A Igreja Reformada precisa de Reforma The Reformed Church needs - TopicsExpress



          

A Igreja Reformada precisa de Reforma The Reformed Church needs Reform Sonho com uma Igreja . . . Sonho com uma igreja onde os membros não sejam vistos essencialmente como um método de fazer crescer numericamente. Onde não sejam estabelecidas metas de crescimento e multiplicação, como fazem os gerentes de marketing das grandes corporações comerciais. No Evangelho de Mateus, capítulo 10, quando JESUS enviou seus discípulos pelas cidades para pregar, ele não disse nada sobre quantidade ou taxa de sucesso. Não estabeleceu nenhuma estratégia de abordagem, a não ser a de quando entrassem em alguma casa, declarar: "paz sobre esta casa!", e se houvesse algum filho da Paz ali, ela repousaria sobre a pessoa. JESUS não fez grandes campanhas publicitárias, não disse nada para agradar as pessoas simplesmente com a intenção de atraí-las. Embora JESUS curasse muita gente e expulsasse demônios, não fazia propaganda disso. Ele apenas disse que era para anunciar a chegada do Reino de Deus e que haveria lugares que receberiam a Palavra e outros não. Simples assim. O discipulado aprendido com JESUS e os apóstolos por todo o Novo Testamento não tem seu foco ou ênfase na multiplicação do número de pessoas alcançadas, mas no ensino da Palavra de DEUS. As reuniões nas casas, aconteciam na igreja primitiva com a finalidade de promover profunda comunhão e aprendizado prático entre a irmandade. Sim, eram uma grande família. Estavam mais para grupos de convivência do que simples reuniões de estudo superficial do texto bíblico e chá com biscoito. Tudo lhes era comum, inclusive as necessidades que alguns passavam. As ofertas eram recolhidas não para comprar terrenos, construir templos ou bancar a vida luxuosa dos líderes, mas para suprir as carências que os irmãos mais pobres tinham. Muitos sinais e prodígios eram feitos pelos apóstolos, mas nem os milagres físicos eram tão prodigiosos quanto o amor vivido e proclamado naqueles dias pelos discípulos de Jesus, de forma contínua e verdadeira. Havia profundo temor no coração de todos, era um só o sentimento de comunhão e o Senhor acrescentava, todos os dias, os que iam sendo salvos. Não temos nada contra o crescimento numérico. É claro que queremos que o Evangelho alcance muitas vidas; se possível, todos os que estão a nossa volta. Mas, nem sempre os números frios mostram realidades espirituais muito para além das estatísticas. O problema é quando se faz do crescimento um deus e aí passa a valer qualquer estratégia, qualquer método e desculpa para atrair as pessoas. O foco passa de pregar o que é certo, para pregar o que dá certo. Vemos muitas igrejas cheias, lotadas de gente vazia, escravizadas por seus próprios interesses e desejos mesquinhos. Crentes não em Deus, mas no milagre prometido que às vezes demora para chegar, nas correntes infinitas de orações e sacrifícios pessoais. São lugares onde as reuniões de oração agora são chamadas de campanha e têm, em alguns casos, sete dias ou sete semanas para fazer acontecer o milagre. Quem decreta o milagre não é DEUS, mas o homem, emocionado e eufórico. E DEUS, fica como que obrigado a realizar o que pedem através do ato profético e do sacrifício deixado no altar. Nesses lugares, quem chega, vai sendo chamado pelos líderes, e aprendendo a arte da religiosidade. São transformados em corretores da fé na plaquinha da igreja, o que é muito diferente da consciência de um só corpo e um só batismo, pregado pelo apóstolo Paulo. Este modelo de igreja exige muito entretenimento, muita mudança exterior e asséptica, muito falso moralismo, mas que pouco tem a ver com as mudanças mais profundas até alcançar a mente de Cristo. Será este o fim dos tempos? Infelizmente, para este modelo de "igreja mercado", não vemos um futuro diferente. Queríamos estar errados, mas este modelo vai crescer muito ainda e se alastrar porque há uma demanda e um propósito para isso. A intenção é transmitir uma falsa sensação de conversão, sem compromisso real com a Palavra de DEUS. As pessoas são carentes deste misticismo, e quando ele é feito em nome de "JESUS", parece que ganha força. Suas mentes estão cauterizadas, são cegos guiando cegos. Pensam estar agindo em nome de DEUS, mas o que é adorado nestes lugares é o poder dos seus próprios líderes. Entretanto, a verdadeira igreja é de DEUS. É invisível. Não tem fronteiras, as portas do inferno não prevalecem contra ela. Os discípulos de Jesus são identificados não pelo nome no letreiro de suas comunidades, mas pelo amor vivido e praticado verdadeiramente. O Evangelho não fica só no discurso, mas é ensinado e pregado com a própria vida, mesmo que seja preciso perdê-la. A santidade ensinada não é externa, mas faz sentido e morada na vida, na caminhada dia após dia, mudando o caráter dos fiéis. O compromisso com o próximo não é o tapinha nas costas de quem diz: "estamos juntos", pois o certo é de não concordar com o pecado do irmão. Os irmãos quando se juntam, não é numa área isolada ou restrita, apenas para aqueles que são membros ou estão debaixo de uma cobertura ou guarda-chuva espiritual. O encontro com DEUS de verdade é respeitar o coração da lei, amando ao próximo como amamos a nós mesmos, é o Evangelho praticado nas ruas, no trabalho, na família e também fora da igreja. Enfim, já próximo do fim: A Igreja Reformada precisa de Reforma . . . ! Jesus Cristo. .
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 03:42:45 +0000

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