Uma análise que da muito, mas mesmo MUITO o que pensar! O - TopicsExpress



          

Uma análise que da muito, mas mesmo MUITO o que pensar! O estranho furo da Rede da Marina Esta história da Rede não ter conseguido as assinaturas é muito estranha. E a Marina dá uma de vítima, lança suspeitas, fala em "cassação", "canetada", "chavismo". Segundo o jornal o Estado de São Paulo, o projeto de criação da Rede já tinha custado, até 19 de agosto, R$ 800 mil. A estimativa era de mais 15% desse valor (R$ 120 mil) até o prazo final, agora no início de outubro. A origem dos recursos não é identificada, porque a Rede não revela seus financiadores. O Estadão pediu acesso à lista de doadores e recebeu a seguinte resposta (19 de agosto): "São centenas de doadores financeiros que contribuíram com os gastos até o momento e milhares de pessoas que doaram seu tempo, em coleta de assinaturas, em processamento e relação com cartórios". Empresários, intelectuais, profissionais liberais, jornalistas, estudantes e donas de casa estariam entre as pessoas que se dispuseram a bancar o movimento. Ora, com toda essa grana, com toda essa mobilização, como é que não conseguiram as assinaturas? Tem coisa estranha aí, tem gato na tuba. A hipótese mais plausível é que os organizadores da Rede, deliberadamente, não quiseram consegui-las, para permitir à Marina fazer esse teatrinho do absurdo, lançar suspeitas, adotar esse discurso raivoso, reacionário, golpista, que compara o lulismo, o governo Dilma, ao "chavismo". O script foi adrede tramado, tudo leva a crer. Lembram da bolinha de papel que teria ferido gravemente a pobre careca do então candidato Serra? Pois é inevitável pensar que a falta de assinaturas da Marina pode ser, nada mais nada menos, que uma nova bolinha de papel, uma "violência inaudita cometida pelo PT com a finalidade torpe de impedir a criação da Rede". O próprio ministro Gilmar Mendes, suplente do pleno do Tribunal Superior Eleitoral, apareceu lá no julgamento com a única finalidade de lançar suspeitas contra o governo Dilma e contra o PT, pela falta das assinaturas. Ele votou pelo registro da Rede, apesar da falta de assinaturas, enquanto todos os outros 6 ministros votaram com base na lei, que exige o número mínimo de assinaturas. Pois o Gilmar Mendes, o mesmo que deu dois habeas-corpus em menos de 24 horas para soltar o banqueiro Daniel Dantas, sustentou que a exigência das assinaturas, requisito básico da lei, seria uma bobagem, uma coisa do "Brasil do passado". E vejam como as coisas se ligam: acabou de filiar-se ao PSB, em apoio a Eduardo e Marina, o ex-senador Heráclito Fortes, íntimo amigo do ministro Gilmar, e conhecido por ter sido uma espécie de líder da bancada do Daniel Dantas no Senado, na legislatura passada. Viajava sempre nos jatinhos do polêmico banqueiro, e agendava viagens para outros senadores. Ora, a culpa pela falta de assinaturas de apoio a Marina não foi do PT, nem dos cartórios, nem da Justiça Eleitoral. Foi da própria Rede, que mostrou uma inacreditável incapacidade de organização. Um dos principais articuladores da campanha da Marina é o deputado Walter Feldman (SP), conhecido como Waltinho, ex-PSDB, tesoureiro da campanha do Serra para prefeito de SP, flagrado na Operação Castelo de Areia da Polícia Federal (a mesma que pegou o ex-governador Arruda, do DF) na lista de mesadas da construtora Camargo Correa. Além disso, Waltinho é acusado pelo analista de sistemas Roberto Grobman de ter lhe oferecido nada menos que R$ 500 mil para que acusasse o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) de ter recebido propina de empresas quando secretário estadual de Educação do governador Alkmin. Pois bem, o Waltinho disse ao Estadão, em 18 de agosto, que o grupo central da campanha da Marina estaria trabalhando na elaboração de um sistema para divulgar os gastos online, Chegamos a outubro, e esse sistema ainda não está em operação. Não funciona, assim como não funcionou o trabalho de coleta de assinaturas. Entre os doadores financeiros da Marina estão nomes importantes, ligados às maiores empresas do País, como Neca Setúbal, herdeira do banco Itaú, e Guilherme Leal, um dos fundadores da Natura, candidato a vice de Marina em 2010. Segundo José Fernando Aparecido, coordenador de finanças da Rede, porém, todas as doações teriam sido pequenas. "Não tem ninguém colocando R$ 100 mil ou R$ 200 mil. As doações estão muito pulverizadas", alegou ele ao Estadão. Em 2010, porém, Leal contribuiu com metade dos R$ 24,1 milhões arrecadados por Marina. E Neca foi a segunda maior doadora como pessoa física - mais de R$ 570 mil. Em abril, um café da manhã organizado por Neca em São Paulo reuniu cerca de 70 empresários que pagaram R$ 700 para ouvir as motivações de Marina. A classe artística também deu sua contribuição. Em maio, Adriana Calcanhoto, Nando Reis e Arnaldo Antunes fizeram um show na capital paulista em apoio à Rede. Eles não cobraram cachê e a sigla ficou com o dinheiro da bilheteria. Com esses e outros eventos, a Rede estima ter arrecadado mais de R$ 100 mil. Até o fim do ano, ainda está prevista a organização de um desfile com peças do estilista Ronaldo Fraga e da própria Marina. Enfim, com todos esses eventos, esses apoios, volto a perguntar, como é possível que a Rede não tenha conseguido as assinaturas? E os ambientalistas do país, ou mesmo os apenas simpatizantes do ambientalismo, que apoiam a Marina, não coletaram assinaturas? Só eles já dava para alcançar o número exigido pela Justiça Eleitoral. Por que não coletaram essas assinaturas de forma mais organizada? Um simples vereador de Goiânia conseguiu as assinaturas para criar o PROS. Como é que a segunda colocada nas pesquisas para presidente não conseguiu? Tem ou não tem gato nessa tuba? redebrasilatual.br/blogs/helena/2013/10/ida-de-marina-ao-psb-foi-estilingada-na-candidatura-aecio-6304.html em comentários
Posted on: Tue, 08 Oct 2013 04:44:11 +0000

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