AJUDEM A ESCOLHER O NOVO COLUNISTA DO N.E.D. Substituição no N.E.D. teremos um novo colunista pra escrever a coluna diário de um Estudante, pois nosso colunista anterior já partiu dessa para uma melhor, assim, como vocês é que mandam aqui, quero a ajuda de vocês pra escolher o novo colunista. Vai ser pá! pum! leiam, e digam nos comentários qual colunista vocês querem. No fim do dia o mais votado leva a vaga. TEXTO 1 Olá galera que acompanha o blog jurídico mais divertido do Brasil (ou não). Aqui quem vos fala é (nome omitido), acadêmico (é uma forma mais chique de falar estudante) da 7ª fase de Direito. Fui convocado (mentira, insisti tanto que o Livan ficou com pena eu acho), para escrever o Diário de um Estudante. Espero poder falar um pouquinho da minha rotina trágica e cômica durante a busca do dinheiro conhecimento. Pra começar já lhes adianto que essa semana tenho uma prova de Estágio Supervisionado em Direito II (matação de aula) sobre Direito. Civil e Processual Civil. Sim, é tipo um resumão dessas duas matérias composta por umas 50 páginas de questões da OAB. Em outras palavras temos 4 meses pra aprender o conteúdo de 5 anos. Não sei que método de avaliação é esse, pode ser algo inovador, mas eu ainda acho que é uma baita encheção de linguiça, diga-se de passagem (espero que o Professor não acompanhe o NED). No mais, nem preciso dizer que eu, assim como boa parte da minha turma (se não todos) faremos a prova na cara e na coragem, porquanto ser humanamente impossível conseguir absorver 50 páginas de conteúdo em tão pouco tempo, pois também temos outras matérias pra estudar. E quase ia esquecendo: também tenho um trabalho sobre a Tutela de Urgência no Novo CPC pra entregar e apresentar (quem quiser mandar material tô aceitando). Então pessoal, rezem por mim. Até mais faces. TEXTO 2 Oi!! Então.... Não sei vocês, mas estou justamente naquele momento que você acaba se perguntando o que te levou a fazer Direito. Não foi a minha família, (até mesmo porque se dependessem deles eu seria qualquer coisa, menos advogada) e tão pouco as amizades (meus amigos são uma espécie rara de seres confiantes em algo que nem eles conhecem, só sabem que existem em algum lugar). E foi justamente na aula de Civil 3 enquanto tentava entender a burocracia inerente dos contratos que me dei conta dessa pergunta. 19 horas, cansada depois de um dia inteiro de trabalho, um transito infernal e uma verdadeira caça ao tesouro pra achar estacionamento, o sol rachando graças a esse horárinho lindo de verão, estomago vazio , casa suja e roupa pra lavar na mão, porque não, não tenho máquina. Parecia ser um sacrifício enorme e sem proposito ir á aquela aula. E a cada segundo que passava a pergunta ficava mais latente. Porque estudamos logo isso? Vale esse sacrifício? Um curso que mesmo terminando certinho, você ainda é obrigado a passar em uma prova pra exercer a profissão de advogado? Ou, que pra conseguir uma vaga em um concurso você tem que estudar muito, muito mais do que esses 5 anos. Um curso que tem tanta gente fazendo que você, mesmo que diga não ter medo de concorrência, já se pegou pensando nessa multidão de bacharéis. E fiquei com pena de mim por quase sete segundos, até olhar pro lado e ver uma colega com seu bebe no colo e uma passagem de ônibus na bolsa. Sinceramente, a resposta perfeita ainda não veio na minha cabeça. Só consegui entender, olhando pra ela, que quando se faz algo em que se acredita, o sacrifico com certeza, vale sim a pena. E então percebi que o problema não era o curso e sim a minha falta de confiança na minha capacidade e no que eu posso me tornar. E foi ai que percebi da forma mais fácil e simples, que ter a oportunidade de aprender aquela burocracia dos contratos e escutar a voz rouca do professor era a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo, naquele momento. Beijos e inté!
Posted on: Wed, 30 Oct 2013 15:49:35 +0000
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