A vida A vida não é excursão irresponsável, nem metáfora da - TopicsExpress



          

A vida A vida não é excursão irresponsável, nem metáfora da realidade, mas terna oportunidade para a personalidade melhorar, visando lucificar a individualidade. Nascemos com missão evolutiva, não nos cabendo esmorecer perante a vivência, por leniência do corpo, da vida em sua realidade. Nascemos, sós, enquanto matéria. Não por acaso, em função da evolução do pensar humano, aflorou e evolui sempre o conceito do gregário em nós, visando a complementação de um, no todo, e do todo no um. Ao contrário do que muitos imaginam, acreditamos que Deus não pede abraços hipócritas entre personalidades anacrônicas, mas, que antes, no outro, analisemo-nos, vendo-lhe as qualidades que nos farão crescer enquanto individualidade. Posto não sermos completos, seremos, querendo ou não, cedo ou tarde, complementos uns dos outros. Igualmente, a vivência da vida real não nos cobra algo que não daremos conta; cobra-nos amor, respeito, ética, discernimento, pensamento reto e amor ao próximo, assim como por nós mesmos. Esquecer que ela não nos pertence é erro comum. Somos mestres em roubar-lhe recursos, esquecendo-nos que deles não podemos livremente dispor, em atendimento às nossas complicações de ordem psico-morais. Julgamos às vezes, de nossa liberdade, dispor destes recursos, mas ao fazermos, sem análise madura, levamos, ao simulacro da virtude, o nosso livre-arbítrio. Capacitarmo-nos para entender a vida deveria ser nossa prioridade. Não há quem vença a morte sem viver a vida real em pleno equilíbrio e consciência; consciência no sentido da co-responsabilidade do viver integrado ao todo, sem débito na consciência e, equilíbrio para que vejamos os recursos vitais limitados às nossas necessidades, a serem geridos pelos nossos pensamentos em equilíbrio. Calar o pensamento pernicioso é postura homeopática divina que nos ajuda a conduzir a vida com a qualidade necessária, pois quem pensa em paz, alcança a bonança necessária e, caso, contrário, tornar-se candidato sério às repetências reencarnatórias. A vida é plenitude quando vista sobre os padrões éticos do homem de bem, sem rótulo religioso. Demanda conhecimento e vivência constante da ética com responsabilidade. A diversidade enriquece a vida. Antes, motivo de sectarismo, hoje a diversidade, inclusive biologicamente, fortalece a sobrevivência de nossa espécie. Quanto mais diferente, melhor. A alteridade deve ser Lei, não objeto de conveniência. Viver em plenitude pressupõe conjunção de desejos e compreensão de necessidades. O desespero e o não integrar-se são índices a serem a analisados na roda da vida. Misantropias buscando a evolução, esquecendo o universo humano em volta, é plantação egoística e interrupção do progresso. Não falamos aqui daqueles que se isolam para curtas reflexões necessárias. Mas, isolar-se por isolar-se, indispõe o ser ao trabalho na seara divina. O único meio para evolução é o trabalho consciente com o bem estar alheio. Diríeis: Jesus se afastava, às vezes. Mas o mestre o fazia para melhor ensinar, ato contínuo, retornava no caminho, com o vulgo. A revolta contras as provas necessárias também é desnecessária. Convenhamos que nada nesta vida nos caí por acaso. As causas, algumas claras, outras sutis, a maioria inconscientes, ser-nos-ão mostradas um dia. Aguardemos com fé no mais alto. Vivamos a vida com alegria e, se necessário com amargor, pois neste momento, em especial, Jesus ser-nos-á o condutor, nos braços fortes. Paulo Viotti
Posted on: Fri, 28 Jun 2013 22:09:22 +0000

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