A seqüência do famoso comercial, lançada em 2007, e chamada de - TopicsExpress



          

A seqüência do famoso comercial, lançada em 2007, e chamada de “Happiness Factory: The Movie”, é ainda melhor. Mais do que apenas um comercial, o filme de 3 minutos e meio de duração, é na prática um curta-metragem animado, exemplo perfeito de branded entertainment. A lançamento aconteceu com ares de espetáculo no Second Life, como se fosse mesmo uma pré-estréia de cinema, com direito a presença da cantora Avril Lavigne. O filme amplia o mundo mágico apresentado no comercial anterior, mostrando que tudo estava correndo tranqüilamente dentro do universo da máquina de COCA-COLA, até que um dia faltou refrigerante. Começa então uma corrida para conseguir atender o pedido de quem inseriu a moeda. Os slogans A primeira propaganda veiculada no The Atlanta Journal, três semanas após o produto ser inventado, anunciava: “COCA-COLA. Deliciosa! Refrescante! Fantástica! Revigorante! O Novo Refrigerante Gaseificado contendo as propriedades da maravilhosa planta, a Coca, e a famosa noz, a Cola”. Depois foram criados mais de 30 slogans, alguns inesquecíveis como: 1886: Drink Coca-Cola. (Beba COCA-COLA) 1904: Delicious and Refreshing. (Deliciosa e Refrescante) 1911: Real satisfaction in every glass. (Satisfação real em cada garrafa) 1929: The Pause that Refreshes. (A pausa que refresca) 1956: Coca-Cola, Making Good Things Taste Better. (COCA-COLA, fazendo coisas boas com melhor sabor) 1969: It’s the Real Thing. (É a coisa real) 1976: Coke Adds Life. (COCA-COLA dá vida) 1979: Have a Coke and a Smile. (Tenha uma Coca e um sorriso) 1982: Coke Is It. (COCA-COLA é isso aí) 1986: Catch the wave”. (Pegue a onda) 1993: Taste it all. 1993: Always Coca-Cola. (Sempre COCA-COLA) 2000: Coca-Cola Enjoy. 2001: Life Tastes Good. 2005: Make It Real. (Torne isso real) 2006: The Coke Side of Life. (O lado COCA-COLA da vida) [IMG] No Brasil a marca utilizou alguns slogans marcantes como “Gostoso é viver”, “Emoção pra valer”, “Isso é que é”, entre outros muitos. [IMG] O gênio por trás da marca Existem coisas no mundo que soam como um contra-censo. Imagine um executivo cubano o principal responsável por transformar a marca COCA-COLA, talvez o maior símbolo americano mundo, na gigante que é hoje. Pois, foi exatamente isso que aconteceu. Roberto Crispulo Goizueta nasceu no dia 18 de novembro de 1931 na cidade de Havana em Cuba, descendente de uma rica família de usineiros. Foi educado em uma escola tradicional de jesuítas para ser um administrador da iniciativa privada. Depois de formar-se em engenharia química na tradicional universidade americana de Yale, retornou ao seu país, onde começou a trabalhar na COCA-COLA em 1954. Quando saiu de Cuba, fugindo do regime de Fidel Castro, em 1960, tinha apenas US$ 200 no bolso e um lote de 100 ações da COCA-COLA depositadas em um banco nova-iorquino. Começava então uma história de sucesso. Radicado nos Estados Unidos, chegou à presidência da COCA-COLA em 1981. A empresa estava um verdadeiro caos: disputava um braço-de-ferro com a rival Pepsi, que controlava a categoria-chave das vendas em supermercados; uma norma vigente na empresa impedia de pedir dinheiro emprestado, o que restringia a capacidade da marca em investir nas suas operações. Porém, apesar das dificuldades, durante sua liderança a empresa mudou sua estratégia concentrando-se mais nos canais de distribuição e pontos de vendas. O produto estava por todos lados ao mesmo tempo: nas universidades, estações de metrô, aeroportos, museus, centros de reunião, etc. Uma frase sintetiza aquela estratégia: “Pepsi?, desculpe, só temos Coca”. Entre seus feitos estão: a consolidação da marca COCA-COLA mundialmente, a expansão das operações da empresa (triplicou a sua dimensão, controlando metade do mercado mundial de refrigerantes) e o lançamento da Diet Coke, que contribuíram para que o valor de mercado da empresa saltasse de US$ 4.3 bilhões, em 1981, para US$ 180 bilhões, em 1997. O espetacular desempenho deu origem a um fenômeno típico de empresas bem-sucedidas: transformou Goizueta numa espécie de lenda, dotada, aos olhos de funcionários e acionistas, de características dogmáticas similares à infalibilidade Papal. Apesar do sucesso, é acusado de ter falhado ao não formar e indicar seu sucessor. O mito faleceu em 18 de outubro de 1997, aos 65 anos, vítima de um câncer no pulmão, e a COCA-COLA ingressou em um período de grande instabilidade gerencial: três presidentes nos oito anos seguintes. Em seu funeral, entre outras inúmeras personalidades, estava Roger Enrico, homem forte da eterna rival Pepsi. Depois da missa, a Orquestra Sinfônica de Atlanta tocou a Fuga em G de Bach. Depois, surgiu outra música familiar, a melodia de um anúncio da COCA-COLA. Os dados ● Origem: Estados Unidos ● Lançamento: 8 de maio de 1886 ● Inventor: Dr. John Styth Pemberton ● Sede mundial: Atlanta, Georgia ● Proprietário da marca: The Coca-Cola Company ● Capital aberto: Sim (1919) ● Chairman & CEO: E. Neville Isdell ● Presidente: Muhtar Kent ● Faturamento: US$ 28.9 bilhões (2007) ● Lucro: US$ 5.98 bilhões (2007) ● Valor de mercado: US$ 111.2 bilhões (2007) ● Valor da marca: US$ 65.3 bilhões (2007) ● Presença global: + 200 países ● Presença no Brasil: Sim ● Maiores mercados: Estados Unidos, México e Brasil ● Funcionários: 71.000 ● Consumo: 1.4 bilhões de copos diariamente ● Segmento: Refrigerantes de cola ● Principais produtos: Coca-Cola Classic, Diet Coke, Coca-Cola Zero, Cherry Coke, Coca-Cola Light Lemon, Diet Coke Plus ● Ícones: Cores vermelha e branca, onda, garrafa Contour, palavra Coke e Papai-Noel ● Slogan: The Coke Side of Life. ● Website: coca-cola O valor Segundo a consultoria britânica InterBrand, somente a marca COCA-COLA está avaliada em US$ 65.3 bilhões, ocupando a posição de número 1 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 94 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano). [IMG] A marca no Brasil Sua entrada no país é histórica: chega em 1942, em um esforço de guerra determinado por Robert Woodruff, presidente da Coca-Cola Company na época. Durante a II Guerra Mundial, ele assegurou aos soldados norte-americanos que, onde quer que estivessem, poderiam tomar uma COCA-COLA gelada pelo mesmo preço - 5 cents - e com o mesmo sabor inigualável. Foi assim que a marca desembarcou em Recife (Pernambuco). Para matar a sede e a saudades dos pracinhas, o refrigerante é produzido inicialmente pela Fábrica de Água Mineral Santa Clara, em Recife, até serem instaladas mini fábricas naquela cidade e em Natal. Na realidade, as mini fábricas eram apenas kits com os equipamentos básicos para a produção do refrigerante. A primeira fábrica brasileira de verdade, foi instalada na então capital, Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão. Em 1943, a COCA-COLA Brasil abre em São Paulo sua primeira filial no país. Dois anos mais tarde é inaugurada a segunda fábrica carioca, também em São Cristóvão, mas com uma novidade: uma máquina Liquid 40, capaz de produzir 150 garrafas por minuto. Com a COCA-COLA, pouco a pouco os brasileiros adquirem o hábito de tomar bebidas geladas. O início da década de 50 é marcado pela criação do slogan “Isto faz um bem”, que foi tema da COCA-COLA no Brasil por 14 anos. A marca é um sucesso inegável no país e torna-se bebida preferida nas festas dos anos 50 e 60. Em 1959 na cidade de São Paulo acontece um evento marcante para a COCA-COLA no Brasil: para implantar o conceito de vasilhame em casa e a venda a domicílio, um grupo de simpáticas jovens percorre as casas e promove a degustação da bebida. Com os vasilhames em casa, fica mais fácil ter sempre à mesa uma COCA-COLA, novidade que conquistou em definitivo as donas de casa. Era a COCA-COLA família que chegava. Os anos 70 chegam com uma grande inovação: as máquinas post-mix oferecem ao consumidor a COCA-COLA fresquinha, feita na hora, servida em copos. Já no final da década de 70, com a campanha “Coca-Cola dá mais vida”, o refrigerante é associado aos bons momentos da vida. E a empresa prepara o caminho para tornar isso uma realidade inegável. Em 1981, lança o refrigerante em lata, a primeira de uma série de iniciativas pioneiras da empresa no país. Em 1988, inunda o mercado brasileiro com várias novidades. Primeiro, as embalagens one way. Depois, a tampa de rosca, que permite guardar os refrigerantes deitados na geladeira. Uma vantagem aparentemente pequena mas que, na verdade, abriu espaço para o lançamento de outras embalagens maiores, que dificilmente poderiam ser acondicionadas em pé nos refrigeradores convencionais. Já embalada por um novo slogan “Emoção pra valer”, a COCA-COLA não pára de surpreender os consumidores. Inicia a década de 90 colocando no mercado a Big Coke (dois litros) e a embalagem 1,25L. Em junho de 90 lança a lata de alumínio 100% reciclável para toda a sua linha de produtos. Mas a determinação de atender sempre melhor os consumidores avança ainda mais. Pouco tempo depois, chega ao mercado a maior revolução em termos de embalagem dos últimos 50 anos: a Superfamília, garrafa plástica retornável de 1,5L que, além de prática, atende às exigências da legislação internacional de proteção ambiental. O Brasil saiu na frente, sendo o terceiro país do mundo a adotar essa embalagem, após a Alemanha e a Holanda. A marca no mundo Hoje, mais de 900 milhões de garrafas ou 1.4 bilhões de copos do refrigerante são vendidas diariamente em mais de 200 países. Somente nos Estados Unidos são vendidas cerca de 40 mil latinhas e garrafas de COCA-COLA por segundo. O Brasil representa o terceiro maior volume de vendas para a COCA-COLA, atrás dos Estados Unidos e do México. A COCA-COLA é a bebida mais vendida na maioria dos países, mas não em todos. Lugares como a Escócia, onde a bebida local Irn Bru é a líder em vendas, e em Québec e Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, onde a Pepsi é a líder do mercado, fogem dessa regra. A COCA-COLA também é menos popular em países do Oriente Médio e Ásia, como os territórios palestinos e a Índia, na maioria devido ao sentimento antiocidental. Você sabia? ● Suas vendas cresceram de nove copos por dia em 1886 para 1.4 bilhão de copos/dia em 2007. ● Em 1998, um estudo realizado no Reino Unido revelou que as pessoas confiavam mais na marca COCA-COLA do que na Família Real. As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 22:57:39 +0000

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