A MENSAGEM DA REFORMA PARA NOSSOS DIAS Resumo do Estudo - TopicsExpress



          

A MENSAGEM DA REFORMA PARA NOSSOS DIAS Resumo do Estudo Bíblico Ministrado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus (CADEESO), em Conceição de Barra. Ministrado pelo Pastor Alex O objetivo desse resumo é apenas auxiliar na lembrança dos principais assuntos abordados. O conhecimento completo do tema e aquilo que foi discutido é fruto do constante estudo tanto da história secular, como das Escrituras Sagradas que é a nossa principal fonte de conhecimento. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. [2 Timóteo 2:15]. INTRODUÇÃO Todo grupo humano possui em sua história eventos de grande significado que estão intimamente associados com a sua identidade e autocompreensão. No caso dos protestantes, um evento dessa natureza é o episódio que desencadeou a Reforma Religiosa do Século XVI. É seguro afirmar que a reforma protestante está ente os mais importantes eventos que marcaram a história da igreja. O QUE FOI A REFORMA? Movimento religioso que rompeu com a autoridade da Igreja medieval, Objetivando voltar à pureza do Cristianismo do Novo Testamento, dando origem a novas religiões cristãs. A Reforma Protestante foi importante para o cristianismo porque chamou a atenção para verdades (doutrinas) e práticas bíblicas que haviam sido esquecidas ou distorcidas pela Igreja Medieval. Mas é necessário compreender que antes mesmo de Martinho Lutero dar o pontapé da reforma em 1517, a reforma já estava acontecendo nos séculos anteriores. Era alimentada pelo espírito inconformado dos pré-reformadores entre eles: John Wyclif, John Huss, William Tyndale, John Tauler, Jerônimo Savonarola, etc.. Havia um clamor tanto dentro da igreja como na sociedade medieval para uma mudança na postura da igreja. Embora tenha sido um movimento predominantemente religioso, a Reforma teve importantes ligações com as realidades econômicas, políticas e sociais do século 16. Na área econômica, contribuíram para a Reforma fenômenos como o fim do feudalismo, o desenvolvimento do capitalismo e a crescente urbanização. A soma desses fatores contribuíram para o ápice da reforma. FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA A REFORMA POLÍTICO - No plano político surgem as monarquias nacionais, criando conflitos políticos entre autoridades da Igreja Romana e governantes das monarquias europeias. Havia uma interferência da Igreja nas decisões políticas gerando insatisfação, e até mesmo as decisões dentro da igreja eram políticas. A igreja estava tão envolvida com a política que havia abandonado a sua missão. ECONÔMICOS - A Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora ela mesma o fizesse), apesar de defender a simplicidade era a instituição mais rica do mundo. Os novos governantes tinham interesse no enfraquecimento da Igreja. O desejo da nobreza e dos príncipes era de se apossar das riquezas da igreja romana e de ver-se livre da tributação papal. Além disso a igreja enriquecia cobrando pelos benefícios de Deus, favores que só Deus podia dar ao homem, mas que a igreja negociava vergonhosamente. Um exemplo disso foram às indulgências. INDULGÊNCIA – Documento que se adquiria por uma importância em dinheiro e que livrava aquele que a comprasse, da pena do pecado. INTELECTUAL – A invenção da imprensa permite a difusão da bíblia. No contexto do renascimento, alguns humanistas entendem que o acesso à Palavra de Deus deveria ser maior e a interpretação pessoal. O redescobrimento da liberdade intelectual e a busca do saber, levou o homem a: Enxergar horizontes intelectuais mais amplos; Interessar mais pela vida secular do que pela vida religiosa; Questionar a validade dos dogmas da Igreja e a autoridade de seus líderes. Na contramão de tudo isso havia a ignorância do clero: a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina da igreja e demonstrava absoluta falta de preparo para funções religiosas. Renascença - Movimento artístico e científico dos sécs. XV e XVI, que pretendia ser um retorno à Antiguidade Clássica. SOCIAL – O final da Idade Média foi marcado por muitas convulsões políticas, sociais e religiosas. Houve também muitas revoltas camponesas, o declínio do feudalismo, a expansão das cidades e o surgimento do capitalismo. Havia fomes periódicas e o terrível flagelo