UM PASSO ADIANTE Cabreiro. Confesso que fiquei assim ao descer do - TopicsExpress



          

UM PASSO ADIANTE Cabreiro. Confesso que fiquei assim ao descer do ônibus e me encaminhar ao portão D do Maraca, na frente da estátua do Bellini. A desconfiança veio do número de torcedores, o maior que vi nos últimos quatro jogos a que fui no estádio (chegou a 34 mil pessoas). É que o time do Fluminense é ruim, sabe que é ruim e por isso, eu temia, sentiria a responsabilidade de agradar tanta gente ao enfrentar os coxinhas. Em parte, foi o que aconteceu e, por isso, quase saímos derrotados. Menos pior que conseguimos o empate, que já estava contado no PFSD (Plano de Fuga da Segunda Divisão) e, assim, não foi de todo mal. A outra parte do problema que enfrentamos atende pelo nome de Rodrigo Bittencourt. Não só por ele, cuja ruindade já seria um obstáculo e tanto para qualquer time, mas pelo que ele significa. Rodrigo Biitencourt é parte do que está errado hoje no Fluminense. Este rapaz só está no elenco porque é cupincha do Fred, que praticamente botou na parede a comissão técnica para renovar-lhe o contrato até o fim do ano que vem. Assim é que qualquer treinador que queira ter vida longa no clube trata de pô-lo em campo sempre que aparece uma chance. Foi por querer ficar em paz com a “panela” e seu mestre-cuca que Luxemba manteve Rodrigo Bittencourt no time, apesar da calamitosa atuação contra os angorás catarinas, na quarta. Como seria de se esperar, novamente foi um desastre. RB fez tudo de errado que se poderia esperar dele, incluindo erros de passe, falha de cobertura e faltas idiotas, e, principalmente, travou o time. O Fluminense já não é uma equipe que prime pela velocidade e com Rodrigo Biitencourt no meio, então, anda a passo de cágado manco de três pernas. Esta lentidão e o fato de Rodrigo Biitencourt estar em campo eram ainda mais graves pelo fato de os coxinhas terem entrado claramente com o intuito de não perder e, aproveitando vacilos nossos, ganhar, se possível. Assim é que o competente Marquinhos Santos pôs Gil em cima de Wágner, Robinho marcando Carlinhos e Vitor Junior ou Bottinelli vigiando Bruno e travou a nossa equipe. Quando RB ou Edinho davam mole, eles iam lá e, depois de assustarem com bola na trave numa cobrança de falta (cuja jogada começou com uma tentativa cômica de cava de falta de Rodrigo Bittencourt), marcaram por intermédio de Lincoln numa bobeira coletiva, aos 30. Nós? Chutamos apenas uma vez e para fora. Luxemba, já tendo pago tributo à “panela”, tirou Rodrigo Bittencourt no intervalo, botando Biro-Biro, e Ronan no lugar de Carlinhos, que já estava visivelmente esgotado aos 40 minutos de jogo. O time cresceu e, logo aos cinco minutos, empatou, também numa grande bobeira da defesa coxinha. Depois ainda tivemos algumas chances, mas, tirando uma bola no travessão em chutaço de Wágner da intermediária, elas não foram assim tão reais. E só não perdemos por que Gil e, principalmente, Dudu, foram de uma incompetência ímpar ao perderem o gol em dois chutes seguidos no mesmo lance, o segundo sem goleiro. Vamos dormir em oitavo, mas devemos voltar ao 12º lugar a amanhã, dependendo dos resultados – secar angorás, vascu, inominável, baêa e galeto é a tarefa para este domingo. Já para o próximo é para Luxemba: nem levar Rodrigo Bittencourt para Goiânia, mesmo que precise beijar a mão do Fred para pedir-lhe permissão, pois com esse cara em campo, cada jogo será um sufoco. DIEGO: A rigor, fez apenas uma defesa. Nas outras bolas que foram ao gol, uma entrou e as outras a leiteria salvou. BRUNO: Boa opção na frente, mas andou abusando dos toquinhos. No gol deles, chegou atrasado para evitar o cruzamento, mas o Rhaynner, o Rafinha ou o Rodrigo Bittencourt é que deveriam estar marcando o Escudero. GUM: Bem na defesa, foi oportunista no gol. ANDERSON: Quando domina a bola, a torcida se segura nas cadeiras, mesmo que o atacante mais próximo esteja a cinco metros. Não passa segurança alguma. CARLINHOS: Não aguentou a sequência de jogos e pediu pra sair. RONAN entrou bem, fazendo boas jogadas na frente, mas quase entregou o ouro, por falta de experiência, permitindo o lance que quase decide o jogo para eles, no último minuto. EDINHO: Bem no combate, voltou a arriscar alguns avanços e até não fez feio. RODRIGO BITTENCOURT: O que mais dizer desse cara? E do que adiantaria falar mais alguma coisa ou xingá-lo? Ele vai ser escalado de novo e de novo por fazer parte da “panela”. BIRO-BIRO voltou a entrar bem, dando trabalho com sua velocidade e habilidade. Belo passe para o gol. RAFINHA: Primeiro tempo sofrível; segundo, excelente. A mágica? Foi escalado em sua posição, segundo volante, e não como meia (e até como ponta, nos primeiros 10 minutos!). Acabou expulso por ter tentado parar o contra-ataque iniciado pelo Ronan e que quase decide o jogo contra nós. O pior é que esse fato deve garantir mais um jogo para Rodrigo Bittencourt, mesmo que Jean retorne contra o Goiás. WAGNER: Como é uma mocinha, entregou-se, graciosamente, às fungadas no cangote do Gil e só apareceu ao dar um belo chute que acertou o travessão no segundo tempo. RHAYNNER: É conhecido pela entrega, pela velocidade e pela burrice. Então como é que o Luxemba insiste em usá-lo como meia, inclusive encarregado de armar o jogo? Até é admissível em jogos fora, quando as duas primeiras características podem ser muito úteis. Mas, jogando em casa, só teria função ser fosse para a ponta direita a fim de abrir o jogo. SAMUEL esteve em campo, mas foi como se não tivesse entrado. SÓBIS: A luta de sempre. Morgou completamente aos 20 do segundo tempo. LUXEMBA: Se quiser fazer deste time uma equipe competitiva, terá que desafiar a “panela” e barrar Rodrigo Bittencourt até do banco. Se fizer isso, e botar Rafinha (e na falta deste, Fábio) e Jean alternando como segundo volante e meia, vai ter sua vida facilitada – e vai facilitar a do nosso coração também.
Posted on: Sun, 22 Sep 2013 04:14:17 +0000

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