ANÁLISE DE ISAIAS 53 Isaías, capítulo cinqüenta e três - TopicsExpress



          

ANÁLISE DE ISAIAS 53 Isaías, capítulo cinqüenta e três (53) A mensagem foi pregada, antes e através de toda a Lei: O braço do Senhor estendido, o mesmo que tirou Israel do Egito, foi revelado na cruz. A mensagem do Evangelho foi pregada silenciosamente entre os homens, na casa de seu povo. Os profetas inquiriam angustiados, mas era um mistério escondido (1 Pe 1:10) Isaías 53:1: Quem terá crido em nossa mensagem, e a quem foi revelado o braço do Senhor Jeová? (Jo 12:38; Rm 10:16) Foi brotando de uma geração incrédula e nasceu a raiz de Jessé; uma geração sobre quem o Espírito Santo quis repousar. Paulo escreve aos filipenses que ele humilhou-se duas vezes, como homem e como servo (Fp 2:5-8). Como um trabalhador comum de Nazaré jamais chamaria atenção dos poderosos. Somente no monte da Transfiguração ele revelou o seu verdadeiro rosto (Mt 17:1-5). Mas os discípulos não o memorizaram e não guardaram aquele referencial. Sem (1) parecer, (2) sem formosura, (3) sem beleza Isaías 53:2: Porque foi brotando como renovo (“infante”) diante dele, como raiz de terra seca. Não tinha parecer nem formosura; e quando olhávamos para ele não víamos nenhuma beleza para que o desejássemos. (Is 11:1; 52:14) Os líderes políticos e religiosos o desprezaram. Como filho de um carpinteiro, ele experimentou o trabalho de um obreiro e foi experimentado nos labores peculiares de um servo comum Isaías 53:3: Foi desprezado e abandonado pelos homens; homem de dores, familiarizado com os sofrimentos (“do trabalho pesado”); como um de quem os homens ocultavam os seus rostos. Era desprezado, e dele não fizemos caso algum. (Is 49:7; Sl 22:6; Mc 9:12; 1 Pe 3:18; Is 53:10; Jo 1:10,11) Ele tomou sobre si (sua alma) as conseqüências do pecado: (1) enfermidades, (2) dores; mas sobre o seu corpo levou a cruz (como Isaque levou a lenha para o altar); mas os homens diziam que ele sofria pelas suas próprias culpas e estava sendo ferido por Deus Isaías 53:4: Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou as nossas dores; no entanto, nós o considerávamos golpeado, ferido por Deus e aflito. (Mt 8:17; Hb 9:28; 1 Pe 2:24) Mas ele estava sendo ferido pelos nossos pecados (causa de tudo) e pelas iniqüidades (os pecados institucionalizados na família ou geração). O castigo que hoje nos traz a paz era o mesmo castigo que estava sobre Adão, mas com a intervenção do Cordeiro este castigo, hoje, nos leva à paz do reino de Deus. Porque ele pagou com a sua vida os nossos pecados e levou sobre si as conseqüências destes Isaías 53:5: mas ele foi ferido por nossas transgressões e moído por nossas iniqüidades, e o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e, por suas chagas, fomos sarados. (1 Pe 2:24; Rm 4:25; 1 Co 15:3) Deixamos o aprisco, o redil, e saímos fugidos do curral. Nenhuma ovelha quis pagar o preço do pecado pelo homem (somente para cobrir os pecados). Até que o Pai enviou o seu Cordeiro (Jo 3:16) para tirar os pecados do mundo. Isaías 53:6: Todos nós nos desgarramos como ovelhas; cada qual tomou o seu próprio caminho. Mas o Senhor Jeová fez recair sobre ele a iniqüidade de todos nós. (Sl 119:176; Mt 9:36; 1 Pe 2:25; Jr 50:6,7; Is 53:11) Diante dos poderes religiosos e civis ele ficou calado. Como cordeiro e como ovelha ele nada quis justificar ou explicar, mesmo sendo um grande advogado, como demonstrou diante da mulher adúltera. Foi ferido pelos homens do sacerdócio e pelos homens de Roma. Não abriu a sua boca Isaías 53:7: Foi ferido e humilhou-se, mas não abriu a sua boca. Como cordeiro que é levado ao matadouro, e como ovelha que emudece diante dos seus tosquiadores, não abriu a sua boca. (At 8:32; Mt 26:63) Foi contado como um bandido, preso e condenado sem direito a nenhuma defesa; seu juízo foi marcado por todo tipo de injustiças (testemunhas falsas, horário e lugares indevidos para o julgamento segundo qualquer lei, não houve acusação oficial e legal, morreu por erro de