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self-ownership Este é um resumo possível da demonstração de Hans Hermann Hoppe sobre o "self-ownership" (vou usar a tradução algo deficiente de propriedade sobre o seu próprio corpo), e que depois pode ser estendida para a propriedade sobre recursos escassos. Digam o que disserem, na boa tradição reflexiva aristotélica-tomista. No post sobre direitos naturais um leitor esforça-se por negar qualquer noção absoluta de direito, insistindo na primazia da vontade geral, embora se possa perguntar, como é que a vontade geral é formada? As pessoas não reflectem sobre o que pensam ser o direito formando depois um consenso sobre isso? Outra observação é possível, o leitor chama de arbitrário qualquer noção de direito natural, mas é possível revertermos a classificação. Como é que algo onde aplicamos a nossa capacidade (ou tentativa) de chegar a uma verdade é arbitrário e a vontade geral não o é? Na verdade é o inverso, o consenso maioritário é algo mutável enquanto a tentativa de chegar a uma verdade, que pode falhar ou passar por um processo cumulativo de descoberta, não é arbitrário em si mesmo. E uma verdade é universal. Um consenso é particularista, ou seja, arbitrário. Mas vamos ao argumento: 1. Nenhuma posição é racionalmente defensável a não ser que justificada por argumentação. 2. Nenhuma posição pode ser justificada por argumentação se negar uma ou mais pré-condições de uma troca de argumentos interpessoal. 3. Uma troca de argumentos interpessoal requer que cada participante nessa troca goze do controlo exclusivo sobre o seu próprio corpo. 4. Negar a propriedade sobre o seu próprio corpo é negar o controlo exclusivo sobre o seu próprio corpo. 5. Assim, a negação da propriedade sobre o seu próprio corpo é racionalmente indefensável.
Posted on: Mon, 22 Jul 2013 23:03:51 +0000

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