inguém sabe o que vai acontecer ou em quanto tempo. Perdem esse - TopicsExpress



          

inguém sabe o que vai acontecer ou em quanto tempo. Perdem esse tempo em pesquisas para 2014, 15 meses indevassáveis, imprevisíveis, imponderáveis. Não conseguem identificar o HOJE, se jogam todos na fúria de desvendar o AMANHÃ. Que não se sabe se virá, como virá, ou quais os personagens que SURGIRÃO ou SOBREVIVERÃO. Helio Fernandes A confusão é total, completa e indescritível. Enquanto o povo nas ruas coloca exigências que melhorem a vida da população, os ainda governantes dos chamados Três Poderes se perdem em elocubrações (que palavra, mas é uma das raras que define a arrogância e a incompetência) que não representam coisa alguma. Estão todos assustados, tentam interpretar o que chamam de “voz das ruas”, mas surdos demais para ouvirem alguma coisa. E como não ouvem, vão agindo insensatamente, perderam a oportunidade do diálogo, de FAZEREM, de tomarem providências que deviam ter executado há muito tempo. E lógico, perdem mais tempo, todo o tempo, não podem retroceder ou avançar. E sem esses dois movimentos, sobra o que sempre exerceu grande influência sobre eles: PRA TRÁS, LENTO E DEVAGAR. São mestres nisso, só que agora não adianta mais. O povo nas ruas sabe o que quer, o que precisa, o que lhe roubaram, só que os governantes não entenderam coisa alguma. PESQUISAS E MAIS PESQUISAS PARA 2014. E OS 15 MESES ENTRES ESSE 2014 E 2013? São todos mestres em “desvendar” o que não pode ser “desvendado”, pois ninguém sabe o que irá surgir. Todas as pesquisas começam assim: “Se a eleição de 2014 fosse hoje”. Essa frase marca a inutilidade de ouvir pouco mais de 4 mil pessoas, num universo de 196 milhões. Como a eleição não será hoje, nem se sabe quando ou de que forma será feita, tolice colossal ou então tentativa extraordinária de mistificação. Nessas pesquisas, nada confiável, mas evidente: Dona Dilma foi a que perdeu mais. Logicamente, segundo os mesmos pesquisadores, há mais ou menos três meses, era a que tinha uma fortuna em VOTOS. Registrei aqui várias vezes: “Os adversários de Dona Dilma não querem vencer, ficam satisfeitos só com o fato de irem para o segundo turno”. Agora, os que abriram a campanha com enorme antecedência, se escondem, se refugiam no silêncio. A SITUAÇÃO não faz nada, a OPOSIÇÃO parece que só tem um sonho: dormem e acordam com a obsessão de serem recebidos no Planalto. Todos insensatos, com medo e desligados da realidade. “O LEGISLATIVO ESTÁ MORTO, QUASE ENTERRADO NO SÃO JOÃO BATISTA” Logo com uma semana do povo nas ruas, coloquei essa conclusão, que agora desenterro. E disse mais, logo depois: “Com imprevidência e imprudência, Dona Dilma ressuscitou o Legislativo”. E foi o que aconteceu. O Legislativo, nas duas “casas”, agiu com urgência, pelo menos derrubou a PEC 37. Transformaram a corrupção em CRIME HEDIONDO, nem olharam no espelho. O Judiciário mandou prender um deputado, inédito, mas deu prisão e manchete. Só o Executivo não fez nada, sendo o mais poderoso dos Poderes, podia ter agido, tomado medidas que estavam a seu alcance. Dona Dilma se perde entre palavras, não precisa de pesquisa para saber que ela não tem PRESENTE e, logicamente, FUTURO. ECONOMISTAS DEGRADADOS Ao contrário do que tergiversam alguns comentaristas aqui mesmo, não mudei um centímetro de posição em relação a economistas oficiais ou que trabalham para essas empresas que “dão notas” que degradam e desmoralizam empresas e países. O que já disse e reafirmo, cada vez mais convicto: “80 por cento desses economistas deveriam ser condenados à prisão perpétua e, quando terminada a pena, fuzilados”. Nessa busca pelos culpados por tudo o que está acontecendo, não podem ser absolvidos ou ficarem impunes. Têm o perfil, pelo menos, da displicência e da cumplicidade. MANCHETES DO RIO E DE SÃO PAULO “Vereadores vão investigar proprietários de empresas de ônibus”. No Rio, as sessões poderiam ser na penitenciária da Frei Caneca. Em São Paulo, na de Tremembé ou Presidente Prudente. Ganhariam tempo, consumariam o julgamento e a prisão. Além do mais, na Frei Caneca, estariam homenageando o grande líder da insurreição de 1817. E lembrando que ali ficou Luiz Carlos Prestes, quando Stalin, em 1940, mandou um graduado do Politburo pedir a Vargas a libertação dele. O que só aconteceu 5 anos depois, quando surpreendentemente Prestes lançou a “Constituinte com Vargas”. Quase atual. Em São Paulo, Presidente Prudente lembraria o primeiro eleito pelo voto direto em 1894. Que recusou a reeleição que não estava na Constituição. E teve a “delicadeza patriótica” de expulsar um Rotschild que queria renegociar a “divida”. Tudo muito atual. POR TRÁS E PELA FRENTE Correm muito rumores, boatos, sussurros, informes, mas nenhuma informação “checada” na fonte. O Wall Street Journal (respondendo e comentando ligeiramente a pergunta de Osvaldo Aires Bade) publicou que por trás das manifestações do povo nas ruas “estaria o radicalíssimo PSTU”. Não consegui confirmar de jeito algum, embora eu saiba da publicação desde quinta-feira passada. Com o Wall Street Journal, propriedade de Rupert Murdoch, grande