WORKAHOLIC ou WORKLOVER – Sei que sou inquieta, não gosto de ficar sem fazer nada ou depender de outrem. Sei que tenho uma compulsividade pelo trabalho. Muitas foram as vezes que fui rotulada como perfeccionista, neurótica e até mesmo excluída de meios sociais que abominam o batente e vivem unicamente pelo lazer. Uma vez um aluno disse que eu era uma Workaholic (viciada em trabalho). Minha família vive me chamando a atenção!!! Dizendo que eu trabalho demais, me alertando para que eu me cuide, como se o que me fascina me fizesse mal, me tornasse uma doente. Há pouco li um artigo que me identificou: SOU WORKLOVER (apaixonada pelo trabalho). Aprendo a cada dia lidar com as dificuldades do ambiente de trabalho, tenho criatividade e sou produtiva ao resolver problemas. Não aceito tudo como é imposto, prefiro enfrentar e executar as minhas convicções. Posso achar meios de solucionar conflitos e posso muito bem administrar meu tempo. Afinal, gostar de trabalhar, sentir prazer em realizar o seu trabalho não é deixar de ser apaixonado pela família ou pela vida. “Ser WORKLOVER é ser produtivo, estar em aprendizagem contínua, ser curiosa com novos saberes e se envolver com novos desafios é alimento para o cérebro. Há um pensamento Zen que expressa com perfeição essa forma de vida, tanto no seu aspecto prático como no seu estado de espírito: Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre seu trabalho e o tempo livre, entre sua mente e o seu corpo, entre sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja simplesmente a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se está trabalhando ou se divertindo. Ele acredita que está sempre fazendo as duas coisas ao mesmo tempo”. Carla Panisset (PERSONARE – autoconhecimento, harmonia e bem-viver).
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 22:58:23 +0000