A parceria entre a Caixa Econômica e a Prefeitura de Feira de - TopicsExpress



          

A parceria entre a Caixa Econômica e a Prefeitura de Feira de Santana, está sendo encarada nos bastidores da política por governistas como uma manobra política para eleições de 2014. A partir de agora, o banco será o responsável por exercer o pagamento dos servidores da cidade em troca de um pagamento de R$ 13 milhões distriubuído em cinco anos. Porém, a viabilização deste acordo teria sido em troca de apoio para as eleições estaduais ano que vem. No centro das supostas negociações estão o DEM e PMDB, dois partidos da Oposição ao governo Wagner que ainda acertam os ponteiros para marchar juntos em 2014. Para poder assegurar que o prefeito da cidade, José Ronaldo (DEM), fortaleça uma eventual candidatura do PMDB, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, entrou no circuito para beneficiar a prefeitura. Para auxiliar a "ponte" entre Brasília e Feira, o deputado federal Colbert Martins (PMDB) teria participado das conversas até o martelo ser batido. A licitação para o novo contrato contava com altos preços, mas para vencer a concorrência a Caixa tratou de majorar consideravelmente as verbas em ordem de impedir que houvesse interferência externa dos adversários. Antes da Caixa entrar no circuito, concorriam pela conta de Feira de Santana os bancos Bradesco e Itaú. O último, atual banco da prefeitura, propôs renovar contrado por uma verba de R$ 6 milhões. Por sua vez, o Bradesco cobriu a proposta com R$ 9 mi. Porém, para não dar chance de haver estrago no acordo, a Caixa topou oferecer R$ 13 mi ao longo de cinco anos. O acerto teria sido pensado por Geddel, enquanto o "preposto" entre a capital e a Princesa do Sertão teria sido Colbert. Após reuniões com o presidente estadual do PMDB, o parlamentar ia a Feira e tratava de costurar a possibilidade com o prefeito. No futuro, a contrapartida política seria a atuação de José Ronaldo como um dos "fiadores" da candidatura de Geddel ao Governo do Estado, que atualmente tem perdido força interna por conta da pontuação que demistas como paulo Souto e ACM Neto alcançam em pesquisas de opinião. De grande influência no interior, Ronaldo é um dos demistas que ainda não assumiu a disputa do ano que vem como prioridade partidária, apesar de ser muito assediado para tal desde o início de seu mandato.
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 12:38:46 +0000

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