da peste bubônica ou peste negra (1348). As guerras, epidemias e outros males produziam morte, devastação e desordem, ou seja, a ruptura da vida social e pessoal. O sentimento dominante era de insegurança, ansiedade, melancolia e pessimismo. Havia muita violência, baixa expectativa de vida, profundos contrastes socioeconômicos e um crescente sentimento nacionalista. Havia também muita insatisfação, tanto dos governantes como do povo, em relação à Igreja, principalmente ao alto clero e a Roma. Na área espiritual, havia insegurança e ansiedade acerca da salvação em virtude de uma religiosidade baseada em obras, também chamada de religiosidade contábil ou “matemática da salvação” (débitos = pecados; créditos = boas obras). O século 16 passou por uma grande mudança na estrutura da sociedade, e a igreja não se adaptava a ela. TRABALHO SERVIL X TRABALHO ASSALARIADO - [Feudalismo x capitalismo] MORAL – No plano moral, a situação de inúmeros membros da Igreja também era lastimável, sendo o objeto de várias críticas. Multiplicavam-se os casos de sacerdotes envolvidos em escândalos amorosos, de monges que viviam bêbados como vagabundos e de bispos que somente acumulavam riquezas pessoais, vendiam os sacramentos e pouco se importavam com a religião. O povo estava abandonado Moralmente, a Igreja estava em decadência: preocupava-se mais com as questões políticas e econômicas do que com as questões religiosas. Para aumentar ainda mais suas riquezas, a Igreja recorria a qualquer subterfúgio, como, por exemplo, a venda de cargos eclesiásticos, venda de relíquias e, principalmente, a venda das famosas indulgências, que foram a causa imediata da crítica de Lutero. O papado garantia que cada cristão pecador poderia comprar o perdão da Igreja. SIMONIA - é a venda de favores divinos, bençãos, cargos eclesiásticos, prosperidade material, bens espirituais, coisas sagradas, objetos ungidos, etc. em troca de dinheiro SINECURA - (do latim sine, sem e cura, cuidado) é um tipo de emprego ou função, quase sempre em cargo público, e que praticamente não requer responsabilidade, trabalho ou serviço ativo. Historicamente, as sinecuras servem como instrumento de poder dos governantes, que as concedem em troca de favores políticos. Neste sentido, vincula-se também à prática do nepotismo. TEOLÓGICO – Os desvios doutrinários foram o estopim da reforma protestante. A igreja do século 16 havia se distanciado profundamente dos princípios essenciais da igreja primitiva. É correto afirmar que a igreja havia apostado da fé de tal maneira que estava irreconhecível em comparação com a igreja dos apóstolos. Entre alguns dos desvios doutrinários estão: Reza pelos mortos (310), Instituição da missa (394), Culto a virgem Maria (431), Doutrina do purgatório (503), Instituição papal (606), Dogma da infalibilidade da igreja (1076), etc... As verdades (doutrinas) e práticas bíblicas haviam sido esquecidas ou distorcidas pela Igreja Medieval. PURGATÓRIO - Na teologia católica, o purgatório é um lugar para onde uma alma cristã vai depois da morte, a fim de ser purificada dos pecados que não foram completamente pagos durante a vida. INQUISIÇÃO – Tribunal do Santo ofício [hoje: Sagrada congregação para doutrina da fé]. TODOS ESSES FATORES CONTRIBUÍRAM, MAS O FATOR TEOLÓGICO FOI DETERMINANTE PARA DESENCADEAR A REFORMA PROTESTANTE, PODEMOS DIZER QUE FOI O ESTOPIM DA REFORMA. Ela teve inicio em 31 de outubro de 1517, com a fixação das 95 teses por Martinho Lutero, na porta da Igreja de Witemberg, na Alemanha, opondo-se a várias práticas e ensinos da Igreja do seu tempo. As 95 teses de Martinho Lutero, partiram de 5 fundamentos essenciais para o cristianismo, fundamentos esses que não foram criados na reforma, antes já existiam antes da reforma, apenas foram esquecidos pela igreja medieval. Coube a Reforma Protestante relembrar esses fundamentos que são o alicerce de toda vida cristã. São eles: Somente a fé, Somente a graça, Somente Cristo, Somente as Escrituras, Somente a Deus glória. SOMENTE A FÉ Na carta de Paulo aos romanos [Rm 3:28] - Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. Em romanos [Rm 4:8], eles diz assim: Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado A FÉ EM JESUS JUSTIFICA O HOMEM, Na Epístola aos Romanos, capítulos 3 e 4, Paulo ensina que não há outro meio pelo qual o