negocista da mídia mais corrupta do mundo (praticamente expulso da Inglaterra), tem tudo para ser inverdade-provocação. Como esse jornal americano é lido “obsessivamente” pelo empresariado mais rico, mais influente e mais predatório de lá, pode ser uma tentativa de desmoralizar o sistema econômico e financeiro do Brasil. E macular o protesto dos jovens que encheram e dominaram as ruas. E como Murdoch não faz nada de graça, tem tudo para ser “notícia teleguiada”, tendenciosa, uma forma de desmoralizar o povo nas ruas. Murdoch não sabe o que é povo, nem sequer é americano. Murdoch não vai entender o final do que acontecerá nas ruas do Brasil, será inesquecível, mas para ele impublicável. Nelson Rodrigues (com quem trabalhei lado a lado, anos) dizia e repetia numa época em que não havia televisão, filme apenas em cinema: “Só gosto de filme com final feliz”. Apesar de altamente conservador (até mesmo reacionário), Nelson iria adorar o final do filme que está sendo produzido, dirigido e exibido nas ruas e praças do Brasil. Um roteiro inesperado, improvisado, não financiado por ninguém, e que também ninguém sabe quais são ou serão os protagonistas aplaudidos e ovacionados. Os aplausos surgirão das RUAS para as RUAS. Vaiados, mesmo, apenas os governantes, tenham eles os nomes que tiverem, façam o que fizerem. O problema é o TEMPO. Quando terminará e quais as condições que serão IMPOSTAS e ACEITAS? ### PS – Acabo de escrever quase na hora de começar Brasil X Espanha. A seleção ganhou apoio do povo nas ruas, fundamental para chegar à final nessa Copa das Confederações, sem a menor importância. PS2 – E jogada num Maracanã desfigurado, sem alma, sem corações, não mais o símbolo, a lenda e legenda que o Brasil e o mundo idolatravam. PS3 – A preços descomunais, longe do poder aquisitivo do povo, nem lembra o Maracanã de 1950, com 200 mil pessoas. PS4 – Em 2014, se a Copa for aqui, bem distante do que houve nesse Maracanã, que já empolgou o país e o mundo. PS5 – Para não deixar dúvida: a Fifa fará campanha para tirar a Copa de 2014 aqui. Essa nos interessa vencer, é a segunda no Brasil, 63 anos depois da primeira. Esperamos que com FINAL DIFERENTE. .01.07.13 | Categoria: Helio Fernandes | 11 Comentários Carta-aberta mostra como a presidente Dilma ofendeu os médicos brasileiros Mário Assis Faz sucesso na internet a carta-aberta da médica Juliana Mynssen de Fonseca Cardoso à presidente Dilma Rousseff, a respeito da situação dos médicos brasileiros que trabalham no interior e a possível contratação de seis mil médicos cubanos. A importância dessa manifestação da médica foi destacada no domingo pelo colunista Elio gaspari, na Folha e no Globo. O DIA EM QUE A PRESIDENTA DILMA, EM 10 MINUTOS, CUSPIU NO ROSTO DE 370 MIL MÉDICOS BRASILEIROS Juliana Cardoso Há alguns meses eu fiz um plantão que chorei. Não contei à ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, “do trauma”, médica “chatinha”, preceptora “bruxa”, que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei. Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similiar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós. Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Esperou, esperou, e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós. Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse “não é para mim, é para o meu pai, uma maca”. Como eu faria. Como você. Como nós. Pensei “meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu… Nãoooo….. Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui”. E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina. Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse “por que não me falou, levava no privado, Juliana!” Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá. Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos. Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: “E você confia?”. “Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim.” Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito. Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor. Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso. Não tenho palavras para descrever o que penso da “Presidenta” Dilma. (Uma figura que se proclama “a presidenta” já não merece minha atenção). Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi. A ouvi dizendo que escutou “o povo democrático brasileiro”. Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. “Qualidade”… Ela disse. E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil…. Para melhorar a qualidade….? Sra. “presidenta”, eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade. Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade. O dia em que a Sra “presidenta” abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos. Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência. Somos quase 400mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não. Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados. Hoje, eu chorei de novo..01.07.13 | Categoria: geral | Um comentário tribunadaimprensa.br/
Posted on: Mon, 01 Jul 2013 15:43:12 +0000

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