Todos nós temos um conhecimento geral ou técnico ímpar, moldado - TopicsExpress



          

Todos nós temos um conhecimento geral ou técnico ímpar, moldado pelo que somos e por nossa experiência de vida. Pode ser algo aparentemente simples como fritar um ovo com a gema perfeita no centro do círculo ou bater na bola com o lado de dentro do pé, de forma que faça uma curva convexa que impeça o goleiro de tocar na bola, mas seja precisa o bastante para entrar no ângulo. Ou como diz o povo, onde a coruja dorme. Esses “saberes”, ou conhecimentos, numa linguagem menos afrescalhada, me fascinam. Outro dia escrevi no facebook algo sobre o Evangelho Segundo São João. Nessa ocasião mencionei que comprei um livro com um tratamento acadêmico sobre os milagres de Jesus Cristo que minha mulher trará dos Estados Unidos. Bem, tenho um livro (na verdade uma tetralogia) aqui em casa chamada “A Marginal Jew/ Um Judeu Marginal”, Rethinking the historical Jesus/ repensando o Jesus histórico. Escrito pelo padre e professor de teologia John P. Meier, 4 vol, 496, 1134, 720 e 752 páginas, respectivamente, Yale University Press, anos de publicação variados. Esse livro trata do que as evidências históricas CIENTÍFICAS dizem a respeito de Jesus Cristo. Não é um livro de teologia, é um livro de história. Nas primeiras 200 páginas do primeiro volume o autor explica o método, coisa do tipo “se um fato nos evangelhos é embaraçoso para a Igreja e está lá deve ser verdade, se múltiplos escritos independentes de diferentes épocas atestam o mesmo fato, é mais provável que seja verdade, etc”. Ainda, comparam-se os escritos por conhecimentos de grego e hebraico com coisas do tipo: um texto com uma palavra inexistente em hebraico na época de Jesus tem de ter sido escrito depois. Bem, são DUZENTAS páginas explicando o método. Eu li o primeiro volume e abandonei, não por falta de curiosidade ou qualidade do livro. Abandonei porque tá sempre aparecendo alguma coisa que me chama a atenção. O primeiro livro trata do método científico empregado, como já falei, das evidências históricas e da infância de Jesus. O segundo volume trata dos mentores, da mensagem e dos milagres de Jesus Cristo e comecei a ler ontem de madrugada. Vou te dizer uma coisa, é absolutamente fascinante o que se descobre quando estudamos uma área de conhecimento que não é a nossa. Vi um religioso discutir com desassombro temas que achava, na minha ignorância, absolutamente tabus para a Igreja. Descobri coisas insuspeitas, como a possibilidade de um autor do evangelho chamado de Q, que teria escrito parte dos evangelhos de Lucas e Marcos. OK, São Marcos existiu, seu corpo foi sequestrado dos muçulmanos no Egito numa ação espetacular dos Venezianos e ficou exposto no Palácio do Doge, na Praça de São Marcos, em Veneza, até um doido tacar fogo no palácio e consumir os restos mortais do santo. E descobri que existe referência a Jesus em documentos romanos da época. Isso é praticamente um milagre. Pense na perspectiva do tamanho e poder do Império Romano na época. Então aparece um pregador outsider, numa colônia periférica e não particularmente rica, vamos dizer assim, lá na puta que o pariu e ainda assim seu nome é registrado em documento oficial do império que chegou até nós, mais de 2 mil anos depois. Awesome/ espantoso. O padre que escreveu o livro confessa que ficou surpreso ao saber que as pessoas não religiosas achavam isso o máximo. Para ele era uma coisa corriqueira. Vejá só! Tenho um amigo e consultor para assuntos religiosos aqui no facebook, o Wager Furlan. Ele é engenheiro eletrônico de formação e fez mestrado na COPPE-UFRJ. Trabalhou programando os sistemas dos primeiros bancos informatizados no país (Itaú, se não me falha a memória). As linguagens de programação têm níveis de estruturação, quanto mais compreensíveis para nós, como Visual Basic, por exemplo, mais longe da máquina estão. Os programas que agente usa no dia a dia (Windows, por exemplo) foram escritas em alguma linguagem mais fundamental como a linguagem C e seus sucedâneos. Bem, a Assembly é o nível mais fundamental, além disso, só zero e um. O Wagner programava em Assembly. Lembro também dele falando da profundidade da matemática que ele estudava no curso de engenharia eletrônica que equivalia a cálculo VI ou VII. Quando conversamos com alguém com esses conhecimentos podemos nos maravilhar, imaginar, etc, mas nunca teremos a sensação do conhecimento que eles têm. A não ser que você percorra o mesmo caminho. Hoje o Wagner, além de empresário de sucesso, é Ministro da Eucaristia. De vez em quando arranco um conhecimento dele de religião. É