Violência contra a mulher: parlamentares coletam informações e apresentam relatório nas próximas semanas Os deputados que integram a Subcomissão Especial da Câmara Federal que discute a violência contra a mulher e a Comissão de Seguridade Social e Família, acompanhados de parlamentares do Amapá e outras autoridades, finalizaram os trabalhos na tarde de hoje, 9. Eles participaram ontem de uma audiência pública com representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, onde ouviram os relatos, e, durante esta manhã, fizeram diligência em órgãos que combatem crimes contra a mulher. Os deputados dr. Rosinha (PA), presidente da Comissão, Nilda Gondim (PB), presidente da Subcomissão, e Paulo César (RJ) participaram das atividades. A Subcomissão foi criada pela Comissão de Seguridade para tratar especificamente deste tema. Os parlamentares estão visitando as cidades onde a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que discute a violência de homens contra mulheres, não esteve. As deputadas Fátima Pelaes, Dalva Figueiredo e Janete Capiberibe, junto da presidente instituída no Amapá para direcionar as atividades, a secretária da Mulher, Alice Bentes, a coordenadora da Mulher de Macapá, Celisa Melo, deputada estadual Roseli Matos, e outras gestoras e representantes de entidades, acompanharam a diligência e facilitaram a coleta de informações. A comitiva esteve hoje na Delegacia das Mulheres, Centro de Atendimento à Mulher e Família (Camuf), Hospital da Mulher, Centro de Atendimento e Referência à Mulher (Cram) do estado e do município de Santana. Eles ouviram os responsáveis e gestores e receberam relatórios. Para o presidente dr. Rosinha, estas atividades são de grande importância. “Não viemos aqui com a CPMI, mas enviamos questionários e pedimos relatórios, porém não fomos atendidos. Estas informações suprem a lacuna”, falou. Eles foram recebidos pelo prefeito de Macapá, Clécio Luís e pela governadora em exercício, Dora Nascimento, e falaram das primeiras impressões. Entre as principais, a necessidade urgente de resolver a carência de pessoal, qualificação e estrutura física para atendimento; e ainda avaliaram que o Judiciário precisa cumprir a lei e criar plantões nos finais de semana, quando os números da violência aumentam. “O estado e município têm interesse, mas faltam estas condições. Outro ponto muito importante é a carência de uma delegacia que trate exclusivamente de violência doméstica”, disse a deputada Nilda Gondim. A deputada Fátima Pelaes acredita que a presença da comissão no Amapá é uma demonstração que as mudanças irão atingir o norte do Brasil. “Temos que avançar no Poder Público e avaliar a educação dentro das famílias. A rede de proteção tem que aumentar e a Lei deve ser aprimorada e cumprida. Este é um passo importante que estamos dando no Amapá e no Brasil.” Finalizou a parlamentar. O relatório será encaminhado aos Poderes no prazo de 20 dias.
Posted on: Fri, 09 Aug 2013 23:05:59 +0000
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