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...tunel de realidade...tudo depende da forma como encaramos a nova informação que chega pelos nossos sentidos. Se adotarmos uma postura de “quarentena mental”, então, realmente, estaremos fechados no nosso mundinho perceptivo. Dificilmente iremos perceber algo que foge dos nossos padrões pré-armazenados. Nós criaremos uma muralha mental, um “firewall”, por assim dizer, impedindo que novas conexões e novas informações sejam “baixadas” para o nosso HD..teremos a oportunidade de cada vez mais perceber algo que nossos sentidos não conseguem classificar, mas que mesmo assim poderemos experimentar; algo novo, algo que não se encaixa nos padrões. Um som que se originou de lugar nenhum. Uma luz (ou uma sombra) que se enxerga mas não se sabe da onde vêm. Um cheiro estranho que parece não ter nenhuma origem nas proximidades. Etc, etc, etc. Nossa percepção começará a se alargar para tentar entender da onde vêm esses dados. Tudo o que temos de fazer é se permitir perceber. Deixar vir esses dados, e ir tentando decifrá-los. Se os bloquearmos, voltaremos a não percebê-los e eles se tornarão fenômenos isolados de “coisas esquisitas” e “causos da meia noite” que aconteceram conosco, nada além disso.... nossa percepção é grandemente subjugada por nosso banco de dados armazenado na memória. Só vemos aquilo que já vimos antes; só percebemos coisas que possamos encaixar nos padrões que já percebemos anteriormente por algum de nossos sentidos. Nossa mente é quem faz toda a triagem, toda a classificação e análise sensorial, descartando o que não se encaixa com nosso banco de dados e adaptando e aceitando aquilo que se encaixa com o nosso passado perceptivo....Veja como a ciência se preocupa muito com isso, em se ter certeza de que algo é real e não ilusório, de que algo existe e não está na cabeça de uma pessoa em particular, mas sim que é algo “físico, mensurável por instrumentos e independe da sanidade das mentes ali presentes”, como se o que percebêssemos com nossos órgãos sensoriais e a realidade íntima e verdadeira do Universo fossem elementos isolados. Porém, é possível separar a experiência do observador? É realmente possível separar o Universo em dois pedaços: Universo A e Universo B?...Sempre se deve utilizar de um observador isolado do fenômeno para que realmente se possa dizer que o fenômeno é real e não uma ilusão; de que não é um engodo, de que o que acontece é verdadeiro...
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 21:01:25 +0000

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