A Revolta de Atlas - Ayn Rand, vol. 1 - 4 primeiros - TopicsExpress



          

A Revolta de Atlas - Ayn Rand, vol. 1 - 4 primeiros capítulos: Trata da decadente sociedade americana. Todos os serviços são ineficientes, tudo atrasa e vem com defeitos. Talvez tenha alguma relação com o fato de que ninguém, principalmente os líderes (das empresas) queira assumir alguma responsabilidade. Todos têm medo e vagam sem objetivos, sem nenhum sentido. O pior, quase insuportável, é que os poucos "Atlas" - indivíduos que fazem seu trabalho com eficiência - são vistos como pessoas egoístas, que só pensam em dinheiro. Os outros pensam que os Atlas têm o dever de ajudar quem não é competente, graças a um obscuro "dever para com a Humanidade". É como se o sucesso dos Atlas - fruto do seu trabalho, não de fraude, roubos ou coerção - fosse um pecado, algo que prejudica a todos. Você não pode ser bem sucedido sem roubar o próximo. Além disso, os invejosos fazem de tudo para travar o trabalho dos Atlas. Usando o poder da lei (do Estado) - eliminaram a "concorrência predatória" entre as companhias de trem, alegando que o setor ferroviário deve pensar em si como um todo, e se unir contra um "inimigo comum" ao invés de disputar entre si. Nesse ambiente onde a inveja e a incompetência sufocam o trabalho dos eficientes, os poucos Atlas que ainda lutam começam a desaparecer. Misteriosamente. Alguns se aposentam sem motivo, outros abandonam empregos milionários. COMENTÁRIO PESSOAL: As pessoas esquecem que a concorrência é a força-motriz da melhoria das condições de vida da Humanidade. A busca - ainda que egoísta - por lucros oriundos do trabalho proporcionou que não apenas os empreendedores, mas os trabalhadores, desfrutassem das novas tecnologias, técnicas, alimentos e formas de lazer. Todos melhoraram. A "concorrência predatória" só é predatória com o incompetente. A palavra é dura, mas aquele que não consegue atender seus consumidores permanentemente não teve a competência em alinhar os gostos das pessoas e o seu capital. A concorrência elimina os mais ineficientes, permitindo que o capital (não só dinheiro, mas máquinas e mão-de-obra também) usado no negócio perdedor seja redirecionado para negócios que utilizem esse capital de forma eficiente, com menos desperdícios e mais alinhada às vontades do consumidor. Sem falências não há como melhores negócios nascerem, porque eles dependem do capital engessado nos negócios que dão prejuízo. Acabe com a concorrência, e os piores produtores continuarão lá, queimando recursos e privando os bons produtores de uma oportunidade de lhe atender bem. Livro sensacional. Ícaro de Carvalho Gustavo Boscolo Nogueira da Gama João Guilherme Penteado Luciano Takaki
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 02:34:40 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015