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- Que musica triste. Diz ela enquanto os dois se preparam para mais uma vez ver o sol nascer, e invadir por entre as paredes de vidro que cercam a casa, tão querida, no alto de um morro, longe, porém, a vista do mundo, como que para exibir a facilidade de se viver a parte de todo o resto. Ele ouve a fala já meio distante dela, emergindo na memória que a musica lhe traz não da primeira vez, nem da ultima que ouvira aquela melodia. Despertara ao som da melodia, que lhe lembrava o som de uma festa em comemoração a uma grande batalha que se passara na idade média, tambores e pandeiros davam o fundo para um instrumento de sopro que lhe levava para ainda um outro lugar, no fundo da mente, ao qual ele povoaria com a lembrança que vinha escrevendo no subconsciente. Vendo a luz do sol já forte atravessar a janela, esfregava os olhos após uma noite bem dormida, acordando já alegre. Sentou-se na cama recostando-se á cabeceira, pôs a mão esquerda à frente dos olhos impedindo os raios de sol de lhe ofuscarem a vista. Além da janela, via-se a porta entreaberta que formava quina com a parede da janela. Um palmo, talvez mais, de campo de visão para oque se passava além da porta. Ocorre-lhe um sorriso involuntário, quando vê do que se trata o conteúdo dessa lembrança que vem marcando na memória desde que abrira os olhos, uma silhueta feminina. Dos detalhes aparentes, perceptíveis e importantes, se destacam o fato de a pele por debaixo aos pés tocarem o chão sem proteção, e que rodava, dançando, erguendo e baixando os braços paralelos, acima da cabeça até a altura do colo, mudando vez ou outra a direção do olhar no ritmo da música. Ele deitara novamente, se aconchegara e dormira mais uma vez, na esperança de despertar e reviver a experiência.
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 14:52:02 +0000

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