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É PRECISO SAIR DO MOVIMENTO COM UMA AGENDA CONCRETA ASSINADA, SOB PENA DE PERDERMOS O BONDE PARA RECONTAR "A HISTÓRIA DO NOSSO FUTURO" Linda imagem dos jovens brasileiros, os caras pintadas. Espera-se que a tinta que pinta o rosto e alma desses lindos jovens brasileiros seja a mesma tinta que carregue as canetas que hão de imediato passar a assinar leis e decisões que efetivamente melhorem a qualidade de vida do povo brasileiro. Avanços houve, são inegáveis, porém a qualidade do serviço público está longe de ser de uma qualidade compatível com o volume de dinheiro, em forma de tributos, que usurpam do trabalhador e empresário brasileiro. A remuneração dos professores desse país, e aí não inclua-se somente como responsável o governo, inclua-se também a iniciativa privada, está longe de ser compatível com aqueles que têm a missão das mais importantes de uma nação, a missão de materializar conhecimento, de despertar conhecimento, de formar talentos. O respeito a uma nação deve começar por respeito aos educadores, àqueles que formam o futuro de uma nação. O muito do que falta responde por uma velha expressão viva nesse país há séculos: desvio de verba pública. Dinheiro existe em profusão, porém o desvio intenso de verbas, sem punição dos meliantes, faz com que não se materializem os projetos que trariam um bem estar social compatível com o que se paga de impostos nesse país. Espero que esses jovens e o nosso povo não marchem somente para ruas e prédios vazios, mas que batam à porta do Supremo Tribunal Federal – STF, lembrando que recentemente foram julgados corruptos políticos brasileiros e que até hoje continuam em liberdade. Se desejamos mesmo o fim da corrupção, devemos deixar de lado as frases de efeito, fim à corrupção, e devemos bater à porta dos responsáveis, ou irresponsáveis, pela atual liberdade de corruptos, pois o próprio presidente do STF já denunciou várias vezes as manobras, até de colegas, para que os bandidos da corrupção não sejam presos. Esses eram portões que deveriam valer a pena serem balançados, mas com seus personagens lá dentro, pois não adianta simplesmente balançar estruturas de paredes e portas, pois estas não se sentem pressionadas. É preciso cobrar uma agenda, exigindo 6 meses, por exemplo, para os diversos governos apresentarem projetos de solução do caos do trânsito urbano: metrô, transporte suspenso, etc. Passados 6 meses e nada acontecendo o povo voltaria às ruas, pois somente dizer fim a isso e fim àquilo não intimada àqueles que nem diante de processos e denuncias de escândalos sistemáticos perdem a coragem de usurpar o que é do povo. Precisamos além de “cercar” prédios e avenidas, cercar os atores, aqueles que embalam o desvio de verbas públicas; “cercar” também o poder legislativo, que insiste em não modificar o sistema penal desse país, brando demais com os bandidos, “cercar” aqueles que trabalham apenas um dia por semana no congresso nacional e dizer: ou param com a pouca vergonha ou vocês estão fora. Isso seria e é legítimo e acima de tudo objetivo. Um dia fomos cercados pela ditadura, depois cercados pela corrupção. É hora de remarcarmos nosso território, extraindo tais “cercas”, demarcando nosso chão que responde por toda a extensão de um país chamado Brasil. Não encontro em um partido político específico a corrupção secular vigente nesse país, até porque assistimos a ela durante os mais variados mandatos históricos do estado brasileiro. Vejam o que Rui Barbosa comentava há dois séculos atrás: "De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." É preciso arrancarmos de todos os corruptos, sejam eles quem forem ou de que partido forem, o direito e a coragem de continuarem nos roubando, mas isso começa, repito: batendo à porta do STF para relembrar aos nossos maiores mandatários do poder judiciário que corruptos foram punidos na última instância jurídica desse país e continuam soltos, encorajando os demais a continuarem roubando o pão nosso de cada dia. E a reforma penal e processual tem que vir de imediato, pois não se estabelece fim à corrupção com um sistema penal e processual que não conseguem colocar os marginais corruptos por detrás das grades. É preciso focar muito objetivamente nisso, senão podemos perder o mote de um momento histórico e legítimo da nação brasileira. Espera-se que de um momento histórico como esse não nos contentemos em fazer festa porque as passagens tiveram seus aumentos revogados, pois, em verdade, só mudarão os titulares que pagarão a conta. Deixa de ser os que andam de ônibus e passa a ser o contribuinte em geral, pois todos os governos foram unânimes em dizer que o orçamento de seus tesouros ficariam comprometidos, ou seja, em vez de repassar o custo para os empresários, via redução de margem de lucro, os governos vão bancar no lugar dos passageiros de ônibus o valor correspondente à redução da tarifa, ou seja, no limite, continuaremos pagando a conta, pois governo não fabrica dinheiro, em verdade, utiliza, e mal no caso Brasil, os impostos que pagamos. Espera-se que não seja abandonada a grande causa de cobrar uma agenda imediata dos governos com contagem de tempo regressiva para que adotem as seguintes ações, sob pena de em 6 meses o povo voltar às ruas: - prisão imediata dos corruptos condenados na última instância do poder judiciário brasileiro e até agora soltos, curtindo o dinheiro roubado do nosso povo; - projeto de melhoria do transporte público; - projeto para implementação de novos meios de transportes, trilhos suspensos, metrô para todos os bairros, etc; - projeto de revisão do conteúdo curricular caduco nos ensinos fundamental e médio do país; - projeto para padronização das provas de vestibulares; - projeto de reestruturação da saúde, envolvendo infraestrutura e remuneração condigna dos profissionais da área; - e de onde viria a verba pra tudo isso? A pergunta de sempre "deles". Simples, do fim do desvio das verbas públicas, que mina em torno de 40% do dinheiro canalizado para os projetos sociais. O fim do desvio das verbas viria justamente com a prisão dos poucos condenados até então, mas que serviria de exemplo para os meliantes de plantão temerem um poder público efetivamente comprometido com o respeito aos milhões de brasileiros que representa. Valeu, Brasil. Desperta Brasil Por Wellington Teixeira.
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 00:21:52 +0000

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