interpretação da lei e de suas próprias palavras, foi açoitado e por isso deveria ser solto, mas foi morto; sofreu todo tipo de violência no tribunal), e morreu pela transgressão de povo de seu Pai Isaías 53:8: Por meio da opressão e do juízo (“iníquo”) foi arrebatado; quem relatará isto à sua geração? Porque ele foi cortado da terra dos viventes e ferido pela transgressão de meu povo. (Is 53:5,12) Como ele morreu entre os ladrões, deveria ser lançado em uma cova já preparada entre eles; mas com a intervenção de José de Arimatéria, ele foi sepultado em um sepulcro emprestado de um rico. Ele foi o único que emprestou uma sepultura e a devolveu, estando vivo. Somente os pecadores deveriam morrer e serem sepultados, pois o aguilhão da morte é o pecado. Na autópsia de seu corpo não foi achado nenhum rastro de pecado (At 2:26-31), logo, não poderia permanecer nem na sepultura nem no Sheol (“lugar dos mortos”) Isaías 53:9: E dispuseram a sua sepultura entre os ímpios, mas com o rico esteve na sua morte, ainda que nunca cometeu iniqüidade e jamais houve engano na sua boca. (Mt 27:57-60; 1 Pe 2:22) Esta é uma línguagem médica e jurídica, pois através de seu sangue o Pai estava fazendo o antídoto contra o pecado. O Messias sofreu vivo. A sua alma foi oferecida como pagamento do pecado (Lv 25:47-49). Mas o posseiro dos bens em questão (terra, alma e corpo) não poderia ficar com a sua vida, isto é, com o seu sangue retido. Mas o Messias já sabia que, ao oferecer o seu sangue inocente, isto é, ao ter morrido sem pecado, não poderia ser morto legalmente por Satanás; logo ele não tinha obrigação de permanecer no Sheol nem na sepultura sob o seu poder, porque o Messias morreu inocente, e Satanás somente poderia matar aquele que pecasse; mas como o Messias era inocente, o inimigo perdeu o poder de matar e de reter a sua alma em seu poder. Agora ele veria a sua geração passada e futura (isto é, a sua posteridade), e ficaria feliz. Prolongar os seus dias, quer dizer que ele ressuscitaria dentre os mortos para sempre. E a vontade do seu Pai prosperaria, enfim (Jo 3:16) Isaías 53:10: Porém foi da vontade do Senhor Jeová esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma for oferecida em restituição (“expiação”) pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e o propósito do Senhor Jeová prosperará em suas mãos. (Mt 20:28; Mc 10:45; Ef 5:2; Is 53:3-6; 54:3; 46:10) O fruto de seu trabalho, após a sua morte, ressurreição e ascensão lhe daria satisfação, pois são milhares de vidas salvas pelo poder de sua redenção. O livro de Romanos mostra este conhecimento, e revela toda a jurisprudência deste ato: Porque no Tribunal da Fé, (1) quem será contra, (2) quem intentará acusação ou (3) quem intentará condenar a um eleito de Deus? (a) Se Deus é por ele, (b) se é Cristo quem o justifica, (c) se é Cristo quem ressuscitou. (Rm 8:31-34). As iniqüidades não permanecerão conosco, mas serão levadas por ele, mediante a graça, a fé e o sangue; por meio da fé, do arrependimento e da conversão diante daquele que morreu pelos pecadores Isaías 53:11: Ele verá o fruto do trabalho de sua alma e ficará satisfeito; e com o seu conhecimento, o meu Servo Justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles carregará sobre si. (Rm 5:19; Jo 10:14-18; Is 53:5,6) Isto quer dizer que ele assentar-se-á ao lado do Pai, e os seus despojos dividirá com os seus irmãos fiéis, e que ele foi o bode expiatório e o bode emissário; ele, agora, é o intercessor daqueles que pecam e desejam o seu trabalho como advogado-salvador diante do Pai Isaías 53:12: Portanto dar-lhe-ei uma porção entre os grandes, e ele dividirá o despojo com os poderosos, porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os pecadores, havendo carregado o pecado de muitos e intercedido pelos transgressores. (Mc 15:28; Lc 22:37; Rm 8:34; Hb 7:25; Is 52:13; Mt 26:38,39,42; 2 Co 5:21)
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 19:50:57 +0000

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