A SEDE DA ALMA “Como o cervo brama pelas correntes das águas, - TopicsExpress



          

A SEDE DA ALMA “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? ” (Sl 42.1, 2) Há tempos em que as correntes das águas cessam, e a estação das águas demora a chegar, e isto costuma mexer com o equilíbrio do sistema ecológico da terra. E o cervo é um pequeno animal, dócil e frágil, e é muito perseguido pelos seus inúmeros predadores naturais. E quando faltam as águas, ele fica à beira daquele rio, esperando a providência divina para tornar a enchê-lo, porque, afastar-se é colocar-se à mercê dos seus inimigos, expor-se à morte iminente. Então, ele brama, alça a sua voz ao céu, em suspiros desesperados pela água que lhe é necessária para a sua sobrevivência. O Salmista sentiu-se em certo momento, no deserto, como um pequeno cervo, tal era a sua fragilidade e e vulnerabilidade diante dos seus inimigos. Mas, a sua sede não era meramente de um pouco de água para saciar a sua sede. O que ele queria era a presença de Deus na sua vida. “Como um cervo que suspira pelas correntes das águas” era um clamor do fundo da alma! A sede era simplesmente o desejo de estar próximo de Deus. Porque a presença de Deus é que traz a paz ao coração, dá uma sensação de tranqüilidade e segurança, mesmo diante de grandes problemas, ou quando precisamos tomar decisões que vão transformar as nossas vidas. A nossa posição, diante das adversidades, é “confiar! Confiar com segurança, com uma fé perfeita como diz: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” (Sl 46.1-3) Imagine alguém que pego em meio a um terremoto (a terra mudando de forma debaixo dos seus pés, abrindo-se para o engolir), ou os montes caindo dentro do mar, (um princípio da física diz que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, ao mesmo tempo. Então provocaria um maremoto sem precedentes e o tragaria); ou, ainda, um rio que depois de uma grande tempestade, torna-se caudaloso e violento, ao ponto que querer devastar tudo que encontra no seu caminho! O salmista suspirava pela presença de Deus, como um cervo por água para matar a sua sede. Os anseios e os desejos do nosso coração, que é a sede da alma, nos dão a sensação inexplicável de que falta algo para nos trazer essa paz e essa tranqüilidade que tanto almejamos; e nos é imprescindível. Como diz, ainda: “Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã.” (Sl 46.4, 5) Este rio representa a presença de Deus, é Ele habitando, no meio de nós, garantindo a nossa segurança. Ainda que tudo e todos se levantem contra você, tenha a mais absoluta certeza que a solução de todos os seus problemas é certa. Portanto, assim diz o Senhor: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus (Sl 46.10) E como Davi, “suspire pela presença de Deus, para sempre, em sua vida! ”Por que te abates, ó minha alma, e por que te perturbas, dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda o louvarei Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença. (Sl 42.5) Que Deus te abençoe e te guarde!!!
Posted on: Sat, 17 Aug 2013 04:08:15 +0000

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