ADORAÇÃO OU COMERCIALIZAÇÃO? Parte 3 Fico satisfeito em ver tantas pessoas com a mesma visão que tenho e respeito as opiniões opostas, daquelas que não se manifestaram ou preferem a neutralidade. Mas numa coisa todos hão de concordar: Até há bem pouco tempo atrás, não víamos estas coisas. Tivemos cantores-adoradores verdadeiros que revolucionaram a música evangélica neste país e fizeram a diferença, para a glória de nosso Deus. Feliciano Amaral, Oseias de Paula, Luiz de Carvalho, Josely Scarabelli, Zilanda Valentim, Denise, Enoque e Priscila, Edison e Telma, Jacira, Elines, Sara Araújo, Mara Dalila, Grupo Elo, Novo Alvorecer, Som Maior, enfim, se fosse mencionar todos, a lista seria grande. Muito grande! E olha que tínhamos estilos variados, para todos os gostos e públicos. E uma coisa é certa: o conteúdo era mesmo de glorificar e exaltar a Deus, por Jesus no centro de nossas vidas, não tinham estrelismos e não priorizavam as vendas e não cobravam altos cachês. (O que as igrejas faziam, e acho justo, era dar a passagem) Tanto é, que nenhum destes, são ricos, e alguns, não possuem nem casa própria. Dependeram e dependem de Deus. As canções faziam-nos chorar, havia mais conversões, mais transformações de vidas, mais temor a Deus e os hinos eram mais melódicos, singelos, simples e mais ungidos. Eu reconheço que temos hoje, alguns hinos desse tipo, porque o Espírito Santo não mudou e ainda inspira aqueles que o buscam e não há necessidade de buscar inspiração nas músicas seculares. A questão são esses modismos que assolam o meio evangélico, porque se canta o que se vende. Eu fiz rádio durante 20 anos e eu tinha uma sequencia que amava fazer, que era sobre hinos temáticos. Selecionava todos os hinos que falava de Salvação, Céu, Perdão, Contrição, Arrependimento, Cruz, amor a Cristo, ao próximo, e muitos temas, que o Senhor colocava no meu coração e intercalava com poesias, mensagens que tocavam muitos ouvintes crentes e não-crentes. Hoje, já não daria pra fazer isto, porque os hinos só falam de uma coisa só. Todos cantam a mesma coisa. Sumiram os hinos que falam destes assuntos. As canções de hoje nos alegra, mas poucas nos transportam à presença de DEUS. Nos emociona, mas não fazem reconhecer os pecados. Nos faz gritar e aplaudir, mas não nos impulsiona a glorificar a Jesus... Enfim, o que ouvimos hoje, é adoração ou comercialização? Se a música que você ouve, canta e toca não lhe conduz a Deus, então, jogue-a fora, antes que ela lhe lance no abismo.
Posted on: Tue, 22 Oct 2013 01:24:24 +0000
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