manifestações: DIVISOR DE ÁGUAS Por Fábio Barretto Não - TopicsExpress



          

manifestações: DIVISOR DE ÁGUAS Por Fábio Barretto Não bastou voltar atrás e reduzir o valor da tarifa. Os políticos perceberam que as pessoas não serão mais iludidas. Mais uma vez o povo brasileiro mostrou nesta quinta-feira que temos um antes e depois como jamais visto na história desse país. Aqueles que morreram por nós em gerações passadas lutando contra a ditadura militar devem estar orgulhosos do despertamento do povo. A nuvem de morosidade com longas trovoadas de inércia que tomou conta do Brasil durante anos passou... O brasileiro de tanto apanhar, de tanto ser torturado, de tanto ser desrespeitado conseguiu se libertar das correntes que o algemava a sessões contínuas de sofrimento promovidas por uma ditadura capitalista. A grandiosidade desse movimento mobilizando mais de 1 milhão em mais de 120 cidades território afora tem um significado decisivo para o futuro desta nação que de fato, agora, se prepara, sem demagogia para um novo milênio. A demonstração de força, isolando os atos lamentáveis de violência, revela que é possível, que nada é impossível. Basta querer. Basta não aceitar. Novos rumos serão tomados. O movimento pacífico não pode parar. O povo não pode mais tolerar mães chorando em portas de hospitais porque seus filhos morreram por falta de médicos ou por falta de equipamentos. O povo não pode mais tolerar que seus filhos sejam recrutados pelo crime, porque o Estado de direito não chegou antes recrutando-os para a escola. O povo não pode mais tolerar que o seu direito de ir e vir seja impedido por pessoas fora da lei. O povo não pode mais trabalhar cinco meses de cada ano somente para pagar impostos e não ter direito a ter direito. O povo não pode mais ser transportado como gado e comprado com cesta básica, fogão e geladeira. Uma das cenas que mais me entristeceu nesses últimos anos foi ver as lágrimas do então presidente Lula ao comemorar a escolha do Brasil para a Copa do Mundo e Olimpíadas. O discurso que precisávamos de grandes eventos para termos legados foi no mínimo um desafio à inteligência desse povo, agora nas ruas. Legados são construídos com educação, instrução, cultura, saúde, segurança, infra-estrutura. O povo que morre todos os dias pela violência estatal ficou sem respirar ao ver um derrame de dinheiro e construções absolutamente desnecessárias e claramente óbvias para favorecer grandes interesses gananciosos. O povo que voltou às ruas, não quer pagar somente menos 20 centavos nesse transporte porco. O povo que voltou às ruas, quer que seus infelizes representantes que traíram seus eleitores cumpram com aquilo que está escrito na Constituição de um país que seja República Federativa do Brasil: DIGNIDADE. Políticos, é bom vocês ficarem íntimos desta palavra. Levem ela para suas consciências como dever de casa, porque, agora, quem está no comando é o povo. O jogo virou. Ou é agora, ou nunca mais. Que mexam com as leis, que as transformem sem discursos técnicos. Que não venham com covardias que para reduzir aqui terão que tirar dali. O dinheiro é público: TEM DONO! O dinheiro que vocês, políticos, gerenciam precisa ser respeitado. Até agora o que vimos das bocas de vocês políticos foram anúncios dissimulados, cínicos, cheios de prepotência e arrogância com palavras de que não estão entendendo o que está acontecendo... Não estão entendendo o porquê disso tudo? Querem que o povo desenhe? Vamos lá... Transporte público é um bem público que não pode ser aferido a um concessionário como um negócio para dar lucro abusivo. O mesmo bem público é a saúde, educação e segurança. Quem pode ter um pouco a mais compra um plano de saúde, coloca os filhos numa escola particular e se cerca de segurança privada. Volto a dizer: a desordem interessa, dá lucro e serve de cabo eleitoral para enganar o povo com falsas esperanças. Só que essa carta, agora, está fora do baralho. E os políticos terão que repensar suas propostas. Não poderão mais desafiar a inteligência das pessoas. Pergunto: seleção brasileira campeã do mundo muda o quê?? Teremos escolas, hospitais, segurança, infra-estrutura “padrão FIFA” se formos campeões?? Querer inverter a ordem das coisas acabou, acredito. Sou a favor dos grandes eventos, mas quando tivermos um país verdadeiramente grande. Esse loteamento que políticos fazem do Brasil como bandidos fazem em favelas está chegando ao fim. Famílias Sarney no Maranhão, Magalhães na Bahia, Barbalho no Pará, Calheiros e Collor em Alagoas que são exemplos disso estão, a partir de hoje, perdendo seus impérios para o gigante que acordou. Somos um país rico, porém, infectado de ratazanas que experimentaram hoje o inseticida da democracia, do livre direito, da responsabilidade. Eles querem vender o nosso país, mas esqueceram-se que aqui existe um POVO. Viva ao verdadeiro Brasil!! Sem violência... O futuro chegou.
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 03:11:36 +0000

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