homem alcance a Justificação senão pela fé em Cristo. A justificação é mais do que perdão. O perdão remove a condenação do pecado; a justificação nos declara justos, como se nunca houvéssemos pecado contra Deus. O Monge Augustiniano Martinho Lutero, vivia um grande conflito dentro de sua alma, já havia tentado tudo pra alcançar a justiça de Deus e a santificação: dormir no chão, jejuar, penitência, confissão, e certa vez até subiu uma escadaria da cidade de Roma em oração, mas ainda assim a sua alma não encontrava a paz, até que estudando a carta de Paulo aos romanos, ele entendeu claramente a doutrina da justificação pela fé. A partir dessa compreensão foi que ele deu o início a reforma. A Igreja Medieval torcia o conceito de Justificação, da mesma maneira que a igreja contemporânea faz. É preciso dizer que as boas obras não são condição para Justificação, mas são as evidencia da justificação pela fé em cristo Jesus. SOMENTE A GRAÇA A GRAÇA É DE GRAÇA, ela não pode ser comprada, não pode ser vendida, não pode ser negociada, não depende posição social, de placa denominacional, não é dada por mérito humano e nem por obras humanas, é uma dádiva exclusivamente Divina. Bem a única coisa que precisamos saber acerca da Graça de Deus, é que não há nada de maravilho em nós ou em nossas obras através do qual possamos apontar para nós ou para nossas obras e reivindicar com isso a salvação. A GRAÇA É SIMPLIMENTE DE GRAÇA, e nós somos o alvo da GRAÇA DE DEUS Da mesma maneira que a igreja medieval torcia o conceito da Fé, também torcia o conceito da Graça. A GRAÇA DE DEUS É TRANSFORMADORA, é justamente isso que os adeptos da teologia liberal não entendem, “Quando a homem é alcançado pela graças de Deus, ele tem sua vida transformada”. O resultado da GRAÇA é uma vida transformada, Paulo a Igreja de Roma diz (Rm 6:1): Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?. Aos coríntios ele diz (2co 5:17): “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”, Paulo bem podia dizer isso, criado aos pés de Gamaliéu, hebreu de hebreus, quanto a lei fariseu, quanto a justiça que há na lei irrepreensível, perseguidor da igreja de Cristo, consentiu com a morte de Estevão. Ele quando encontrou com Jesus no caminho de Damasco nunca mais foi o mesmo homem, deixou de ser o Saulo perseguidor para ser perseguido, aquele que causava sofrimento é agora aquele que estava disposto a sofrer pelo evangelho e se tornou então em o grande apóstolo dos gentios, por isso ele escreve aos gálatas dizendo (Gl 6:17): Daqui em diante ninguém me moleste; porque eu trago no meu corpo as marcas de Jesus. Agostinho realça a doutrina da graça divina: “A graça de Deus não encontra homens aptos para a salvação, mas torna-os aptos a recebê-la”. Nesta admirável definição, temos a essência do que é e do que representa a graça de Deus. SOMENTE CRISTO Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e o homem, nenhuma instituição ou mesmo outro homem pode fazer essa mediação. No evangelho de João [Jo 14:6], Jesus declara: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Em Atos dos Apóstolos [At 4:12], Pedro cheio do Espírito Santo diz: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. O credo da igreja medieval dizia que fora dela não havia salvação. [IV Concílio de Latrão (1215), infalível, Canon I: ...Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém é salvo...] Mas a salvação é obtida somente em nome de Jesus. Na Teologia a doutrina da salvação é chamada de Soteriologia, Na língua original do Novo Testamento, a palavra SOTERIA, além de salvação, traz as seguintes significações: “libertação de um perigo eminente. Livramento do poder e da maldição do pecado. Restituição do homem à plena comunhão com Deus” Ela ocupa-se do estudo do plano salvífico (Ef 1.3-14), da obra de Cristo (Rm 3.24-26), e da aplicação da salvação ao homem (Ef 2.8-10), de acordo com a Escritura. Na liturgia do culto moderno já não há mais espaço pra essa doutrina, a ênfase do culto moderno é prosperidade, milagres. É uma mensagem na maioria das vezes centrada no homem. O tema do bom pregador é Cristo. SOMENTE AS ESCRITURAS No evangelho de João (Jo 5:39), Jesus diz assim : Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; A Bíblia Sagrada é o manual supremo e absoluto de fé e pratica do cristão, não é possível uma