A REPÚBLICA SINDICALISTA A característica básica do processo - TopicsExpress



          

A REPÚBLICA SINDICALISTA A característica básica do processo sindicalista é que só há dois lados: os “contra” e os “a favor”. “A favor” são aliados incondicionais que abrem mão de suas prerrogativas de reavaliar cenários e estratégias, e obedecem mecanicamente aos planos de ação das instâncias que decidem e comandam. Os “contra” são todos os outros, que ostensivamente ou por omissão não se alinham com as reivindicações dos ativistas. Esses devem ser combatidos e excluídos de qualquer participação no processo decisório, porque suas posturas “revisionistas” diminuem a força dos movimentos ditos populares. Aspecto crítico do processo sindicalista é a ausência de qualquer compromisso com qualidade, produtividade e competitividade, pois considera o Sistema Produtivo um ente “demoníaco” cuja única razão de existir seria explorar o trabalhador. A consequência desse maniqueísmo é um conflito sem quartel em que só um lado, o Sistema Produtivo, tem o que perder. Os objetivos das táticas de mobilização são de provocar o maior impacto possível aos “inimigos” mesmo pondo em risco a própria subsistência das Empresas ou Setores, com prejuízos para todos, inclusive para seus promotores. Nos últimos cinquenta anos o Sistema Produtivo tem se adaptado às imposições dos sindicalistas, uma pouco pela efetiva existência de margem para a melhoria das retribuições ao fator trabalho, mas principalmente pela elasticidade da procura, que se ajusta às majorações de preço, até certo ponto. Atualmente, e com a ampliação das liberdades de associação e manifestação, o Processo Sindicalista de Pressão Social é um fator de fortíssimo impacto na restrição ao Desenvolvimento das Organizações de todos os setores, especialmente daquelas de menor poderio tecnológico e que atuam em segmentos de altas exigências e dependência do Fator Humano, como Governos e Serviços Públicos de todos os níveis, por exemplo. E não é porque impõem tratamento mais vantajoso aos seus colaboradores, mas porque fustigam e emperram as Administrações, contestam a Autoridade de Gestores Legítimos, e diluem as responsabilidades pela produtividade e eficácia das atividades nas Organizações. No Brasil, de um modo geral, e em Cruz Alta, especificamente, já temos o pior que se pode esperar de uma República Sindicalista: Segmentos – minorias – inconscientes das verdadeiras questões a serem trabalhadas, contestam oportunísticamente e sem qualquer critério de oportunidade ou prioridade, qualquer acontecimento que possa lhes proporcionar exposição no ambiente social, e participação no debate irresponsável e sem finalidade. Debate esse que infelizmente não pode ser considerado inconsequente, porque dissolve energias essenciais para as edificações necessárias num ambiente de tão grandes exigências econômicas, tecnológicas e institucionais. A insânia sindicalista já acabou com a competitividade da Indústria Automobilística Americana, e com a cidade de Detroit. Vamos acordar gente?
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 14:49:38 +0000

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