A HISTÓRIA DO ESPORTE CLUBE BAHIA (Elton Linton O. Magalhães) - TopicsExpress



          

A HISTÓRIA DO ESPORTE CLUBE BAHIA (Elton Linton O. Magalhães) Elton Linton O. Magalhães é professor pesquisador, mestre em literatura brasileira e professor pesquisador mas acima de tudo é torcedor do Bahia. No final de 2012 ele compôs um cordel em homenagem a seu clube do coração e publicou na internet. Peço licença a você Meu amigo torcedor Vou agora descrever Nossa história com amor cantando com alegria As glórias do meu Bahia O famoso tricolor! Faço parte de um grupo Que aos outros intimida Famosa em todo o Brasil Por ser forte e aguerrida Que canta com emoção “Ninguém vence em vibração”: É a nossa imensa torcida. Formamos com muito gosto A poderosa nação Tricolor, que lota estádio Em tudo que é divisão É na A, na B, na C... Como vocês podem ver, A maior do Nordestão. Não nego, sou torcedor Daqueles de carteirinhas Camisas tenho umas 10 Tenho gorro e bandeirinhas. Tenho o que é meu por direito: Duas estrelas no peito Bonitas e amarelinhas Que muito metem inveja No nosso ilustre rival Um time que é centenário Campeão estadual Mas título de guerreiro (de campeão brasileiro) Não consegue nem a pau! O Esporte Clube Bahia Esse cordel mereceu. Dezenove e trinta e um Foi o ano em que nasceu E no primeiro torneio Já mostrando pra que veio O Baiano ele venceu. Daí pra frente, amigos, Não teve mais pra ninguém Não teve pro Ipiranga Nem pro Galícia também. Aqui, ninguém ganhou mais Títulos estaduais – É o time que mais tem. Já na década de 30 - 5 vezes campeão. Trinta e três e trinta e quatro O bi foi pra nossa mão. A metade dos baianos Nós, novatos, que levamos Precisa comparação? A outra década então... Um a mais, agora seis. Fomos tetracampeões, Maiores mais uma vez. Na década de cinquenta Conquistamos nosso penta Como mostro pra vocês. E ainda mais glorifica Nosso brilhante passado Saber que o Santos do Rei Foi na final derrotado. Com show de bola no pé Batemos o rei Pelé Elevando o nosso estado. Na década de 60 O tricolor foi modesto Só levou 4 troféus De modo justo e honesto Deixando a oposição Com um pouco de opção Se batendo pelo resto. Mas foi nos anos 70 Que mostramos nossa glória Ganhamos nove troféus (Se não me falha a memória). Só faltou um nacional Mas não é de todo mal – Nós já temos muita história. Por sete anos seguidos Foi campeão desse estado Deixando o nosso museu De troféus quase lotado E o rival só no lamento... Esse acontecimento Glorifica o seu passado. De inigualável potência Nesse tempo era um motor V Power, o escambal, Chegava que nem trator Metia 6, 7, 8... No rival, que tão afoito Implorava por clamor. Sapatão, Beijoca, Osni, O tal Rebouças - zagueiro, Douglas, um grande atacante (Nosso segundo artilheiro) São nomes demais honrados (Que ficarão bem guardados) Heróis do nosso celeiro. Darei aos anos 80 Atenção especial Neles fomos tri e tetra Campeões do estadual. Troféus, com engenho e arte Ganhamos a maior parte Sendo sete no total. Mas, outro fato marcante Que viria acontecer Se deu em 88 (todos já devem saber) Nós ganhamos, na moral, Outro troféu nacional Que assim vou descrever: Um começo turbulento Mostrou que íamos “mal”. Empatamos com Bangu, (1 x 1) Mas batemos no rival. (1 x 0) Pro Fluminense perdemos, (3x0) Mas o Flamengo vencemos. (1X0) (do Inter tomamos pau). (3x0) Aqui batemos o Grêmio, (3x1) O Criciúma também. (0x1) No América 2 a 1. Do Verdão, ganhamos bem. (1x0) Começando as finais Ninguém nos derrotou mais – Não teve para ninguém. Com o Sport empatamos (Zero a zero e um a um). Pras semifinais passamos E o Flu não ganhou nenhum. A Fonte Nova lotamos Por 2 a 1 nós ganhamos E quebramos um