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pareceu primeiro em Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção. Câncer de Pulmão por Guilherme Bezerra de Castro Posted: 28 Jun 2013 05:02 PM PDT As mortes são sempre traumáticas. Essa velha senhora, conhecida da humanidade nós a perseguimos incansavelmente todos os dias. De forma inconsciente ou pertinaz, com comportamentos que nos leva suavemente até os seus braços. Todos os dias encontramos nos noticiários a conquista dela e ainda nos surpreendemos, como se fosse um acontecimento extraordinário. Não há ainda no nosso conhecimento uma explicação confortável para esse evento tão esperado e óbvio. O que sabemos e desconsideramos para a nossa rotina é o modelo pelo qual esse momento chegará. Infelizmente, ainda 99% dos elementos que compõem o nosso êxito letal é costurado por nós mesmos e sabemos que estamos cometendo erros que irão culminar com o que tememos. Desde os acidentes automobilísticos, onde entramos em estradas sem segurança alguma e como numa roleta russa colocamos a nossa vida à mercê do “destino e da sorte”, ou em alta velocidade abdicamos do senso comum de que isso representa o limite de segurança da vida. Quando vivemos em ambientes de conflito, insegurança, desastres naturais frequentes e quando não nos deslocamos em respeito ao passado ou bens inanimados estamos desrespeitando os nossos instintos mais básicos, como animais, que é o movimento migratório em busca de melhores pastagens. Algumas aves cruzam extensões de meio planeta para se protegerem do ambiente e até algumas borboletas, as Monarcas do México, promovem caravanas guiadas pelo puro instinto de proteção. A maior observação do cientista britânico Charles Darwin não foi a de que o homem descende do macaco, como erroneamente lhe é atribuído, mas de que sobrevivem e evoluem, não os mais fortes nem os mais inteligentes, mas os que se adaptam mais rapidamente aos novos eventos. Então, percebermos erros não é sinal de inteligência ou de força de vontade, mas de adaptação. Vivermos sob ambiente de stress extremo ou de rotina absoluta nos consome tão rapidamente que só os nossos próximos percebem visualmente, porém na intimidade sabemos que esse elemento está nos destruindo lentamente, e por desconsiderarmos o nosso instinto, a cada dia acreditamos que isso é passageiro e que vai melhorar. Não melhora, piora. O tabagismo consiste no elemento que melhor demonstra a insensatez humana, visto pelo ângulo do cultivo da nossa morte. Já fui tabagista, por 15 anos, e sei o que isto significa, pois todos os dias eu sabia que me fazia mal, mas era um “companheiro” da solidão e da reflexão. As manhãs de ressaca e de arrependimento terminavam logo após o almoço, depois do café. O massacre dos pulmões pelo alcatrão dos cigarros, que contém mais de 400 substâncias tóxicas, inclusive radioactivas como o C14, impregnam todo o trato respiratório e digestivo, penetrando na corrente sanguínea e chegando até depois de filtrado o sangue nos rins, agredindo a bexiga. Uma verdadeira devastação. Temos consciência plena disso, mas fumamos assim mesmo. Os bons amigos são aqueles que temos na infância, onde os desinteresses estão presentes e quando ocorrem as primeiras observações de divergências de educação familiar. Nessa fase é que percebemos pela primeira vez que existem indivíduos, mesmo criados de forma diferente, são muito semelhantes a nós. Os amigos. A maioria desaparece da nossa vida por bom tempo, mas são sempre amigos. Esta semana foi-se um amigo, que não considerou o seu instinto e submeteu-se às distorções da sociedade humana que, após a segunda guerra mundial criou o conceito do tabagismo como elemento de aventura, destemidimento, coragem e elegância. O tabaco só entrou com força em nosso convívio nas décadas do pós guerra, introduzidas nos lares pelos bravos e vitoriosos soldados que os comandos os fizeram viciar, colocando como elementos essenciais nas suas mochilas, para dar conforto de companheiro. A associação, cientificamente comprovada, entre o cigarro e o câncer só foi estabelecida na década de 1980. Quem conhece alguém que fuma, alerte-o sobre esse perigo, presente e lógico do câncer de pulmão. Agressivo e Mortal. Não deve existir nada mais agradável do que deixar de existir aos 100 anos, deve ser melhor do que morrer. Em memória de Hermes. GUILHERME BEZERRA DE CASTRO é médico cirurgião, oncologista e mastologista em Cuiabá. Fonte: Mídia News O post Câncer de Pulmão por Guilherme Bezerra de Castro apareceu primeiro em Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção.
Posted on: Sat, 29 Jun 2013 22:31:24 +0000

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