, a redundância Ă© proposital, para que se entenda a importância dos valores perdidos, principalmente no que diz respeito Ă educação familiar, que noutros tempos era mais rigorosa e rendia bons cidadĂŁos. Alguns amigos Ă s vezes dizem que eu já nasci velha, mas se gostar de educação e respeito Ă© coisa de gente velha, ao invĂ©s de querer ter 60 anos, vou desejar ter 100.
Posted on: Thu, 12 Sep 2013 00:14:26 +0000
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