Um amor para poucos compreensivos / por Joacir Dal Sotto - TopicsExpress



          

Um amor para poucos compreensivos / por Joacir Dal Sotto / Encontrar uma hora certa de levantar é medíocre como são muitas promessas de mudança, uma manhã perdida é símbolo de derrota quando termina o bom ânimo para possuir uma tarde maravilhosa e uma noite romântica. Uma linhagem superior não é formada pelo sangue familiar, o amor vem dos gestos sinceros e bem intencionados, da filosofia em discussão e diversa, da capacidade de convencer e sabedoria para refletir sobre o que ainda contestamos. O preconceito é um eterno meio de decadência que assombra os intolerantes e conservadores. A embriaguez dos filósofos está além do bem e do mal por permanecer um ideal de apenas fazer o bem. Em várias noites de lua cheia e clima frio, de palavras doces e alegria intocável pelo medo é difícil de deixar os sonhos sumirem com o olhar sobrenatural da deusa. Uma fonte de inspiração e longa expiração vêm dos longos momentos de solidão, é nesta simplicidade existencial que fica claro que apenas um verdadeiro amor substitui o contato do poeta com simples mulheres. Uma hora certa de levantar é um agora interminável, o momento exato para renascer é fazer o melhor de si mesmo até perder a consciência em razão do amor por amigos e mulheres. O giro familiar é um teste divino sobre um entendimento maior sobre as instituições que dominam a humanidade, o que é feito não retorna em forma de perdão, o que queremos não está em sintonia com a compreensão exterior, as coisas que mudam estão além da proteção daqueles que buscam uma segunda luz a todo instante. Um rico doente e sofredor é um miserável dominado pelo corpo, um pobre comunista e tolo que é um escravo desobediente. A relatividade dos conceitos de bem e do mal são luzes divergentes na cor predominante em cada casta. Uma noite volta diferente exteriormente e inexplicável por quem deixa ser levado pelas loucuras da mente que elevam o corpo até os paraísos do prazer. O respeito das diferenças entre cada ser humano é superado pela intuição responsável por apresentar os resultados da vontade de aperfeiçoamento. O suicídio ou pacata impaciência por parte dos depressivos é luz do inferno dos crentes diabólicos ou um oculto sorriso irônico largado pelos que chegaram perto da explosão após presenciarem um imenso processo da ignorância, o peso dualístico vem da essência que outrora foi oprimida e absolutamente de uma realidade suave que é crescente na nobreza incansável. O indivíduo bom é aquele que muda para dominar ou apenas integrar um corpo divino estendido na humanidade, os erros por ignorância são meios que os falsos amigos encontram para pedirem perdão para que um novo golpe seja introduzido “definitivamente”, o egoísmo de muitos filósofos não significa que injustiças profanas sejam permitidas para propagação imoral, a gratidão é uma troca de favores e a sede é uma guerra contra os inimigos do conhecimento. Os preconceitos surgem do ideal sociológico pregado por aqueles que dizem “verdades historicas” e orientam os jovens sobre “como as coisas devem ser”. Na falta de aceitação das ideias com as quais não nos identificamos é visível o nosso desejo de integrar um novo caminho. Os instintos terminam com a vida e uma vida sem saciar a sede dos instintos é sem doses de felicidade. A troca entre poeta e deusa é para somar filosofia e realidade, é para fazer do desejo um perfeito prazer, é para escrever pensando na deusa e ao lado da deusa, com os toques da deusa, com o perfume da deusa, com o lazer interminável ao lado da deusa.
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 17:02:59 +0000

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