um desses saberes que mencionei anteriormente, contei o caso dele para ilustrar. Aí fiquei pensando que a distância entre o que eu imaginava e a verdade era tão grande quanto o que eu sei sobre determinada doença e o que o paciente na sala de espera imagina que sabe. Não tô sendo arrogante, é verdade e tem de ser assim. Nenhum médico explica para um familiar de alguém com septicemia no CTI que seu (dele) parente tem um desacoplamento da fosforilação oxidativa, que uma cascata de MAPKinases é ativada intracelularmente ou que a imunidade inata, semelhante a de vermes primitivos está ativada. E o parente quer saber se (a septicemia) prejudicou os DOIS rins. O médico se espanta com a ignorânicia, na verdade ele deve é responder de forma coloquial o que o parente quer saber. Onde eu quero chegar? O sujeito de classe média alta, vá lá, do Leblon ou Ipanema, que estudou na PUC tem uma idéia por alto do que seja religião. Sabe alguma coisa que aprendeu em casa ou na escola quando era criança e pronto. Depois aprendeu meia dúzia de frases feitas no colégio, na totalidade denegrindo a igreja e se sente doutor no assunto. Tem certeza que a religião existe para garantir a exploração das massas incultas, que é obscurantismo, repressão, etc, ec, etc. Curioso é que esse mesmo sabidão acredita nas belas intenções da ONU, em aquecimento global, em disco voador, que sentimentos estão codificados em moléculas de DNA, que o hedonismo é resposta para o sentido da vida e que o socialismo é o paraíso para os pobres sem ao menos pestanejar. É sacrossanto! Um detalhe, a implicância não é contra qualquer religião! O inimigo é o CRISTIANISMO, eles têm certeza. Não é à toa, o cristianismo venceu o Império Romano e o Império Soviético. Eles não têm dúvida de qual é o inimigo a vencer. Tem inocente que acha que o papo de eficiência do capitalismo é capaz de fazer frente à máquina revolucionária socialista. Ledo engano! Só a força moral do cristianismo é capaz de vencer essa gente. Não é à toa que a primeira providência quando chegam ao poder é matar padres, pastores e freiras. Fizeram isso na revolução francesa, fizeram isso na guerra civil espanhola (onde os românticos ainda tinham a sutileza de estuprar as freiras antes de matá-las) e fizeram isso em qualquer lugar onde o socialismo e a revolução imperaram. No entanto, nenhum dos nossos sabidões se incomoda com um ritual de macumba. Acham lindo, a expressão máxima da diversidade cultural. Agora um cristão não, esse é um monstro a ser abatido sem piedade! Maior prova disso é o desprezo e o achincalhe que os evangélicos sofrem na mão de nossa elite intelectual e detentora do poder. Eles olham para um evangélico com o nariz empinado como se tivessem falando com um retardado mental, um pobre coitado, louco para entregar seu suado e minguado dinheiro a um pastor safado, ladrão e enganador. Ele sai dali e vai votar com o mesmo ar superior num candidato do PT ou no Marcelo Frouxo (com os bandidos). A maior prova disso é que o deputado e pastor Marco Feliciano foi tratado como um cão sarnento, um Belzebu espalhador de peste bubônica. Era lugar comum o tal de “Não me representa” que abundou por aqui no facebook. Então eu vi uma mega manifestação de envangélicos em São Paulo, com mais de milhão de pessoas e o Feliciano usando uma camisa escrita: “Eu represento vocês”. Pensei com meus botões, não é que É VERDADE, ele representa muita, mas muita gente mesmo. O fato de seus detratores serem muito histéricos não muda essa verdade. Agora entre no google e coloque as palavras chaves na busca “Feliciano” e “representa”, você vai ver que os milhões de evangélicos não estão lá. Só estão lá os cães hidrófobos do totalitarismo cultural. Prezados amigos católicos, protestantes e judeus, estamos no mesmo barco, o inimigo somos nós! Não se avexe, se você não tiver religião, Winston Churchill não tinha, mas sabia da importância da mesma na garantia do tecido cultural da civilização ocidental. As mulheres romanas de alta classe que viviam num mundo de dissolução moral e de aborto desenfreado sabiam que o Cristianismo era o abrigo mais seguro para elas, seu amor próprio e seus filhos. Não à toa foram as primeiras a serem convertidas e as primeiras a serem jogadas aos leões. O ódio ao cristianismo é altamente compreensível, pois o cristianismo é uma força moral que eles não têm como vencer.
Posted on: Sat, 16 Nov 2013 16:50:14 +0000

Trending Topics



>
This is the second date of three Yoga and Snowsports Meditation
ANTIA CLOSES BOARDER WITH
Todo comenzó una tarde templada… mientras divagaba al observar

Recently Viewed Topics




© 2015