“confesso que vivi” (confissão à flor da pele) estive hoje na manifestação na praça da matriz, em porto alegre. para quem não sabe, é onde se localizam os poderes institucionalizados do rs: o palácio piratini (executivo); a assembleia legislativa – para bom entendedor, meia palavra basta; o judiciário; a cultura (teatro são pedro); e a catedral metropolitana. pois bem, estava lá, numa boa, querendo compreender de onde os “vândalos” surgem; de onde os “anarquistas” (nem sabem o que é isso), vem. eu e minha namorada estávamos na praça da matriz. o que vimos foi uma grande safadeza. uma coisa que deveria dar engulhos (principalmente em governos que lutaram contra a ditadura) foi uma covardia que pensei nunca passar... bombas jogadas contra pessoas que estavam no protesto, sim, mas manifestando-se em paz (como todos querem). simplesmente a correria começou... e não terminou mais... daí, o “vandalismo” se iniciou. fabricado pela iniciativa da polícia, a indústria do medo de quem está no poder. o que geraram: a “vendeta” (daqueles que só esperam por isso). foi o que aconteceu. o que presenciei foi o patrimônio público preservado. muitos policiais na proteção. mas todos, sabendo de onde sairia o confronto: a desinteligência daqueles que apenas estavam lá para conter o que não entendem. e os cidadãos, desamparados. meus olhos vermelhos e minhas lágrimas foram criados pela artificialidade do gás; portanto, a partir de agora, o que nunca fiz, defendo e apoio todos aqueles que querem fazer das ruas, lágrimas e badernas sucessivas, sem a artificialidade do que a névoa midiática quer passar...
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 03:57:24 +0000
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