Vilma Muniz de Farias, Advogada. Ex Auditora do Sistema Financeiro - TopicsExpress



          

Vilma Muniz de Farias, Advogada. Ex Auditora do Sistema Financeiro e da Comissão Jurídica da Federação Brasileira dos Bancos - FEBRABAN: "O primeiro objetivo declarado do FMI seria o de ajudar na reconstrução do sistema monetário internacional no período pós-Segunda Guerra Mundial. O fundo é formado por países que contribuem com dinheiro para sua composição através de um sistema de quotas, a partir das quais, os membros com desequilíbrios de pagamento podem pedir fundos emprestados temporariamente. Através desta e de outras atividades, tais como a vigilância das economias dos seus membros e a demanda por políticas de auto-correção, o FMI intervém na soberania dos países, com a finalidade oficial de “melhorar as economias dos países”. Hoje, a questão do endividamento dos Estados requer consciência da composição da dívida odiosa para muitos, ou soberana, e a adequação contábil praticada internamente por eles. Há descasamento dessas contrapartidas, nós bem o sabemos por que vivenciamos o fato de que seus registros possibilitam a multiplicação dela sobre si mesma, trazendo conseqüências danosas aos países, qual seja os chamados “danos colaterais”. A capitalização da dívida é outra conseqüência que merece uma reflexão quando de sua necessária auditoria. Criou Zygmunt Bauman, a expressão “danos colaterais” inspirado no vocabulário militar atual que se refere às conseqüências involuntárias das intervenções armadas, muitas vezes planejadas e nada obstante, prejudiciais à humanidade. Tais danos são resultados da ausência de política social além do catastrófico momento capitalista. A dívida soberana provoca danos colaterais às populações dos países, porquanto causa desemprego, planos desgastantes que refreiam o crescimento do estado e causam um déficit de soberania dos povos. Para ele, Bauman, os desfavorecidos são os danos colaterais de uma sociedade voltada para o lucro e orientada pelo consumo. A dívida líquida, por sua vez, desconta ativos do governo, como reservas internacionais e créditos do Tesouro junto aos bancos públicos. Um exemplo, nas contas do FMI, o endividamento bruto do país fica mais alto por incluir todos os títulos que estão na carteira do Banco Central do Brasil (0bservação do economista Fernando Nogueira Costa, in Cidadania e Cultura –no artigo “Fora FMI! De Novo”, quer meter o bedelho onde não é chamado”. "O mesmo se aplica ao banco Europeu que no fundo tenta o que napoleão ou hilter tentaram..Subjugar os povos e impor regras!! Creio que deviamos dispensar e Já tanta AJUDA!!
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 15:08:46 +0000

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