vida cristã absoluta sem o conhecimento dela. A igreja medieval colocava a sua tradição em pé de igualdade com a Bíblia Sagrada, como se essa tradição fosse a própria palavra de Deus. O termo Sola Scriptura, ou somente a Bíblia, é uma frase curta que representa uma simples verdade, a saber, que existe e possuímos somente uma revelação especial de Deus e ela constitui as Escrituras (a Bíblia, a Palavra escrita). Nem a tradição, nem outras escrituras “livros seculares, religiosos, históricos, teológicos”, nem qualquer outra experiência seja ela mística, ou mesmo revelação “Profecia”, podem reivindicar para si autoridade igual a da Bíblia Sagrada, [A Bíblia Sagrada é única, Singular, só ela é a Verdade Absoluta de Deus para o homem]. Agora, Deus sempre se revelou e se revela ao homem através da sua criação, independente das Escrituras. Isso é chamado na teologia de revelação geral ou natural, Paulo escrevendo aos romanos [Rm 1:19,20] diz: Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhe manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, PARA QUE ELES FIQUEM INESCUSÁVEIS. Portanto o conhecimento de Deus é INATO ao homem (ou seja nasce com o ser humano). Calvino diz que todo homem nasce com a semente da religião plantada em seu coração (SEMEM RELIGIONIS), e o senso de divindade também plantada no coração (SENSUS DIVINATIS). Por isso a ideia de Deus sempre foi uma crença de toda a raça humana. Mas é preciso AFIRMAR SEMPRE que só através da REVELAÇÃO ESPECIAL “AS ESCRITURAS SAGRADAS”, que o homem toma consciência do Plano de Salvação, da Vontade de Deus, e da Obra Expiatória de Cristo. GLÓRIA SOMENTE A DEUS Nós vivemos para glória de Deus, pregamos para glória de Deus, Louvamos para glória de Deus, tudo que fazermos deve ser para a glória de Deus. Romanos [11:36] - Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. Soli Deo gloria (Do Latim: Glória somente a Deus) é o princípio segundo o qual toda a glória é devida a Deus por si só, uma vez que salvação é efetuada exclusivamente através de sua vontade e ação. Não só o dom da expiação de Jesus na cruz, mas também o dom da fé, criada no coração do crente pelo Espírito Santo. O lideres da igreja medieval desejavam tomar para si a Glória que pertence unicamente a Deus, reivindicavam adoração como Deus, declaravam-se infalíveis como Deus, e autores da Salvação como Deus. Viver para glória de Deus é reconhecer a sua Soberania, e cumprir integralmente a sua vontade. Há dois textos da Bíblia Sagrada que podem nos ajudar a compreender isso: [ Daniel 4:34] - Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Nabucodonosor mostrou notável arrogância. Enquanto observava o palácio e suas circunvizinhanças, gabou-se e deleitou-se com seu poder e majestade. Naquele momento o juízo de Deus caiu sobre ele, e o rei perdeu o juízo durante “sete tempos”, viveu como animal e foi expulso de entre os homens [Dn 4:32], (Nota Bíblia da Mulher, pag 1060), até que foi restituído por Deus ao seu lugar e ele reconheceu que toda glória pertence a Deus. [Jo 17:4] - Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. Jesus disse que tinha completado a missão que o pai lhe confiou. O Pai havido sido glorificado, pois Jesus cumpriu o plano, e agora, a glória do céu o aguardava. (Nota Bíblia da Mulher, pag 1338) Toda Glória pertence a Deus, e ELE não a divide com ninguém. A mensagem proclamada pela Reforma continua sendo pertinente aos nossos dias. Da mesma forma como as Escrituras são sempre atuais e representam a vontade de Deus ao homem. Em todas as ocasiões, a Reforma, com suas mensagens extraídas e baseadas nas Escrituras, transborda em atualidade para a cena contemporânea da Igreja Cristã no mundo. ALGUMAS REFERÊNCIAS. Bíblia de Estudo Pentecostal [tradução João Ferreira de Almeida] Bíblia de Estudo DAKE [tradução João Ferreira de Almeida] Bíblia da Mulher [tradução João Ferreira de Almeida] estudantesdabiblia.br/ mackenzie.br/6926.html Apostila do IBEL “Instituto Bíblico Eduardo Lane. “A mensagem da Reforma para nossos dias”. pt.wikipedia.org palavraprudente.br dinholima.nounidades.net/index.php?pagina=1929626806_16 inteligentesite.br/modelos/modelo51/subconteudo.asp? ID=26 1&I DSUBLI NK=1052
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 22:58:41 +0000

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