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Você já respirou hoje,já tomou café da manha,já saiu no sol,vc eestá vivo(a)?Então não diga que não depende da quimica para viver,pois é ela que te mantem vivo(a).Já fez escova progressiva e o cabelereiro te disse que ela é totalmente sem química?Vire-se para ele e diga: vc é tão ignorante em dizer isso,pois para vc está em pé do meu lado falando merda a quimica está te mantendo vivo. Alisamento Capilar O nome “escova progressiva” vem sendo associada a compostos químicos tais como: formol, formaldeído, glutaraldeído etc.. Normalmente quem busca fazer essa escova, submete-se ao procedimento com esses compostos. Em geral esses consumidores não conhecem as conseqüências do uso inadequado desses compostos no cabelo, porque não tem curiosidade ou porque o profissional não tem conhe...cimento suficiente para explicar sua composição. O uso de formaldeído e glutaraldeído em alisantes resultam em graves riscos à saúde, tais como: irritação, dor e queimadura na pele, ferimentos nas vias respiratórias e danos irreversíveis aos olhos e aos cabelos. Pois os mesmos se forem utilizados em concentrações maiores do que o padrão aprovado pela ANVISA é prejudicial à saúde. Os tipos de alisamento podem ser classificados de acordo com sua composição química presente nos alisantes como: são: hidróxido de sódio (o mais eficiente, mas também o mais agressivo aos cabelos); hidróxido de guanidina (que está numa posição intermediária, tanto em relação à eficiência quanto à possíveis danos); o tioglicolato de amônio, um sal do ácido tioglicólico ( o menos nocivo aos fios, mas também o que menos alisa); e o formaldeído (não é diretamente responsável pelo alisamento, mas, quando aplicado em presença de calor, promove uma espécie de plastificação nos fios). Alisamento com formol O formol é uma solução de formaldeído, matéria-prima com uso permitido em cosméticos nas funções de conservante e de acordo com a resolução 162/01 da ANVISA, a concentração máxima permitida do formol em cosméticos é de 0,2% e do glutaraldeído é de 0,1%. Muitas das ligações que o formaldeído estabelece com as proteínas, são suficientemente lábeis para se romper pela simples lavagem. Entretanto, a reação mais importante em que o formol participa na reestruturação do fio de cabelo é a adição nucleofílica do grupo tiol (-SH) a carbonila do aldeído (formol ou glutaraldeído), desta forma, as pontes dissulfídicas são restabelecidas, contendo um grupo metilênico entre os átomos de enxofre (ponte metilênica). As glândulas sebáceas exercem papel importante na manutenção do eixo do cabelo crescido porque produzem o sebo. A pele a é única que na medida em que produz o sebo como seu próprio agente de condicionamento pode reparar danos causados por tensoativos e solventes. O cabelo recebe sebo do couro cabeludo, mas produtos externos de cuidado capilar devem ser aplicados porque agem sobre a haste do cabelo danificado, onde não há nenhum processo de reparação natural. Os principais componentes do sebo são: glicerídeos 43%, ácidos graxos livres 16%, ceras esterificadas 25%, esqualeno 12%, colesterol 4% e vestígios de hidrocarbonetos saturados. O grau de curvatura encontrado em um fio de cabelo é diretamente relacionado com a sua forma transversal, que determina a sua aparência estética. Em secção transversal, cabelos afros tendem a uma forma mais elíptica, com o folículo piloso mostrando uma forma em espiral também. Os fios asiáticos têm um formato redondo e apresentam um diâmetro maior. O cabelo caucasóide tem uma secção transversal elíptica contando com uma curvatura leve. A assimetria desta secção transversal contribui para a irregularidade apresentada pelo cabelo afro. O cabelo que é ondulado ou levemente torcido tem um corte transversal na forma entre um círculo e uma elipse achatada. A quebra e a nova formação das ligações reorganizam a estrutura da proteína interna do cabelo crespo. O trabalho de relaxamento acontece em duas fases: relaxamento das ondulações do cabelo, e travamento na nova configuração da fibra. A quebra das ligações de dissulfeto desnatura o cabelo, assim a fibra pode ser estendida a uma configuração reta. A extensão ideal da fibra do cabelo pode ser encontrada medindo a força necessária para deformar a fibra em 25% na região de rendimento selecionado. Manipulando este equilíbrio permite-se a quebra efetiva para endireitar o cabelo com o mínimo de danos. Existem duas técnicas principais de alisamento com características diferentes: mecanismo de ação, performance, reversibilidade, durabilidade, qualidade da fibra de cabelo, tolerabilidade, e conforto do couro cabeludo. Os hidróxidos de sódio, de lítio e o de guanidina (compõe-se de carbonato de guanidina e hidróxido de cálcio) são os mais potentes e destinam-se, em geral, aos cabelos afros. Hidróxido de sódio: utilizado em concentrações que variam de 5 a 10%, com pH de 10 a 14, promovendo os resultados mais danosos. Hidróxido de guanidina: menos potente que o hidróxido de sódio, mas ainda apresenta alto potencial de danos à fibra. Ele age promovendo a quebra das pontes dissulfeto da queratina, em um processo denominado “lantionização”, que é a substituição de um terço dos aminoácidos de cistina por lantionina. O tioglicolato de amônio ou de etanolamina pertence à família dos tióis e é o mais utilizado no Brasil. É bem menos potente do que o hidróxido de sódio e, em geral, mais suave do que a guanidina. A concentração está intimamente relacionada ao pH da solução de amônia. Uma solução de tioglicolato a 6% em pH 9,8, tem o mesmo poder de ação de uma solução a 10% em pH 9,35, entretanto a primeira solução é potencialmente mais irritante e, em função da maior concentração de amônia, tem um odor muito mais desagradável. Normalmente, uma solução entre 7,5 e 11% em pH entre 9-9,3 é utilizada. A concentração deve ser escolhida de acordo com o tipo do cabelo, como já foi mencionado anteriormente. Referência: A evolução dos tratamentos capilares para ondulações e alisamentos permanentes, Mariana dos Santos Mello. TCC de Farmácia. Disponível em: lume.ufrgs.br/handle/10183/26829 A química da estética capilar como temática do ensino de Química, dissertação de mestrado, Rita de Cassia Oliveira Köhler, disponível em: cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/35/TDE-2011-03-31T152733Z-3103/Publico/KOHLER,%20RITA%20DE%20CASSIA%20OLIVEIRA.pdfVer mais
Posted on: Mon, 08 Jul 2013 12:59:51 +0000

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