jejum. Assim chegamos enfim À esperada final Fomos conquistando aos poucos O carisma nacional. Mas, para a taça levar Precisávamos ganhar Do grande Internacional. Só que agora que chegada A esta colocação Não iríamos deixar O suor jorrar em vão O esquadrão determinado Derrubou o colorado Sagrando-se campeão. Nós fomos os campeões Lá dentro do Beira-rio, Até deixamos surpreso Um ilustre que nos viu: Luís Fernando Veríssimo Que ficou foi surpresíssimo Com o jogo que assistiu. O elenco de 88 Não se pode comparar Com o dos anos 70. Mas podemos afirmar Que era um time bem unido Além disso, aguerrido Disposto a tudo encarar. O goleiro era Ronaldo: Um paredão, um rochedo. Na zaga, João Marcelo E Claudir não tinham medo. Inda tinha o Tricolor Como exímio treinador Evaristo de Macedo. No meio tinha Zé Carlos E o ilustre Bobô Que por jogar tão bonito Até verso ele ganhou De Caetano Veloso - Torcedor tão orgulhoso Que até hino já gravou. A década de 90 Dentre as demais que falei Não foi uma das melhores Vocês sabem e eu sei. Mas também entrou pra história Depois do empate com glória Com o Gol de Raudinei. Mostramos que time grande (vamos deixar de burrice!) Não é de morrer na praia O Joel um dia disse Sem maldade, sem veneno, Que só é peixe pequeno Quem já nasce pra ser vice. Mas nem só de coisa boa Pode um bom time viver. Faz parte do futebol Comemorar e sofrer. Prova é que os anos 2000 Pro Bahia foi barril Já cansamos de saber. Saímos da série A, Chegamos à série B E para ficar pior Também fomos para a C. Foram tantos desenganos Nestes tristes sete anos Que nem quero descrever. Sem contar no acidente Do nosso templo maior Nossa casa (a Fonte Nova) Não resistiu. O pior Que podia acontecer Foi torcedor falecer Cheio de festa ao redor. Pois conseguimos acesso À segunda divisão A Fonte por dentro cheia Lá fora a multidão Esperando festejar Com o trio comemorar Desde já nossa ascensão. Não ficamos satisfeitos Com aquela posição Conseguimos o acesso À primeira divisão E o Pituaçu novinho Recebemos com carinho Virou nosso caldeirão. Assim é que nós seguimos Lá no grupo principal Lugar nosso de direito Descer/subir é normal Ruim é ficar 100 anos Tentando elaborar planos Pra ganhar um nacional. Desculpem mas vou dizer Pois esse papo já deu Se vocês não têm história Pra contar... problema seu! Pois quem vive de memória, De passado e glória É time e também museu. Baianos: quarenta e quatro Por enquanto (o que é normal). Brasileiros temos dois, E vices, mais que o rival Norte/Nordeste são seis Por isso, mais uma vez, Fiquem quietos, na moral! Sei que não posso dizer Que entre todos da nação Somos os que mais levamos Títulos de campeão. Hoje o futebol mudou, Se profissionalizou, Complicando a situação. Ganha quem tem mais dinheiro, Melhor material veste Quem tem patrocinador – Empresário que investe. Assim eu posso afirmar Que fica mais fácil ganhar Os times do sul-sudeste. E mesmo assim o Bahia Segue de a cabeça erguida Pois mesmo sem holofote Temos a nossa torcida Que de todas as maneiras Carrega as nossas bandeiras Em tudo quanto é partida. Aqui eu posso falar Sem que ninguém me conteste No sul a disputa é grande (Rivalidade da peste!) Mas posso com alegria Dizer que o nosso Bahia É o maior do Nordeste. Por isso, peço desculpas Para os times lá do Sul Sei que lá tem porco e bambi Tem saci, tem urubú Mas aqui nesse Nordeste O maior de todos veste Branco, vermelho e azul. Agora eu já me despeço Feliz, cheio de alegria. Já sinto que pude honrar Com verdades, com magia, Aqui, neste curto espaço, Nosso Tricolor de Aço – O ESPORTE CLUBE BAHIA.
Posted on: Thu, 05 Sep 2013 13:20:52 +0000

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