A inteligência revolucionária deve ser a nossa maior arma, uma inteligência dialética e reflexiva, para avançarmos na luta contra a opressão imposta por este Estado burguês e seus agentes nacionais ou internacionais. Muito tem se falado, mas pouco temos conquistado nestas últimas semanas, mesmo no campo teórico, pois pouco ou quase nada se falou do setor privado, principal responsável pelo desmonte e precarização do setor público. Sabemos que o monstro a ser enfrentado é como uma Hidra, portanto a unificação dos movimentos sociais e de setores da esquerda radical devem se tornar um imperativo, digo esquerda radical, principalmente, por acreditarmos que a antítese a tese neo-liberal deve ser a mais contundente possível. A revolução socialista e internacionalista deve ser o objetivo final, entretanto, não devemos ser levianos ou presunçosos a ponto de não buscarmos mudanças progressivas dentro das condições que nos são postas. Mas cabe frisar que a luta não deve, por hipótese alguma, se afunilar nessas pautas de luta. A luta de classes é como um braço de ferro, se baixarmos a guarda a direta avança. Outro ponto a ser discutido é a participação da população negra e pobre neste processo, uma vez que os mais precarizados são esses, a ponto de não terem condições, teóricas e materiais, para encabeçar a luta, mas estes são solidários a causa e mesmo que não estejam na concretude do enfrentamento, estão no plano de vibrações positivas, de uma forma ou de outra, apoiam a luta. Mesmo porque, existe uma vanguarda africana em todas estas manifestações de rua, isso é perceptível.
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 23:23:27 +0000
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