A Nova Cavalaria Templária Muitos portugueses nasceram à - TopicsExpress



          

A Nova Cavalaria Templária Muitos portugueses nasceram à sombra de um castelo. Não foram poucos os que em criança vibraram com a história fantástica de Portugal. Muitos sonharam com cavaleiros de cruz pátea ao peito a dilatar fronteiras e a desbravar o desconhecido, outros houve que vestiram a pele de cavaleiros com elmo, escudo e espada a combater dragões virtuais a fim de salvarem donzelas fracas e desprotegidas. Pelo que a cavalaria medieval e em particular, a cavalaria Templária, desempenha ainda hoje um papel muito importante no imaginário português e, é muito querida aos portugueses, como testemunham as muitas investiduras e consagrações de cavaleiros e damas. Aliás, um imaginário terapêutico para as vicissitudes de um País de poucos recursos e muita história, dado que propõe um herói corajoso e forte que realiza feitos extraordinários e enfrenta todos os males. Assim, os portugueses habituaram-se a esperar do cavaleiro Templário a vitória certa no combate contra um monstro ameaçador, seja ele o tal dragão que ataca as donzelas indefesas, ou o gigante de um só olho que ameaça populações indefesas, ou outra coisa medonha qualquer que venha a ameaçar comunidades inteiras. Na verdade, seja qual for a ameaça, a vitória do cavaleiro Templário tem por efeito libertar uma comunidade das exigências do monstro que a ameaça e que a tiraniza, tenha este a forma da corrupção, do obscurantismo, da mediania, do cinismo ou até, da indiferença ao próximo. Seja qual for a circunstância ou o motivo do combate a travar pelo cavaleiro Templário, ele acreditará sempre na divindade que reveste a natureza do Homem. Pelo que tudo fará para defender essa santidade e o deus que nele habita, o que prova a sua nobreza de carácter e os sentimentos que o vinculam a um profundo respeito pelos valores morais e cívicos. Aliás, resquícios das nobres virtudes da cavalaria medieval, onde a lealdade, a rectidão, a valentia, e o sentido de honra e de caridade eram qualidades de denominador comum e que hoje se exigem a qualquer homem de honra, livre e de bons costumes. O cavaleiro Templário é fiel a si mesmo, aos seus compromissos e a todos aqueles que nele confiam para a defesa dos caminhos que conduzem à Jerusalém Celeste, descrita pelo profeta Ezequiel e posteriormente por João no livro do Apocalipse. Há muito que o cavaleiro Templário deixou o seu cavalo, o escudo e a espada como arma, para se armar com o conhecimento obtido através do estudo, da experiência empírica e da pesquisa exaustiva, a fim de conhecer tudo o que o rodeia, e que do seu mundo faz parte, para deste modo melhor vencer o vício, a tirania e a desumanidade que ainda impera no mundo. Assim, sejam eles assuntos profanos que interferem diretamente na sociedade em que o cavaleiro se integra, ou sejam eles assuntos relacionados com a espiritualização e a metafisica, o cavaleiro Templário não hexita em procurar o conhecimento nas ciências ditas “aceites”, ou nas ciências chamadas “ocultas” para melhor se armar para o combate. Contudo, quer encontre a resposta numa ciência quer na outra, o cavaleiro balizará a sua decisão com a beleza e com a arte, a fim de contribuir para a construção de um mundo perfeito e belo. Mas, principalmente, o cavaleiro Templário moldará o seu ser nos mais profundos e nobres valores humanos e espirituais, uma vez que são estes valores que o guiarão no combate para livrar o mundo das trevas da ignorância. Pelo que para cumprir a sua missão de purificação, o cavaleiro Templário procurará ser sempre uma fonte de luz, capaz de criar novas fontes de luz. Oliveira Pereira – Grande Chanceler do Grande Priorado de Portugal da OSMTH
Posted on: Mon, 14 Oct 2013 23:36:48 +0000

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